Uncategorized

Discutindo os dilemas

Isso nos ajudará a caminhar para um cenário em que as empresas cuidarão de todos os stakeholders de sua cadeia
Dario Neto é diretor geral do Instituto Capitalismo Consciente Brasil e CEO do Grupo Anga. Também é pai do Miguel e marido da Bruna. Marcel Fukayama é diretor geral do Sistema B Internacional e cofundador da consultoria em negócios de impacto Din4mo.

Compartilhar:

Não há dúvidas de que as empresas são uma das principais alavancas de transformação para o mundo, com a capacidade, inclusive, de influenciar outras duas grandes alavancas de transformação – governo e sociedade civil. Certo? Pois, então, feche os olhos e imagine o que pode apcontecer com a virada de consciência que algumas empresas estão vivendo. Esta coluna nasce pela mesma razão que fez dezenas de movimentos globais de consciência nos negócios e na liderança nascerem: divulgar a agenda de uma nova economia como o caminho para o mundo que todos queremos viver. Com isso, queremos gerar responsabilização. Queremos gerar conexão de líderes e de negócios com os desafios sociais, econômicos e ambientais do mundo. Não tem a ver com a (também relevante) filantropia.

Muito prazer, somos o Dario e o Marcel! Dois jovens empreendedores que ajudam a liderar, no Brasil, dois movimentos de consciência para os negócios, respectivamente Capitalismo Consciente e Sistema B, ambos voltados a requalificar líderes e empresas para que se orientem a todos os stakeholders – fornecedores, comunidade, meio ambiente, colaboradores – e não só aos acionistas. Aqui unimos forças para disseminar os bons exemplos de negócios que queremos ver.

Eu, Marcel, tenho aprendido que um CNPJ é apenas um conjunto de CPFs e que, portanto, não há negócio bom com gente ruim. E gente boa começa na construção de uma cultura com valores sólidos, que sejam consistentes, coerentes e íntegros. Isso é trabalhado por meio da certificacão de empresas B, que redefine o sucesso norteador dessa cultura, para que inclua não apenas o êxito financeiro, mas também o bem-estar da sociedade, das pessoas e do planeta. E o melhor é que um CNPJ com CPFs conscientes, conectados com um propósito de geração de valor compartilhado e de impacto positivo, estará obrigatoriamente mais preparado para desafios e oportunidades do século 21.

Eu, Dario, tenho aprendido que a consciência empresarial é uma verdadeira jornada e não uma decisão “ser ou não ser”. Ela é experimentada em todas as decisões difíceis e complexas tomadas diariamente. Por meio do Capitalismo Consciente, temos lutado para que as empresas sejam capazes de gerar valor para todos os stakeholders e que, assim, dediquem-se a curar algo no mundo.Preciso confessar que tem sido bastante desafiador sustentar a coerência do propósito de ponta a ponta no negócio, garantindo cuidado com os stakeholders e também a prosperidade financeira. Afinal, quanto mais perto ficamos da luz, mais sombras aparecem. Por sua vez, é verdade que o propósito contamina positivamente toda a organização quando há uma verdadeira cultura consciente.

Por que o nome “liderança que cura”? Porque nós dois acreditamos que o processo de tomada de consciência nos negócios começa com o (a) líder e vamos propor conversas francas e diretas sobre como o(a) líder pode lidar com os grandes dilemas que pressionam e ameaçam todos nós. 

Queremos que você se junte a nós nesse movimento para liderar uma nova economia por meio de negócios conscientes. Os princípios que propomos são uma utopia? Talvez. Mas muitas coisas no mundo eram utopia – até o dia que viraram realidade. Juntos, construiremos empresas melhores para o mundo.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Inovação
25 de agosto de 2025
A importância de entender como o design estratégico, apoiado por políticas públicas e gestão moderna, impulsiona o valor real das empresas e a competitividade de nações como China e Brasil.

Rodrigo Magnago

9 min de leitura
Cultura organizacional, ESG, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
25 de agosto de 2025
Assédio é sintoma. Cultura é causa. Como ambientes de trabalho ainda normalizam comportamentos abusivos - e por que RHs, líderes e áreas jurídicas precisam deixar a neutralidade de lado e assumir o papel de agentes de transformação. Respeito não pode ser negociável!

Viviane Gago, Facilitadora em desenvolvimento humano

5 minutos min de leitura
Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho, Estratégia, Inovação & estratégia, Tecnologia e inovação
22 de agosto de 2025
Em tempos de alta complexidade, líderes precisam de mais do que planos lineares - precisam de mapas adaptativos. Conheça o framework AIMS, ferramenta prática para navegar ambientes incertos e promover mudanças sustentáveis sem sufocar a emergência dos sistemas humanos.

Manoel Pimentel - Chief Scientific Officer na The Cynefin Co. Brazil

8 minutos min de leitura
Inovação & estratégia, Finanças, Marketing & growth
21 de agosto de 2025
Em tempos de tarifas, volta de impostos e tensão global, marcas que traduzem o cenário com clareza e reforçam sua presença local saem na frente na disputa pela confiança do consumidor.

Carolina Fernandes, CEO do hub Cubo Comunicação e host do podcast A Tecla SAP do Marketês

4 minutos min de leitura
Uncategorized, Empreendedorismo, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
20 de agosto de 2025
A Geração Z está redefinindo o que significa trabalhar e empreender. Por isso é importante refletir sobre como propósito, impacto social e autonomia estão moldando novas trajetórias profissionais - e por que entender esse movimento é essencial para quem quer acompanhar o futuro do trabalho.

Ana Fontes

4 minutos min de leitura
Inteligência artificial e gestão, Transformação Digital, Cultura organizacional, Inovação & estratégia
18 de agosto de 2025
O futuro chegou - e está sendo conversado. Como a conversa, uma das tecnologias mais antigas da humanidade, está se reinventando como interface inteligente, inclusiva e estratégica. Enquanto algumas marcas ainda decidem se vão aderir, os consumidores já estão falando. Literalmente.

Bruno Pedra, Gerente de estratégia de marca na Blip

3 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Estratégia, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
15 de agosto de 2025
Relatórios de tendências ajudam, mas não explicam tudo. Por exemplo, quando o assunto é comportamento jovem, não dá pra confiar só em categorias genéricas - como “Geração Z”. Por isso, vale refletir sobre como o fetiche geracional pode distorcer decisões estratégicas - e por que entender contextos reais é o que realmente gera valor.

Carol Zatorre, sócia e CO-CEO da Kyvo. Antropóloga e coordenadora regional do Epic Latin America

4 minutos min de leitura
Liderança, Bem-estar & saúde, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
14 de agosto de 2025
Como a prática da meditação transformou minha forma de viver e liderar

Por José Augusto Moura, CEO da brsa

5 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
14 de agosto de 2025
Ainda estamos contratando pessoas com deficiência da mesma forma que há décadas - e isso precisa mudar. Inclusão começa no processo seletivo, e ignorar essa etapa é excluir talentos. Ações afirmativas e comunicação acessível podem transformar sua empresa em um espaço realmente inclusivo.

Por Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir e Larissa Alves, Coordenadora de Empregabilidade da Talento Incluir

5 minutos min de leitura
Saúde mental, Gestão de pessoas, Estratégia
13 de agosto de 2025
Lideranças que ainda tratam o tema como secundário estão perdendo talentos, produtividade e reputação.

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude

2 minutos min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)