Ian Beacraft, da Signal e Cypher, prevê um futuro no qual a inteligência artificial (IA) será tão integral quanto o digital é hoje. Com o aumento exponencial de estudos e artigos sobre IA, ele compara o pensamento linear ao exponencial, destacando o desafio dessa abordagem. Prevê-se que até 2050, avançaremos 100 anos em apenas 5, impulsionados pelo desenvolvimento acelerado da IA.
O impacto da IA é evidente, como exemplificado pela rápida transformação do portfólio do Google após a introdução do ChatGPT. Os modelos de IA estão crescendo exponencialmente em capacidade, forçando as empresas a repensar seus modelos de negócios e processos de trabalho. Beacraft alerta que, mesmo com projetos de transformação digital, permaneceremos atrás, pois “o futuro não cabe mais nas caixas do passado”.
Ele enfatiza a necessidade de uma nova mentalidade no trabalho, destacando a importância de utilizar a IA para potencializar as habilidades dos trabalhadores. O futuro das organizações será centrado em agentes virtuais, que lidarão com tarefas administrativas, permitindo que os humanos se concentrem em trabalho criativo e de alto valor agregado.
A IA não substituirá a criatividade humana, mas sim automatizará processos, liberando tempo para foco em atividades mais criativas e estratégicas. Beacraft destaca que o futuro do trabalho envolverá uma combinação de habilidades humanas e IA aplicada, possibilitando uma gestão eficaz do conhecimento e a criação de um “segundo cérebro” para os indivíduos.
Por fim, ele enfatiza a importância de abraçar a IA como uma oportunidade para aprimorar processos e capacitar as pessoas, em vez de vê-la como uma ameaça. A colaboração entre humanos e IA é essencial para impulsionar o futuro do trabalho em direção a uma era de maior eficiência e criatividade.