Desenvolvimento pessoal

Ferramentas on-line estão presentes do recrutamento à capacitação

De universidades corporativas, passando por métodos de e-learning e mecanismos de comunicação interna, empresas líderes não param de investir na digitalização das diversas áreas de Recursos Humanos.

Compartilhar:

“A era digital trouxe um forte impacto na área de Recursos Humanos, que sempre busca novos recursos e tecnologias para treinar e desenvolver, recrutar e estimular a eficiência e produtividade dos colaboradores”. A constatação é de Adriana Rillo, diretora de Recursos Humanos e Comunicação Corporativa da Saint-Gobain, Top Employer do setor de construção que a cada ano contrata 28 mil pessoas no mundo.

“As plataformas digitais estão cada dia mais presentes, em métodos de e-learning, que são totalmente conectados e proporcionam às equipes novas experiências de aprendizagem, até a adoção de novos modelos de avaliação de desempenho e feedback”, destaca a diretora. A multinacional francesa desenvolveu uma plataforma de treinamento on-line, que indica automaticamente conteúdos e treinamentos específicos para auxiliar cada colaborador em seu desenvolvimento, baseado em sua área de atuação, posição e histórico de cursos realizados na ferramenta.

O Grupo Gas Natural Fenosa tem aproveitado as plataformas digitais em diversos setores da companhia, e Recursos Humanos é um deles. “Utilizamos para facilitar tanto a nossa gestão das informações e dos programas internos como para melhorar a interação dos funcionários e descomplicar processos”, comenta André Braga, diretor de Pessoas, Organização e Cultura da multinacional do setor de energia.

A companhia utiliza plataformas em sua chamada Universidade Corporativa, que presta atendimento aos colaboradores por meio de um portal específico, focado em gestão do talento. “A empresa procura se manter na vanguarda das inovações de Recursos Humanos, e para isso estabelece parcerias com grandes escolas e institutos renomados, que nos atualizam sobre as novas tendências e ferramentas do segmento”, explica Braga.

Com uma média mensal de 4 mil contratações, a Atento do Brasil, empresa líder na área de contact center, sabe que tem de buscar esse volume de profissionais entre pessoas que em sua maioria estão entrando no mercado de trabalho — jovens que buscam obter uma oportunidade profissional. “Tendo em vista que os integrantes dessa população já nasceram conectados, usamos as plataformas digitais para atrair os colaboradores e dar continuidade a todo processo de recrutamento e seleção”, diz João Mancio, diretor de Remuneração e Desenvolvimento Organizacional.

“Contamos com sistemas a distância — mídias sociais, e-mail e aplicativos de mensagens instantâneas — o que está facilitando muito o contato com esses novos talentos”, continua o diretor. “Em linha com essa proposta de abordagem digital, a Atento conta com a plataforma ‘Bem-vindos’, que é desenvolvida on-line pelos colaboradores que chegam à empresa”, afirma. Essa ferramenta, esclarece Mancio, “permite que as pessoas que ingressam na companhia possam fazer o processo de integração de forma totalmente digital”.

Compartilhar:

Artigos relacionados

DeepSeek e os 6Ds da disrupção: o futuro da inteligência artificial está sendo redefinido?

O DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, emerge como força disruptiva que desafia o domínio das big techs ocidentais, propondo uma abordagem tecnológica mais acessível, descentralizada e eficiente. Desenvolvido com uma estratégia de baixo custo e alto desempenho, o modelo representa uma revolução que transcende aspectos meramente tecnológicos, impactando dinâmicas geopolíticas e econômicas globais.

Inglês e liderança empresarial: competência linguística como diferencial competitivo

A proficiência amplia oportunidades, fortalece a liderança e impulsiona carreiras, como demonstram casos reais de ascensão corporativa. Empresas visionárias que investem no desenvolvimento linguístico de seus talentos garantem vantagem competitiva, pois comunicação eficaz e domínio do inglês são fatores decisivos para inovação, negociação e liderança no cenário global.

Como o cinema e a inteligência artificial podem ser referência ao mundo corporativo

Com o avanço da inteligência artificial, a produção de vídeos se tornou mais acessível e personalizada, permitindo locuções humanizadas, avatares realistas e edições automatizadas. No entanto, o uso dessas tecnologias exige responsabilidade ética para evitar abusos. Equilibrando inovação e transparência, empresas podem transformar a comunicação e o aprendizado, criando experiências imersivas que inspiram e engajam.

Gestão de Pessoas
Entenda como a obliquidade e o efeito cobra podem transformar estratégias organizacionais trazendo clareza e objetividade para questões complexas que enfrentamos no dia-dia.

Manoel Pimentel

4 min de leitura
ESG
As mudanças climáticas colocaram o planeta no centro das decisões estratégicas. Liderar nessa nova era exige visão, inovação e coragem para transformar desafios ambientais em oportunidades de crescimento e vantagem competitiva.

Marcelo Murilo

9 min de leitura
Gestão de Pessoas
Um convite para refletir sobre como o Brasil pode superar barreiras internas, abraçar sua identidade cultural e se posicionar como protagonista no cenário global

Angelina Bejgrowicz

11 min de leitura
Finanças
Uma das características mais importantes no mundo atual é o que Roland Barthez chamava de "Além do texto". Este é mais um daqueles artigos fantásticos que vão te ajudar a compreender entrelinhas que muitas vezes a experiência forja nosso entendimento, por isso, nos vale compartilhar estes manejos.

Fernando Seabra

4 min de leitura
Finanças
A transformação da Indústria 4.0 exige integração tecnológica e inovação estratégica. O programa Finep Inovacred 4.0 viabiliza essa mudança ao oferecer financiamento para soluções avançadas como IoT, IA, robótica e automação. Empresas fornecedoras podem se credenciar como integradoras, enquanto indústrias aproveitam condições atrativas para modernizar processos. Essa iniciativa impulsiona eficiência, competitividade e a digitalização da economia.

Eline Casasola

5 min de leitura
Uncategorized
A redução da jornada para 36 horas semanais vai além do bem-estar: promove saúde mental, equidade de gênero e inclusão no trabalho. Dados mostram como essa mudança beneficia especialmente mulheres negras, aliviando a sobrecarga de tarefas e ampliando oportunidades. Combinada a modelos híbridos, fortalece a produtividade e a retenção de talentos.

Carine Roos

4 min de leitura
Inovação
Hábitos culturais e volume de usuários dão protagonismo ao Brasil na evolução de serviços financeiros por aplicativos de mensageria

Rodrigo Battella

0 min de leitura
Gestão de Pessoas
Este modelo que nasceu da necessidade na pandemia agora impulsiona o engajamento, reduz custos e redefine a gestão. Para líderes, o desafio é alinhar flexibilidade, cultura organizacional e performance em um mercado cada vez mais dinâmico.

Ana Fontes

4 min de leitura
Uncategorized
Na era digital, os dados emergem como o ativo mais estratégico, capaz de direcionar decisões, impulsionar inovações e assegurar vantagem competitiva. Transformar esse vasto volume de informações em valor concreto exige infraestrutura robusta, segurança aprimorada e governança ética, elementos essenciais para fortalecer a confiança e a sustentabilidade nos negócios.

Marcelo Murilo

7 min de leitura