Uncategorized

A transformação digital pede o aprendizado total

Guilherme Soárez, CEO da HSM

Compartilhar:

![](https://revista-hsm-public.s3.amazonaws.com/uploads/b63ba4e7-1c0f-4a78-ade7-7c6ffa244afc.jpeg)

Não sei você, mas eu estou com saudade da Olimpíada do Rio. Foram dias muito festivos, em que temporariamente pudemos esquecer as mazelas do País. Tenho saudade de um dos esportes que nos deram mais orgulho – e medalhas: a canoagem. O que talvez nem todos saibam é que a canoagem fez uma transformação digital para conseguir o feito, alavancando o talento natural dos atletas. As embarcações contaram com sensores para captar dados relativos à frequência e intensidade da remada, à localização, à velocidade e à direção, e eles eram analisados em tempo real pela GE, que patrocinou a iniciativa. Os atletas também contaram com sensores – de frequência cardíaca. E o resultado foram as medalhas. 

Nossa capa, que estampa o Rafael Santana, líder para a América Latina da GE, é sobre transformação digital. Fala da GE como negócio digital, das soluções digitais que a GE oferece aos clientes para que se transformem, do Santander, do Magazine Luiza, da Gerdau e muito mais. É o assunto da hora entre as empresas, brasileiras e mundiais, e é tão visceralmente importante que vou me concentrar nele nesta mensagem, embora a edição tenha vários conteúdos incríveis, ultravaliosos para os executivos.

Nosso Dossiê sobre transformação digital já mereceria sua atenção só por clarear as informações desencontradas que abarrotam o mercado nesse front. São tantas que os gestores se sentem como que pegos em um tornado – ou em uma “pororoca digital”, nas palavras do especialista em inovação Silvio Meira, um de nossos entrevistados. Mas a leitura é obrigatória mesmo por um motivo maior: a transformação digital está redefinindo as regras do jogo – e as empresas que não reaprenderem a jogar serão como as canoas que competem sem esse apoio. Pior: isso vai acontecer muito rápido – em dez a quinze anos em uma projeção mais otimista, em cinco ou sete em uma visão realista.

Em 2017, a HSM completa 30 anos. Isso significa que se torna uma balzaquiana e também é um ponto de partida no mapa da viagem que traçamos para os próximos 30 anos. E essa viagem é muito baseada em nossa transformação digital. Como a GE, estamos conduzindo uma transformação digital interna – com nossa plataforma Experience, entre outras iniciativas – e queremos ajudar os clientes a realizar suas respectivas transformações digitais – com a mudança do mindset digital por meio da educação executiva.

Entendemos que aprendizado é o fator-chave para mudar o mindset das organizações, que, por sua vez, é a peça-chave para a transformação digital acontecer. Para facilitar isso, estamos há algum tempo trabalhando em nosso modelo de blended learning, que é tratado em mais detalhe por nossa head de soluções digitais, Patricia Chagas, na página 98. Nós o batizamos de OMNI Learning, do latim “omni”, que remete à ideia de total, permanente. É um aprendizado Orgânico – ou seja, agora todos aprendem e todos ensinam. A experiência de aprender é Mobile, no sentido de ser acessível a qualquer hora e lugar, conseguindo engajar as pessoas. Aprende-se de maneira Não linear – cada um aprende respeitando seu próprio tempo e seu estilo pessoal, e em fontes de conhecimento variadas. E tudo é Integrado ao cotidiano para gerar resultados. Só sei que nós estamos entusiasmados com as fronteiras da transformação digital. E você certamente ficará.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Imaginar como ato de reinvenção  

A pergunta “O que você vai ser quando crescer?” parece ingênua, mas carrega uma armadilha: a ilusão de que há um único futuro esperando por nós. Essa mesma armadilha ronda o setor automotivo. Afinal, que futuros essa indústria, uma das mais maduras do mundo, está disposta a imaginar para si?

Tecnologia & inteligencia artificial
2 de dezembro de 2025
Modelos generativos são eficazes apenas quando aplicados a demandas claramente estruturadas.

Diego Nogare - Executive Consultant in AI & ML

4 minutos min de leitura
Estratégia
1º de dezembro de 2025
Em ambientes complexos, planos lineares não bastam. O Estuarine Mapping propõe uma abordagem adaptativa para avaliar a viabilidade de mudanças, substituindo o “wishful thinking” por estratégias ancoradas em energia, tempo e contexto.

Manoel Pimentel - Chief Scientific Officer na The Cynefin Co. Brazil

10 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Liderança
29 de novembro de 2025
Por trás das negociações brilhantes e decisões estratégicas, Suits revela algo essencial: liderança é feita de pessoas - com virtudes, vulnerabilidades e escolhas que moldam não só organizações, mas relações de confiança.

Lilian Cruz - Fundadora da Zero Gravity Thinking

3 minutos min de leitura
Estratégia, Marketing & growth
28 de novembro de 2025
De um caos no trânsito na Filadélfia à consolidação como código cultural no Brasil, a Black Friday evoluiu de liquidação para estratégia, transformando descontos em inteligência de precificação e redefinindo a relação entre consumo, margem e reputação

Alexandre Costa - Fundador do grupo Attitude Pricing (Comunidade Brasileira de Profissionais de Pricing)

4 minutos min de leitura
Inovação & estratégia
27 de novembro de 2025
A pergunta “O que você vai ser quando crescer?” parece ingênua, mas carrega uma armadilha: a ilusão de que há um único futuro esperando por nós. Essa mesma armadilha ronda o setor automotivo. Afinal, que futuros essa indústria, uma das mais maduras do mundo, está disposta a imaginar para si?

Marcello Bressan, PhD, futurista, professor e pesquisador do NIX - Laboratório de Design de Narrativas, Imaginação e Experiências do CESAR

4 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde, Liderança
26 de novembro de 2025
Parar para refletir e agir são forças complementares, não conflitantes

Jose Augusto Moura - CEO da brsa

3 minutos min de leitura
Marketing & growth
25 de novembro de 2025

Rafael Silva - Head de Parcerias e Alianças na Lecom Tecnologia

4 minutos min de leitura
Inovação & estratégia, ESG
24 de novembro de 2025
Quando tratado como ferramenta estratégica, o orçamento deixa de ser controle e passa a ser cultura: um instrumento de alinhamento, aprendizado e coerência entre propósito, capital e execução.

Dárcio Zarpellon - Chief Financial Officer na Hypofarma

3 minutos min de leitura
Inovação & estratégia
22 de novembro de 2025
Antes dos agentes, antes da IA. A camada do pensamento analógico

Rodrigo Magnano - CEO da RMagnano

5 minutos min de leitura
Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho, Cultura organizacional
21 de novembro de 2025
O RH deixou de ser apenas operacional e se tornou estratégico - desmistificar ideias sobre cultura, engajamento e processos é essencial para transformar gestão de pessoas em vantagem competitiva.

Giovanna Gregori Pinto - Executiva de RH e fundadora da People Leap

3 minutos min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #170

O que ficou e o que está mudando na gangorra da gestão

Esta edição especial, que foi inspirada no HSM+2025, ajuda você a entender o sobe-e-desce de conhecimentos e habilidades gerenciais no século 21 para alcançar a sabedoria da liderança

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #170

O que ficou e o que está mudando na gangorra da gestão

Esta edição especial, que foi inspirada no HSM+2025, ajuda você a entender o sobe-e-desce de conhecimentos e habilidades gerenciais no século 21 para alcançar a sabedoria da liderança