Direto ao ponto

A mulher que transforma o setor de energia na África

Salma Okonkwo prevê desenvolvimento sustentável com energias renováveis

Compartilhar:

Salma Okonkwo vem produzindo grandes transformações no setor de energia na África. Primeiro fundou o UBI Group, empresa de distribuição de petróleo e gás com sede em Gana. E, depois de vender parte do seu capital acionário em 2013, passou a acompanhar alternativas renováveis para suprir a crescente demanda energética do continente. Assim, desde 2018 ela vem investindo na energia solar com a Blue Power Energy.

Em [artigo publicado na Harvard Business Review](https://hbr.org/2022/01/the-founder-of-ubi-group-on-leading-a-transition-to-renewable-energy-in-africa), ela reconhece que as fontes renováveis ainda são mais caras do que as fósseis, porém são uma opção mais segura, sensata e econômica no longo prazo. “A África pode se industrializar de maneira sustentável, e farei minha parte para promover esse tipo de desenvolvimento”, diz, referindo-se ao crescimento de demanda interna e da indústria africana depois do acordo da Área de Livre Comércio Continental Africano, em 2018.

Na Blue Power Energy, Okonkwo aplicou muitos dos aprendizados adquiridos no UBI Group, como a confiança de que o sucesso está na aposta em novos mercados sem perder agilidade e a capacidade de se adaptar. “Acredito que o futuro da nossa indústria está nas energias renováveis”, diz, com esperança de que o novo empreendimento também tenha impacto mais positivo no mundo. “Sim, ainda tenho laços com o passado da energia. Não posso deixar os combustíveis fósseis, porque eles ainda são usados e necessários. Mas também quero ajudar a conduzir essa transição”.

__Leia mais: [A força da agenda ESG positiva](https://www.revistahsm.com.br/post/a-forca-da-agenda-esg-positiva)__

Compartilhar:

Artigos relacionados

O novo sucesso que os RHs não estão percebendo

As novas gerações estão redefinindo o conceito de sucesso no trabalho, priorizando propósito, bem-estar e flexibilidade, enquanto muitas empresas ainda lutam para se adaptar a essa mudança cultural profunda.