Desenvolvimento pessoal

Captação e retenção de bons quadros é questão estratégica

Empresas com foco em Recursos Humanos investem de forma contínua em seus funcionários, pois têm a clareza de que atrair colaboradores e capacitá-los é determinante para a longevidade e a força de seus negócios.

Compartilhar:

Todo bom profissional de RH sabe que identificar e manter um bom time de colaboradores — que seja engajado, motivado e inquieto — é ingrediente obrigatório na receita de sucesso de qualquer corporação. Uma boa política nesse fundamento tende a ser uma das principais responsáveis pela melhoria dos processos, pela solução de desafios e pelo alcance de resultados crescentes. 

“Anualmente, temos um processo denominado TRP (Talent Review and Process), em que mapeamos e calibramos todos os profissionais em nossa organização”, explica Kelen Reis. “Nesse processo, identificamos quem são nossos talentos atuais e futuros e, com base nisso, estabelecemos fortes planos de desenvolvimento, retenção e sucessão em cada uma das áreas”.

A Everis, segundo sua Head de People no Brasil, Rita Souza, tem como política global “investir em programas de capacitação profissional, que proporcionem inovação nas ofertas da companhia para seus clientes e garantam crescimento aos seus colaboradores, o que é essencial na carreira de um profissional da nossa área”. Somado a isso, continua a gerente da empresa de consultoria em tecnologia, “o planejamento de carreira e o processo de avaliação e feedback são constantes, além de treinamentos, certificações e um ambiente de inovação e de colaboração”.

Já Eduardo Batista, vice-presidente de Recursos Humanos da DHL Supply Chain Brasil, descreve assim a cultura da companhia nessa questão — em que, segundo ele, é determinante o apoio da diretoria executiva: “Nossos esforços se refletem em três itens principais: primeiro, participando diretamente em diversos programas e ações de capacitação, seja como instrutores ou orientadores; segundo, adotando nas práticas diárias a cultura do respeito aos colaboradores da DHL; e, por fim, apoiando no board as ações e investimentos na área de Gestão de Pessoas”.

“Nosso processo de integração começa antes mesmo do primeiro dia do funcionário na empresa”, comenta Priscila Giabardo, talent management coordinator da DHL Express, outro braço corporativo do grupo que atua em transporte e logística. “Antes de começar, todos os novos funcionários recebem em sua casa um lindo e completo material sobre a empresa, nossa história e cultura — e nesse material as boas-vindas são dadas pelo nosso CEO global, sendo a entrega realizada por um de nossos couriers”. “Os funcionários ficam extremamente surpresos e orgulhosos”, destaca a executiva.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Inovação

Living Intelligence: A nova espécie de colaborador

Estamos entrando na era da Inteligência Viva: sistemas que aprendem, evoluem e tomam decisões como um organismo autônomo. Eles já estão reescrevendo as regras da logística, da medicina e até da criatividade. A pergunta que nenhuma empresa pode ignorar: como liderar equipes quando metade delas não é feita de pessoas?

Liderar GenZ’s: As relações de trabalho estão mudando…

Mais da metade dos jovens trabalhadores já não acredita no valor de um diploma universitário — e esse é só o começo da revolução que está transformando o mercado de trabalho. Com uma relação pragmática com o emprego, a Geração Z encara o trabalho como negócio, não como projeto de vida, desafiando estruturas hierárquicas e modelos de carreira tradicionais. A pergunta que fica: as empresas estão prontas para se adaptar, ou insistirão em um sistema que não conversa mais com a principal força de trabalho do futuro?

Tecnologias exponenciais
A Inteligência Artificial Generativa (GenAI) redefine a experiência do cliente ao unir personalização em escala e empatia, transformando interações operacionais em conexões estratégicas, enquanto equilibra inovação, conformidade regulatória e humanização para gerar valor duradouro

Carla Melhado

5 min de leitura
Uncategorized
A inovação vai além das ideias: exige criatividade, execução disciplinada e captação de recursos. Com métodos estruturados, parcerias estratégicas e projetos bem elaborados, é possível transformar visões em impactos reais.

Eline Casasola

0 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A IA é um espelho da humanidade: reflete nossos avanços, mas também nossos vieses e falhas. Enquanto otimiza processos, expõe dilemas éticos profundos, exigindo transparência, educação e responsabilidade para que a tecnologia sirva à sociedade, e não a domine.

Átila Persici

9 min de leitura
ESG

Luiza Caixe Metzner

4 min de leitura
Finanças
A inovação em rede é essencial para impulsionar P&D e enfrentar desafios globais, como a descarbonização, mas exige estratégias claras, governança robusta e integração entre atores para superar mitos e maximizar o impacto dos investimentos em ciência e tecnologia

Clarisse Gomes

8 min de leitura
Empreendedorismo
O empreendedorismo no Brasil avança com 90 milhões de aspirantes, enquanto a advocacia se moderniza com dados e estratégias inovadoras, mostrando que sucesso exige resiliência, visão de longo prazo e preparo para as oportunidades do futuro

André Coura e Antônio Silvério Neto

5 min de leitura
ESG
A atualização da NR-1, que inclui riscos psicossociais a partir de 2025, exige uma gestão de riscos mais estratégica e integrada, abrindo oportunidades para empresas que adotarem tecnologia e prevenção como vantagem competitiva, reduzindo custos e fortalecendo a saúde organizacional.

Rodrigo Tanus

8 min de leitura
ESG
O bem-estar dos colaboradores é prioridade nas empresas pós-pandemia, com benefícios flexíveis e saúde mental no centro das estratégias para reter talentos, aumentar produtividade e reduzir turnover, enquanto o mercado de benefícios cresce globalmente.

Charles Schweitzer

5 min de leitura
Finanças
Com projeções de US$ 525 bilhões até 2030, a Creator Economy busca superar desafios como dependência de algoritmos e desigualdade na monetização, adotando ferramentas financeiras e estratégias inovadoras.

Paulo Robilloti

6 min de leitura
ESG
Adotar o 'Best Before' no Brasil pode reduzir o desperdício de alimentos, mas demanda conscientização e mudanças na cadeia logística para funcionar

Lucas Infante

4 min de leitura