Direto ao ponto

As métricas que os investidores querem

como publica o blog da Alva, o capital investido está aumentando, então é preciso ter acesso a indicadores por setor e em tempo real

Compartilhar:

Agora que vêm alocando mais dinheiro segundo critérios de sustentabilidade, os investidores estão se dando conta de que precisam de um conjunto mais amplo e robusto de indicadores para medir a performance ESG, segundo o blog da Alva, firma de stakeholder intelligence. Só que os indicadores desejáveis são bem difíceis de medir.

De acordo com a Alva, hoje os investidores observam se empresas e fundos adotam voluntariamente os padrões de relatório que a Global Reporting Initiative (GRI) estabeleceu em 2016, e o conjunto de “métricas para stakeholders” que o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) lançou em 2020. Sabedores de que informações declaratórias não têm muita consistência nem padrão, os investidores de fundos se concentram em sete áreas mais fáceis de medir, nas quais a medição é mais ou menos parecida: (1) a descrição da política ESG formal; (2) a maneira como a responsabilidade por ESG está distribuída pelo time gerencial através de toda a organização; (3) o código de ética; (4) a diversidade – dos funcionários ao board; (5) a política ambiental formal; (6) a capacidade de estimar emissões de carbono ao longo da cadeia; e (7) os registros de saúde e segurança.

O problema é que o papel de cada indicador varia de setor para setor, e isso não é considerado – é como se fosse algo uniforme. Fato é que ainda há um gap em relação a métricas importantes mas difíceis de medir. O investidor deveria ter acesso a indicadores ESG mais abrangentes e por setor – e poder comparar a métrica das empresas com a melhor prática ali. Também teria de medir demandas e perspectivas concorrentes de cada grupo stakeholder, fazer com que os dados sejam rastreáveis e ter registros em tempo real, entre outras coisas.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Liderança na gestão do mundo híbrido

Este modelo que nasceu da necessidade na pandemia agora impulsiona o engajamento, reduz custos e redefine a gestão. Para líderes, o desafio é alinhar flexibilidade, cultura organizacional e performance em um mercado cada vez mais dinâmico.

Data economy: Como a inteligência estratégica redefine a competitividade no século XXI

Na era digital, os dados emergem como o ativo mais estratégico, capaz de direcionar decisões, impulsionar inovações e assegurar vantagem competitiva. Transformar esse vasto volume de informações em valor concreto exige infraestrutura robusta, segurança aprimorada e governança ética, elementos essenciais para fortalecer a confiança e a sustentabilidade nos negócios.

China

O Legado do Progresso

A celebração dos 120 anos de Deng Xiaoping destaca como suas reformas revolucionaram a China, transformando-a em uma potência global e marcando uma era de crescimento econômico, inovação e avanços sociais sem precedentes.

Calendário

Não, o ano ainda não acabou!

Em meio à letargia de fim de ano, um chamado à consciência: os últimos dias de 2024 são uma oportunidade valiosa de ressignificar trajetórias e construir propósito.

Liderança
E se o verdadeiro poder da sua equipe só aparecer quando o líder estiver fora do jogo?

Lilian Cruz

3 min de leitura
ESG
Cada vez mais palavras de ordem, imperativos e até descontrole tomam contam do dia-dia. Nesse costume, poucos silêncios são entendidos como necessários e são até mal vistos. Mas, se todos falam, no fim, quem é que está escutando?

Renata Schiavone

4 min de leitura
Finanças
O primeiro semestre de 2024 trouxe uma retomada no crédito imobiliário, impulsionando o consumo e apontando um aumento no apetite das empresas por crédito. A educação empreendedora surge como um catalisador para o desenvolvimento de startups, com foco em inovação e apoio de mentorias.

João Boos

6 min de leitura
Cultura organizacional, Empreendedorismo
A ilusão da disponibilidade: como a pressão por respostas imediatas e a sensação de conexão contínua prejudicam a produtividade e o bem-estar nas equipes, além de minar a inovação nas organizações modernas.

Dorly

6 min de leitura
ESG
No texto deste mês do colunista Djalma Scartezini, o COO da Egalite escreve sobre os desafios profundos, tanto à saúde mental quanto à produtividade no trabalho, que a dor crônica proporciona. Destacando que empresas e gestores precisam adotar políticas de inclusão que levem em conta as limitações físicas e os altos custos associados ao tratamento, garantindo uma verdadeira equidade no ambiente corporativo.

Djalma Scartezini

4 min de leitura
Gestão de Pessoas
A adoção de políticas de compliance que integram diretrizes claras de inclusão e equidade racial é fundamental para garantir práticas empresariais que vão além do discurso, criando um ambiente corporativo verdadeiramente inclusivo, transparente e em conformidade com a legislação vigente.

Beatriz da Silveira

4 min de leitura
Inovação, Empreendedorismo
Linhas de financiamento para inovação podem ser uma ferramenta essencial para impulsionar o crescimento das empresas sem comprometer sua saúde financeira, especialmente quando associadas a projetos que trazem eficiência, competitividade e pioneirismo ao setor

Eline Casasola

4 min de leitura
Transformação Digital, Estratégia
Este texto é uma aula de Alan Souza, afinal, é preciso construir espaços saudáveis e que sejam possíveis para que a transformação ocorra. Aproveite a leitura!

Alan Souza

4 min de leitura
Liderança
como as virtudes de criatividade e eficiência, adaptabilidade e determinação, além da autorresponsabilidade, sensibilidade, generosidade e vulnerabilidade podem coexistir em um líder?

Lilian Cruz

4 min de leitura