Direto ao ponto

Com modos não ocidentais, BRICS podem ir mais longe

China aposta em inovação e maior influência do bloco

Compartilhar:

A Argentina acaba de oficializar um pedido para se tornar parte dos Brics, grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. É mais um sinal de quão vivo está o supergrupo de países.

Ao menos, essa é a visão da China, que ocupa a presidência rotativa dos Brics este ano. Em junho, na maior das conferências, um editorial do *Global Times* jogou luz sobre essa visão: “O mecanismo do Brics não só não apresentou rachaduras ou desapareceu, como demonstrou maior vitalidade e melhor qualidade. A cooperação continua se expandindo e se aprofundando… o que torna o Brics cada vez mais influente no desenvolvimento global e também injeta mais energia positiva em um mundo turbulento e desafiador”.

Há 16 anos os cinco países cooperam “com estilos e princípios não ocidentais”, diz o Global Times, de um modo “inimaginado por EUA e Ocidente” – que se ressentiriam, considerando-o anti-Ocidente. O editorial, ao contrário, vê nos países-membros “uma visão ampla – mais inclusiva e sustentável – de países diferentes trabalhando juntos”. O bloco representa 41% da população mundial, e contribui com 24% do PIB e 18% do comércio globais. É verdade que o “R” do Brics é o inimigo público nº 1 do momento, mas isso não tira o ânimo da China. Ou da Argentina.

![Imagens Prancheta 1 cópia 66](//images.ctfassets.net/ucp6tw9r5u7d/58bnsgrH4zflvK8dJ32WTU/57643ef802fd89279303e4b38a69db52/Imagens_Prancheta_1_c__pia_66.png)

__Leia também: [“Vai ter dor”, diz Ray Dalio. “Mas ela é boa professora”](https://www.revistahsm.com.br/post/vai-ter-dor-diz-ray-dalio-mas-ela-e-boa-professora)__

Artigo publicado na HSM Management nº 154

Compartilhar:

Artigos relacionados

Liderança na gestão do mundo híbrido

Este modelo que nasceu da necessidade na pandemia agora impulsiona o engajamento, reduz custos e redefine a gestão. Para líderes, o desafio é alinhar flexibilidade, cultura organizacional e performance em um mercado cada vez mais dinâmico.

Data economy: Como a inteligência estratégica redefine a competitividade no século XXI

Na era digital, os dados emergem como o ativo mais estratégico, capaz de direcionar decisões, impulsionar inovações e assegurar vantagem competitiva. Transformar esse vasto volume de informações em valor concreto exige infraestrutura robusta, segurança aprimorada e governança ética, elementos essenciais para fortalecer a confiança e a sustentabilidade nos negócios.

China

O Legado do Progresso

A celebração dos 120 anos de Deng Xiaoping destaca como suas reformas revolucionaram a China, transformando-a em uma potência global e marcando uma era de crescimento econômico, inovação e avanços sociais sem precedentes.

Estratégia e Execução, Gestão de Pessoas
As pesquisas mostram que o capital humano deve ser priorizado para fomentar a criatividade e a inovação – mas por que ainda não incentivamos isso no dia a dia das empresas?
3 min de leitura
Transformação Digital
A complexidade nas organizações está aumentando cada vez mais e integrar diferentes sistemas se torna uma das principais dores para as grandes empresas.

Paulo Veloso

0 min de leitura
ESG, Liderança
Tati Carrelli
3 min de leitura
Gestão de Pessoas, Liderança, Times e Cultura
Como o ferramental dessa ciência se bem aplicado e conectado em momentos decisivos de projetos transforma o resultado de jornadas do consumidor e clientes, passando por lançamento de produtos ou até de calibragem de público-alvo.

Carol Zatorre

0 min de leitura
Gestão de Pessoas, Estratégia e Execução, Liderança, Times e Cultura, Saúde Mental

Carine Roos

5 min de leitura
Liderança, Times e Cultura
Comunicação com empatia, gestão emocional e de conflitos e liderança regenerativa estão entre as 10 principais habilidades para o profissional do futuro.

Flávia Lippi

4 min de leitura