Antes do início da pandemia de Covid-19, quase metade dos entrevistados das gerações Y e Z relataram na pesquisa Deloitte Global Millennial Survey 2020 que se sentiam estressados o tempo todo, ou na maior parte do tempo. Entre as principais causas de preocupação estavam bem-estar da família, finanças em longo prazo e perspectivas de emprego. É o que mostra o artigo publicado no site da revista Forbes, em agosto de 2020.
“A conversa sobre saúde mental está ganhando mais espaço nas mesas da diretoria das empresas”, afirmou à revista Michele Parmelee, líder de pessoas e propósito na Deloitte Global. “O estresse tem um impacto direto e negativo na produtividade do trabalho.”
Se antes da pandemia esse já era um problema, mais incertezas se colocam. Para enfrentar a questão, a consultoria propõe ao líder cinco passos para apoiar a saúde mental dos funcionários, fortalecer o envolvimento de suas equipes e o senso de comunidade durante a pandemia – e depois dela.
1. Permaneça em contato: converse com colegas e funcionários que podem estar se sentindo isolados durante o home office.
2. Colabore em soluções: considere novas maneiras de trabalhar que podem aliviar a carga e evitar a necessidade de prazos apertados.
3. Reforce a compreensão: entenda as pressões que sua equipe pode enfrentar na situação atual e não faça suposições com base em percepções.
4. Ofereça mais recursos: certifique-se de que as informações sobre os recursos de ajuda estão acessíveis e atualizadas.
5. Pergunte e ouça: nem sempre quem precisa de ajuda responde abertamente. As pessoas tendem a se abrir mais com aqueles em quem confiam.
“Os empregadores que reconhecem a importância de abordar a saúde mental no local de trabalho colherão os benefícios, tanto em curto quanto no longo prazo”, diz Parmelee. Para ela, isso inclui maior produtividade, lealdade e uma cultura mais diversa e inclusiva.