Direto ao ponto

E se a Great Resignation fosse uma grande oportunidade?

Esse é um dos olhares proposto para lidar com o movimento de demissão em massa que afeta cada vez mais o Brasil

Compartilhar:

A Great Resignation avança no Brasil. Desde janeiro, são mais de 500 mil pedidos de demissão por mês, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O movimento é visto também pelos diretores de RH ouvidos pelo Blue Management Institute para o estudo “Grande renúncia – A onda demissionária resignada no Brasil”, concordam. A situação, porém, não é para pânico.

Ao observar os principais gaps de engajamento nos EUA, a *CEO Magazine* propôs cinco abordagens que podem tornar a empresa um centro de atração de talentos.

1. __Reavaliar remuneração e benefícios:__ garantir que ela seja competitiva e justa, personalizar benefícios de saúde e oferecer mecanismos de poupança e aposentadoria ajudam a trazer segurança nesses momentos de crise.
2. __Favorecer a flexibilidade:__ com a preferência pelos modelos remoto ou hí-
brido, dar mais flexibilidade para as pessoas trabalharem onde e quando quiserem se torna uma vantagem competitiva significativa na disputa por talentos frente a concorrentes mais rígidos.
3. __Motivar e inspirar:__ neste momento em que os trabalhadores estão reavaliando carreira e habilidades, a liderança pode adotar várias abordagens. Uma é ajudar as pessoas a identificarem oportunidades de carreira na própria organização. No campo do desenvolvimento, pode-se oferecer orientação, coaching e opções de aprendizado individualizado. Mecanismos mais inovadores, como rotinas mais flexíveis – com períodos de trabalho mais intenso em alguns momentos e carga menor em outros, atendendo necessidades da vida pessoal – pode ser o elemento que falta para um funcionário ficar na empresa.
4. __Cultivar a conexão:__ depois de tanto tempo afastadas, as pessoas estão famintas por conexão humana. Isso significa incluir no seu estilo gerencial algumas práticas que ajudem a cuidar da saúde mental do grupo, como boas doses de conexão humana e de empatia. Aproveite as reuniões, sejam elas presenciais ou remotas, como oportunidades de conexão entre os membros do time. Use recursos de conexão, como check-ins, que ajudem e permitam que os funcionários se sintam vistos, ouvidos e compreendidos.
5. __Impulsionar a resiliência:__ para reduzir o estresse e aumentar a resiliência das pessoas, é importante olhar para um conjunto que vai de aspectos ligados à carga de trabalho até saúde mental, bem-estar e apoio financeiro. Adote comportamentos que apoiam essa mentalidade de resiliência, como praticidade, agilidade, compaixão e transparência, que estimulam uma cultura de trabalho segura, inclusiva e, acima de tudo, equitativa.

__Leia mais: [Respostas de combate à inflação podem ser diferencial estratégico no longo prazo](https://www.revistahsm.com.br/post/resposta-de-combate-a-inflacao-podem-ser-diferencial-estrategico-no-longo)__

Compartilhar:

Artigos relacionados

Quando o corpo pede pausa e o negócio pede pressa

Entre liderança e gestação, uma lição essencial: não existe performance sustentável sem energia. Pausar não é fraqueza, é gestão – e admitir limites pode ser o gesto mais poderoso para cuidar de pessoas e negócios.

Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
16 de dezembro de 2025
A economia prateada deixou de ser nicho e se tornou força estratégica: consumidores 50+ movimentam trilhões e exigem experiências centradas em respeito, confiança e personalização.

Eric Garmes é CEO da Paschoalotto

3 minutos min de leitura
Inovação & estratégia, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
15 de dezembro de 2025
Este artigo traz insights de um estudo global da Sodexo Brasil e fala sobre o poder de engajamento que traz a hospitalidade corporativa e como a falta dela pode impactar financeiramente empresas no mundo todo.

Hamilton Quirino - Vice-presidente de Operações da Sodexo

2 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Inovação & estratégia
12 de dezembro de 2025
Inclusão não é pauta social, é estratégia: entender a neurodiversidade como valor competitivo transforma culturas, impulsiona inovação e constrói empresas mais humanas e sustentáveis.

Marcelo Vitoriano - CEO da Specialisterne Brasil

4 minutos min de leitura
Inovação & estratégia, Marketing & growth
11 de dezembro de 2025
Do status à essência: o luxo silencioso redefine valor, trocando ostentação por experiências que unem sofisticação, calma e significado - uma nova inteligência para marcas em tempos pós-excesso.

Daniel Skowronsky - Cofundador e CEO da NIRIN Branding Company

3 minutos min de leitura
Estratégia
10 de dezembro de 2025
Da Coreia à Inglaterra, da China ao Brasil. Como políticas públicas de design moldam competitividade, inovação e identidade econômica.

Rodrigo Magnago - CEO da RMagnago

17 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde
9 de dezembro de 2025
Entre liderança e gestação, uma lição essencial: não existe performance sustentável sem energia. Pausar não é fraqueza, é gestão - e admitir limites pode ser o gesto mais poderoso para cuidar de pessoas e negócios.

Tatiana Pimenta - Fundadora e CEO da Vittude,

3 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde
8 de dezembro de 2025
Com custos de saúde corporativa em alta, a telemedicina surge como solução estratégica: reduz sinistralidade, amplia acesso e fortalece o bem-estar, transformando a gestão de benefícios em vantagem competitiva.

Loraine Burgard - Cofundadora da h.ai

3 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde, Liderança
5 de dezembro de 2025
Em um mundo exausto, emoção deixa de ser fragilidade e se torna vantagem competitiva: até 2027, lideranças que integram sensibilidade, análise e coragem serão as que sustentam confiança, inovação e resultados.

Lisia Prado - Consultora e sócia da House of Feelings

5 minutos min de leitura
Finanças
4 de dezembro de 2025

Antonio de Pádua Parente Filho - Diretor Jurídico, Compliance, Risco e Operações no Braza Bank S.A.

3 minutos min de leitura
Inovação & estratégia, Marketing & growth
3 de dezembro de 2025
A creators economy deixou de ser tendência para se tornar estratégia: autenticidade, constância e inovação são os pilares que conectam marcas, líderes e comunidades em um mercado digital cada vez mais colaborativo.

Gabriel Andrade - Aluno da Anhembi Morumbi e integrante do LAB Jornalismo e Fernanda Iarossi - Professora da Universidade Anhembi Morumbi e Mestre em Comunicação Midiática pela Unesp

3 minutos min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #170

O que ficou e o que está mudando na gangorra da gestão

Esta edição especial, que foi inspirada no HSM+2025, ajuda você a entender o sobe-e-desce de conhecimentos e habilidades gerenciais no século 21 para alcançar a sabedoria da liderança

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #170

O que ficou e o que está mudando na gangorra da gestão

Esta edição especial, que foi inspirada no HSM+2025, ajuda você a entender o sobe-e-desce de conhecimentos e habilidades gerenciais no século 21 para alcançar a sabedoria da liderança