Desenvolvimento pessoal

Abrindo caminho para o board

Participar de conselhos de administração virou a meta de muitos executivos. Saiba como se organizar para isso

Compartilhar:

Na HSM Management nº 132, abordamos como construir uma carreira de board member. Recentemente, a consultoria Egon Zehnder elaborou um guia prático para isso, The Path to the Boardroom. O material é dividido em três partes. 

**1. A preparação (e o posicionamento)**

Primeiro responda objetivamente para si mesmo: você tem disponibilidade de horas para atuar num conselho? Um board member despende em média 244,9 horas anuais entre reuniões, leituras etc., segundo levantamento nos Estados Unidos. Você também tem de trocar o CV por uma biografia que conte uma história sobre o valor que você pode agregar para o board. Deve informar seus conhecimentos de liderança, mentoria, responsabilidade por P&L, conhecimento de governança, exposição a conselhos e experiências de gestão. Também pode incluir especialidades, como RH. Você pode fazer uma maratona de networking para isso, marcando encontros com pares em que você mencione seu objetivo (consultores, head­hunters, gestores de fundos de private equity), participando de  cursos ou eventos da área (como os do IBGC ou da Inova Business School no Brasil); expondo-se em palestras e artigos, para que saibam de você (sempre com foco numa audiência de executivos C-level e board members); e até sendo board member de uma organização sem fins lucrativos.

**2. A entrevista**

Você será entrevistado por líderes da empresa. Se lhe perguntarem a razão do interesse, fale de se sentir curioso sobre como ajudar a empresa. Fazer as perguntas certas ajudará: Como vocês fomentam uma cultura de inovação? Qual o papel desse board na estratégia? Fale de sua experiência em negócios de modo sintético e tenha referências para mostrar.

**3. O início dos trabalhos**

Antes da primeira reunião, familiarize-se com as regras e conheça melhor os demais integrantes. Observe bem a dinâmica, peça para ter um mentor – se não lhe proporcionarem um – e considere que os seis primeiros meses são mesmo de ambientação.

Compartilhar:

Artigos relacionados

O futuro dos eventos: conexões que transformam

Eventos não morreram, mas 78% dos participantes já rejeitam formatos ultrapassados. O OASIS Connection chega como antídoto: um laboratório vivo onde IA, wellness e conexões reais recriam o futuro dos negócios

Liderança
70% dos líderes não enxergam seus pontos cegos e as empresas pagam o preço. O antídoto? Autenticidade radical e 'Key People Impact' no lugar do controle tóxico

Poliana Abreu

7 min de leitura
Liderança
15 lições de liderança que Simone Biles ensinou no ATD 2025 sobre resiliência, autenticidade e como transformar pressão em excelência.

Caroline Verre

8 min de leitura
Liderança
Conheça 6 abordagens práticas para que sua aprendizagem se reconfigure da melhor forma

Carol Olinda

4 min de leitura
Cultura organizacional, Estratégia e execução
Lembra-se das Leis de Larman? As organizações tendem a se otimizar para não mudar; então, você precisa fazer esforços extras para escapar dessa armadilha. Os exemplos e as boas práticas deste artigo vão ajudar

Norberto Tomasini

4 min de leitura
Carreira, Cultura organizacional, Gestão de pessoas
A área de gestão de pessoas é uma das mais capacitadas para isso, como mostram suas iniciativas de cuidado. Mas precisam levar em conta quatro tipos de necessidades e assumir ao menos três papéis

Natalia Ubilla

3 min de leitura
Estratégia
Em um mercado onde a reputação é construída (ou desconstruída) em tempo real, não controlar sua própria narrativa é um risco que nenhum executivo pode se dar ao luxo de correr.

Bruna Lopes

7 min de leitura
Liderança
O problema está na literatura comercial rasa, nos wannabe influenciadores de LinkedIn, nos só cursos de final de semana e até nos MBAs. Mas, sobretudo, o problema está em como buscamos aprender sobre a liderança e colocá-la em prática.

Marcelo Santos

8 min de leitura
ESG
Inclua uma nova métrica no seu dashboard: bem-estar. Porque nenhum KPI de entrega importa se o motorista (você) está com o tanque vazio

Lilian Cruz

4 min de leitura
ESG
Flexibilidade não é benefício. É a base de uma cultura que transformou nossa startup em um caso real de inclusão sem imposições, onde mulheres prosperam naturalmente.

Gisele Schafhauser

5 min de leitura
Tecnologias exponenciais
O futuro da liderança em tempos de IA vai além da tecnologia. Exige preservar o que nos torna humanos em um mundo cada vez mais automatizado.

Manoel Pimentel

7 min de leitura