Inovação, Tecnologia e inovação

O campo começa a gerenciar com precisão

O agronegócio brasileiro se reinventa com a ajuda da inovação, da educação e do empreendedorismo; além de o meio ambiente agradecer, espera-se que a produtividade dê um salto

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> **Vale a leitura porque…**
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> … mostra que inovação, aprendizado permanente e empreendedorismo são três tendências que vieram para ficar no mundo dos negócios, não importa para onde se olhe. … permite aprofundar-se em como  outro setor está trabalhando estrategicamente com inovação e importar o aprendizado para sua atividade.

“Vivemos um ponto de virada no setor rural brasileiro: agora, a única forma eficaz de competir é por meio da tecnologia.” A fala é do coordenador do Centro de Agronegócio da escola de administração da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Se antes o tema não era nada ‘sexy’, hoje já é visto como o padrão a perseguir, e ninguém quer ficar de fora.” Isso se explica pelo contexto, que é extremamente desafiador para qualquer produtor rural: instabilidade climática, limitação de água, falta de mão de obra especializada. E, para completar o quadro, estima-se que o planeta ultrapassará, até 2050, os 9 bilhões de   habitantes, tornando imperativo o uso de sistemas  de agropecuária realmente sustentáveis, que permitam alimentar esse adicional sem agredir o meio ambiente. Até pouco tempo atrás, as inovações em resposta a tamanhos desafios estavam relacionadas apenas com melhorias em sementes, fertilizantes e defensivos. Agora o salto é outro. “O avanço começa a ocorrer com melhor monitoramento e controle de equipamentos agrícolas, por meio da internet das coisas nas fazendas”, explica Eduardo Peixoto, executivo-chefe de negócios do C.E.S.A.R, centro de inovação de Recife, Pernambuco. O fato de um instituto de inovação notoriamente voltado para a indústria passar a atender o setor agropecuário com produtos e serviços como o de um monitor de irrigação é um indício claro da revolução tecnológica em curso. 

**DIVERSOS DESAFIOS**

Os players do agronegócio começam a reescrever sua atividade vencendo enormes desafios com a ajuda da tecnologia da informação (TI):

**Obter uma rede confiável** 

A falta de uma rede de dados confiável vem prejudicando a adoção de novas tecnologias no agronegócio de modo geral. Mas o problema pode começar a ser resolvido no final deste ano, quando o projeto piloto batizado de Loon, do Google, chegar ao mercado, após três anos de testes – realizados no Brasil, inclusive. Trata-se de balões inflados por gás hélio que voarão em regiões sem sinal de internet e celular, que serão alugados para as empresas de telecom fornecerem sinal às propriedades rurais. Ronei Sana, coordenador da SLC Agrícola, produtora de commodities agrícolas, comemora. “As redes 3G e 4G são ruins na maior parte das nossas 16 fazendas, o que inviabiliza o uso de muitas tecnologias, como a automação de coleta de dados de campo em tempo real”, conta. Sana vem sabendo driblar a dificuldade, no entanto, nos 370,1 mil hectares plantados, usando sinal de rádio e pagando por sinal de satélite de alta qualidade, o RTK. Assim, o plantio, a adubação e a pulverização de suas plantações já são feitos com máquinas guiadas por piloto automático. Elas analisam o terreno e aplicam os insumos (semente, água ou defensivo) de modo mais racional para obter o melhor rendimento. Foi assim que a SLC Agrícola conseguiu, por exemplo, corrigir o solo em uma das lavouras e aumentar a safra seguinte em 5% – ao mesmo tempo que reduziu o consumo de fertilizante. Isso que Sana faz, já há dez anos, tem nome: agricultura de precisão. Só que, com uma rede confiável, o processo ficará mais eficiente e acessível a todos.

**Deixar-se guiar por dados**

A agricultura de precisão é um alento tanto para a produtividade, que aumenta muito, como para a sustentabilidade. “Ocorre menor impacto ambiental justamente porque esse modelo de agricultura busca o não desperdício de recursos e o melhor uso de insumos”, explica Fátima Cardoso, country manager no Brasil da Fundação Solidaridad, ONG mundial especializada na área. A base desse tipo de agricultura são os dados. Como a SLC os obtêm? Ela separa terrenos destinados à pesquisa em todas as fazendas e uma equipe é encarregada de exclusivamente coletar dados e transformá-los em conhecimento tático para aplicar na próxima safra. “Usamos coordenadas GPS, imagens de satélite e sensores para acompanhar a vegetação em cada lavoura. Essa quantidade de informação absurda é processada por uma plataforma própria”, conta Sana. Antes não era assim: o monitoramento era feito por funcionários que caminhavam pelo terreno munidos de equipamentos coletores de dados, o que reduzia enormemente a capacidade de coleta, processamento e uso das informações. 

> **EMBRAPA,  A VANTAGEM COMPETITIVA  DO BRASIL
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> Para Maurício lopes, presidente da Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa agropecuária, todo esse movimento de instrumentação no campo, aliado aos dados, dará ao País o maior salto de produtividade já visto. O Brasil larga na frente por várias razões, entre as quais se destacam duas. Em primeiro lugar, dados não nos faltam; dependendo da região, a base de dados da Embrapa soma até 50 anos. “Sabemos onde estão os solos mais férteis, onde cada lavoura se adapta melhor e o respectivo zoneamento de risco climático”, explica lopes. Segundo ele, “os dados processados permitem gerenciar lavouras e criatórios com excelência, ditando as exatas fertilidade, taxa de lotação, adubação, produtividade e qualidade de cada área. Não enxergamos mais uma propriedade rural como uma coisa uniforme; trabalhamos sob medida cada pedacinho dela”. Também não dependemos somente de fornecedores multinacionais em pesquisa e desenvolvimento de equipamentos, sensores, componentes mecânicos e eletrônica embarcada. O laboratório de Referência Nacional em agricultura de Precisão (lanapre) da Embrapa, instalado em São Carlos (SP), vem servindo de plataforma para tudo isso. E destacam-se, ainda, os esforços de biotecnologia e genética feitos na empresa. do ponto de vista da inovação, o agronegócio, com a ajuda da Embrapa, dá o exemplo à indústria e ao setor de serviços brasileiros.

**Preparar pessoas**

O perfil do trabalhador do campo tem de mudar bastante para adequar-se à agricultura de precisão. “Antes, o homem comandava a máquina e agora ele só acompanha o processo”, diz Sana. “Precisamos cada vez mais de técnicos nas áreas de mecanização e elétrica para manejar as máquinas, e não é fácil encontrar gente com esse perfil aqui; acabamos tendo de desenvolver essa mão de obra internamente”, explica. De fato, muitos ainda não estão preparados, não só no campo em si, mas entre os gestores. 

Exemplos disso se veem na Socicana, a Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba (SP), que integra 1.743 produtores rurais. Se há quem gerencie toda a propriedade com tablets e monitore falhas nos canaviais usando drones, também há quem rascunhe impressões com papel e caneta. “Os produtores estão em estágios de evolução tecnológica distintos, e por motivos diversos: medo do novo, desconhecimento do que existe, falta de capacitação de pessoas para lidar com isso”, analisa José Guilherme Nogueira, diretor-superintendente da associação. “Fazer esse nivelamento de preparo entre os produtores é nosso grande desafio.” Vale a pena o esforço, porque um pequeno salto pode significar muito. 

Há dois anos, as dez fazendas de soja e milho da Amaggi Commodities, em Mato Grosso, contam com tablets para monitorar o controle de pragas no campo. O que eles fizeram de diferente foi ter pessoas capacitadas. Não se contentaram em entregar aos trabalhadores tablets que têm GPS e são monitorados por satélite, dando-lhes noções mínimas de como usá-los: o aplicativo que está nos mais de cem dispositivos foi criado em parceria com esses trabalhadores, que sugeriram como deveriam ser a tela, o conteúdo e a funcionalidade. 

Foi um salto de capacitação; a maioria nunca havia tido contato com um equipamento como esse e, agora, dá um clique e já insere no banco de dados informações sobre controle de pragas e condições da lavoura. Eles também conseguem fotografar e gravar mensagens de voz de algum ponto crítico e dali mesmo acessam percentuais, mapas das fazendas, indicadores agrícolas e catálogos das máquinas. A tomada de decisão na Amaggi Commodities ganhou em velocidade e segurança só porque engajou os trabalhadores no processo – e estes evoluíram com o engajamento. Os próprios trabalhadores viram vantagem na mudança: antes faziam tudo no papel (utilizavam, por safra, cerca de 50 mil folhas), de maneira demorada (cinco dias, em média, em vez de em tempo real), e ainda corriam o risco de perder as informações. 

> **ONDA DE EMPREENDER TAMBÉM  É RURAL**
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> “Na agricultura e na pecuária do Brasil existem muitos empreendedores. São pessoas que arriscaram, que mudaram de cidade e foram construir. O Mato grosso, por exemplo, é recheado de casos de empreendedorismo.” Quem conta isso é Miguel Cavalcanti. Sediado em Piracicaba, no interior paulista, o próprio Cavalcanti é um empreendedor. 
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> Herdeiro de uma família que tem fazenda desde 1916, criou negócios que dão apoio à empresa rural. Seu primeiro empreendimento, há 15 anos, foi a BeefPoint, empresa de eventos e educação executiva especializada em pecuária. Só nos últimos três anos, a BeefPoint realizou mais de 25 eventos, com quase 400 palestras, sobre os melhores estudos de caso da pecuária brasileira e abordando temas como gestão de pessoas, integração lavoura-pecuária, gerenciamento, pecuária de cria (produção de bezerros) e confinamento. 
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> Outro empreendimento de Cavalcanti tem menos de um ano; é a agrotalento. “Criamos uma escola para formar gestores capazes de fazer a diferença na pecuária e no agro. a receptividade nos surpreendeu: tivemos inscrições de vários países – Eua, Portugal, Bolívia, Paraguai e argentina – e muitas mulheres estão participando ativamente”, conta o empreendedor. Segundo ele, a receptividade à escola, que mescla curso online, encontro presencial e formação de comunidade, o fez adiar o plano de abrir uma BeefPoint nos Eua. Como diz Cavalcanti, não há mais diferença entre urbano e rural, da mesma forma que não há entre online e offline.

**ABRAÇAR A INTERNET DAS COISAS**

Os desafios para as propriedades rurais são desafios para os fornecedores das tecnologias. O laboratório de pesquisa da IBM Brasil está a toda por conta dessas oportunidades. “Usamos imagens, mapas, indicadores e estatísticas para analisar dados e simulações e gerar modelos para apoiar a melhor tomada de decisão dos clientes de agronegócio”, conta Bianca Zadrozny, gerente de analytics em recursos naturais do laboratório. Recentemente, a IBM mundial anunciou que investirá US$ 3 bilhões na nova unidade de internet das coisas, que coletará e interpretará dados em tempo real. Um case experimental envolvendo um vinhedo de cabernet sauvignon no Napa Valley, na Califórnia, ajuda a entender o que está por vir. Usando o conceito de internet das coisas, o projeto analisou dados diversos para desenvolver um sistema de irrigação que variava de acordo com a necessidade do solo de várias partes da plantação. Assim, definiram-se quais áreas precisavam de mais e de menos água, equilibrou-se a liberação da água e o crescimento das vinhas foi maior.

**USAR DRONES**

Outro fornecedor que está aproveitando a internet das coisas é um velho conhecido dos leitores de HSM Management: trata-se de Chris Anderson, autor de teorias como a da cauda longa e da freeconomics, hoje dono da DIY Drones e da 3D Robotics. Anderson investiu em drones, que ele define como “parte da tendência de usar sensores e robótica para levar big data à agricultura de precisão”. O mercado vem crescendo nos Estados Unidos e deve disseminar-se logo no Brasil também. Equipados com GPS, câmeras e sensores, drones já podem ser adquiridos por lá por menos de US$ 1 mil – sai mais barato do que comprar imagens de satélite, e sua resolução é melhor, já que os drones se posicionam abaixo das nuvens e os satélites, acima. 

Nos modelos da 3d Robotics de Anderson, diferentemente de outros dirigíveis que precisam de alguém comandando-os do solo, é o piloto automático, que faz o trabalho de decolagem e pouso – o voo é planejado pelo software e este vai sendo alimentado pelas fotos vindas do céu para traçar mapas em 3D e indicadores.

Anderson lista os tipos de problemas que já é possível descobrir com as imagens feitas pelos drones: de irrigação, de variação do solo, de infestações de pragas não detectadas a olho nu. E os drones ganham novos usos no campo a cada dia que passa, conforme mais empreendedores prestam atenção a esse mercado. Um ex-engenheiro da Nasa, a agência espacial norte-americana, recentemente lhes deu a função de semeadura: anunciou que semeará 1 bilhão de árvores por ano (36 mil por dia) usando drones a fim de estancar o desmatamento em áreas críticas.

Além de fazer o mapeamento das áreas a serem replantadas, gerando imagens em alta resolução, esse drone semeador descerá a três metros do solo e lançará sementes pré-germinadas, que possuem alto índice de absorção na terra. Na última etapa, o drone monitorará as áreas semeadas, alimentando os sistemas com informações sobre o crescimento das plantas.

> **TODOS OS ESFORÇOS NO CONHECIMENTO** 
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> _Nesta entrevista exclusiva, antonio alvarenga, presidente da sociedade nacional da agricultura (sna), conta como a entidade tem investido em desenvolver pessoas_
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> **Muito se fala que o perfil do produtor rural Mudou. Como o sr. o definiria atualmente?** 
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> Ele nunca esteve tão longe das figuras folclóricas do caipira, do senhor de engenho e do barão do café, enfim. Nosso produtor rural acompanha a cotação do dólar e das lavouras na bolsa, as projeções das produções, os estoques mundiais, os indicadores de preço, aplica as mais avançadas tecnologias nas colheitas. Sua atuação é cada vez mais cercada de informações e conhecimento para ajudar a tomada de decisão. Sua gestão é moderna; por isso ele precisa de profissionais especializados. 
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> **Ele os encontra?**
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> Não. O mercado de ensino brasileiro é muito urbano e forma profissionais para as cidades; a área rural está carente de bons profissionais. Os grandes produtores acabam investindo eles mesmos em formação
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> **A SNA é fornecedora de formação?**
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> Temos a mais antiga instituição de ensino voltada para o agronegócio, a Escola Wencesláo Bello, criada em 1899 no Rio de Janeiro, que oferece mais de 50 cursos de capacitação de curta duração, como administração rural, e específicos em diversas culturas, criações e manejos a mais de 2 mil alunos por ano. O campus inclui uma faculdade de veterinária e em breve terá uma de agronegócio, gestão ambiental e comércio exterior. Também organizamos cada vez mais eventos e congressos na área, publicamos duas revistas e ainda temos o Centro de inteligência em Orgânicos, que tem por objetivo contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva brasileira de alimentos e produtos orgânicos, por meio da integração e difusão de informação.

**MELHORAR MÁQUINAS**

O maquinário utilizado no campo também não parou no tempo; avança seguindo a tendência de maior comunicação e rapidez – e um desafio dos produtores brasileiros é acompanhar isso. Com o objetivo de plantar mais com menos trabalho, grandes competidores como Caterpillar, General Electric, New holland etc. lançam modelos com mais funcionalidades. Tratores, colhedoras e pulverizadoras, guiados por GPS, plantam e colhem de maneira quase autônoma, com precisão impressionante, e sensores de produtividade e umidade acoplados os monitoram.

Ainda há operadores e, segundo Felipe Ruy, especialista em tecnologia da Caterpillar, a própria máquina informa quando está sendo mal utilizada e quais operadores precisam de mais treinamento. “Também é possível fazer o monitoramento remoto analisando a localização da máquina e sua disponibilidade e assim diminuir o tempo de parada e gasto com combustível”, completa Ruy. 

**USAR MAIS BIOTECNOLOGIA E GENÉTICA**

As grandes empresas de biotecnologia e melhoramento genético também têm feito avanços importantes em suas áreas. Segundo Roberto Castro, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Syngenta no Brasil, a empresa vem “investindo no desenvolvimento de produtos que gerem um aumento da produtividade agrícola por meio de ganhos genéticos das sementes combinado com o controle das pragas”.

**TER ABORDAGEM HOLÍSTICA**

A Embrapa, estatal brasileira que é referência mundial em inovação, já trabalha com essa abordagem por sua própria natureza [veja quadro na página 107]. Mas agora também a Monsanto quer oferecer uma abordagem holística aos clientes. Foi por isso que comprou a subsidiária brasileira da Precision Planting, empresa de equipamentos de agricultura de precisão, e incorporou a The Climate Corporation, que entrega um conjunto de produtos de monitoramento, análise e gestão de risco durante todo o ano-safra. O objetivo da Monsanto é auxiliar os agricultores a proteger e melhorar suas operações agrícolas como um todo. Isso tudo é parte de um conceito que a empresa batiza de “agricultura de decisão”, como explica Maria Cláudia Souza, diretora de assuntos corporativos. 

> **TEMOS UMA DAS AGROPECUÁRIAS MAIS PRODUTIVAS DO PLANETA:**
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> * Incorporamos uma larga área de terras degradadas dos cerrados, responsável por quase 50% de nossa produção de grãos. 
> * Quadruplicamos a oferta de carne bovina e suína e ampliamos em 22 vezes a oferta de frango – números que devem subir ainda mais após o anunciado fim do embargo chinês à carne brasileira. 
> * Exportamos um total de us$ 100 bilhões em 2014, o que “salvou” a balança comercial do país.

**É APENAS O INÍCIO**

“Tocamos a ponta do iceberg”, diz Maurício Lopes, presidente da Embrapa. “As mudanças vão exigir do mundo produtivo uma adaptação tremenda”, diz com entusiasmo. Para Souza, da Monsanto, usando essas inovações, “não há dúvida de que o Brasil será o grande protagonista da agricultura no mundo”. Ao ver os vaqueiros de uma fazenda utilizarem WhatsApp de cima de uma mula, sabe-se que Lopes e Souza têm razão em suas previsões. 

> **Você aplica quando…**
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> … investiga, em sua empresa, que áreas e atividades poderiam se beneficiar de big data analytics e de tecnologias novas como internet das coisas, drones etc. … estabelece o investimento em inovação como uma prioridade estratégica de longo prazo.

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