Marketing e vendas

A importância das narrativas

O valor mais forte de uma marca é como ela se apresenta às pessoas
Trocou as grandes corporações pelo mundo das startups e atualmente é CMO da unico, IDTech especializada em tecnologia para identidades digitais.

Compartilhar:

Existe uma rota determinada para tudo na nossa vida? Acredito que não. Na verdade, penso que nossas escolhas e nossa visão de futuro mudam totalmente de direção ao longo do caminho, e no business não é diferente. É possível querer abraçar um propósito maior do que o inicial se fizer sentido. Acontece!
E como isso se conecta às narrativas?

Se uma narrativa for forte e envolvente o suficiente, com certeza definirá como seu negócio será visto. Ela está ali para emocionar, cativar e promover conexões mais significativas com aqueles que conhecem ou ainda estão conhecendo uma marca.

O que percebo é que, nesse sentido, novos desafios surgem para profissionais de marketing e comunicação. Afinal, com tantos negócios emergindo e a necessidade constante de inovar, é possível que uma empresa precise revigorar o ângulo do seu propósito — e consequentemente de sua narrativa — para se manter relevante. E essa que, até então, era uma construção de longo prazo, ganha velocidade nesses novos tempos.

Vale lembrar também que às vezes esse reposicionamento precisa acontecer porque a empresa tem um produto muito forte como carro-chefe e ele acaba se sobressaindo na hora de apresentar a marca. Isso não é ruim, mas, se ela faz muito mais, é importante ajustar a narrativa para que as pessoas tenham dimensão de tudo o que o negócio abrange.

Eu mesma passei por algo semelhante recentemente… Somos conhecidos por autenticação de identidade, mas o que fazemos vai muito além, criamos um ecossistema de identidade digital para desburocratizar a relação entre pessoas e empresas que inclui também admissão digital e assinatura eletrônica de documentos.

Por aqui, tivemos que nos questionar e entender que nossa imagem não deveria ser atrelada somente a um determinado produto, mas sim a um conjunto robusto de opções. E, não parece, mas essa reflexão levou tempo e um esforço considerável do time.

Esse reposicionamento de narrativas é algo que as startups vivem, mas que também alcança grandes negócios. No fim, tudo tem a ver com o modo como a mídia descreve sua marca, como seus funcionários se relacionam com ela, como o influenciador escolhe apresentá-la, qual impressão ela deixa no público, etc. Todas essas percepções contribuem para entender em qual contexto a empresa está inserida e se é o momento de redefinir as mensagens que ela quer passar.

E, para fechar, deixo aqui duas perguntas importantes para começar esse processo. Como sua marca é vista hoje? E como ela realmente deveria ser percebida?

Compartilhar:

Artigos relacionados

Liderança na gestão do mundo híbrido

Este modelo que nasceu da necessidade na pandemia agora impulsiona o engajamento, reduz custos e redefine a gestão. Para líderes, o desafio é alinhar flexibilidade, cultura organizacional e performance em um mercado cada vez mais dinâmico.

Data economy: Como a inteligência estratégica redefine a competitividade no século XXI

Na era digital, os dados emergem como o ativo mais estratégico, capaz de direcionar decisões, impulsionar inovações e assegurar vantagem competitiva. Transformar esse vasto volume de informações em valor concreto exige infraestrutura robusta, segurança aprimorada e governança ética, elementos essenciais para fortalecer a confiança e a sustentabilidade nos negócios.

China

O Legado do Progresso

A celebração dos 120 anos de Deng Xiaoping destaca como suas reformas revolucionaram a China, transformando-a em uma potência global e marcando uma era de crescimento econômico, inovação e avanços sociais sem precedentes.

ESG
A estreia da coluna "Papo Diverso", este espaço que a Talento Incluir terá a partir de hoje na HSM Management, começa com um texto de sua CEO, Carolina Ignarra, neste dia 3/12, em que se trata do "Dia da Pessoa com Deficiência", um marco necessário para continuarmos o enfrentamento das barreiras do capacitismo, que ainda existe cotidianamente em nossa sociedade.

Carolina Ignarra

5 min de leitura
Empreendedorismo
Saiba como transformar escassez em criatividade, ativar o potencial das pessoas e liderar mudanças com agilidade e desapego com 5 hacks práticos que ajudam empresas a inovar e crescer mesmo em tempos de incerteza.

Alexandre Waclawovsky

4 min de leitura
ESG
Para 70% das empresas brasileiras, o maior desafio na comunicação interna é engajar gestores a serem comunicadores dentro das equipes

Nayara Campos

7 min de leitura
Gestão de Pessoas
A liderança C-Level como pilar estratégico: a importância do desenvolvimento contínuo para o sucesso organizacional e a evolução da empresa.

Valéria Pimenta

4 min de leitura
Gestão de Pessoas
Um convite para refletir sobre como empresas e líderes podem se adaptar à nova mentalidade da Geração Z, que valoriza propósito, flexibilidade e experiências diversificadas em detrimento de planos de carreira tradicionais, e como isso impacta a cultura corporativa e a gestão do talento.

Valeria Oliveira

6 min de leitura
Empreendedorismo
Um guia para a liderança se antecipar às consequências não intencionais de suas decisões

Lilian Cruz e Andréa Dietrich

4 min de leitura
ESG
Entre nós e o futuro desejado, está a habilidade de tecer cada nó de um intricado tapete que une regeneração, adaptação e compromisso climático — uma jornada que vai de Baku a Belém, com a Amazônia como palco central de um novo sistema econômico sustentável.

Bruna Rezende

5 min de leitura
ESG
Crescimento de reclamações à ANS reflete crise na saúde suplementar, impulsionada por reajustes abusivos e falta de transparência nos planos de saúde. Empresas enfrentam desafios para equilibrar custos e atender colaboradores. Soluções como auditorias, BI e humanização do atendimento surgem como alternativas para melhorar a experiência dos beneficiários e promover sustentabilidade no setor.
4 min de leitura
Finanças
Brasil enfrenta aumento de fraudes telefônicas, levando Anatel a adotar medidas rigorosas para proteger consumidores e empresas, enquanto organizações investem em tecnologia para garantir segurança, transparência e uma comunicação mais eficiente e personalizada.

Fábio Toledo

4 min de leitura
Finanças
A recente vitória de Donald Trump nos EUA reaviva o debate sobre o protecionismo, colocando em risco o acesso do Brasil ao segundo maior destino de suas exportações. Porém, o país ainda não está preparado para enfrentar esse cenário. Sua grande vulnerabilidade está na dependência de um número restrito de mercados e produtos primários, com pouca diversificação e investimentos em inovação.

Rui Rocha

0 min de leitura