Será que é questão de tempo até chegar aqui? Várias cidades do mundo estão criando incentivos para as pessoas usarem e-bikes em vez de carros. Nos EUA, o centro de pesquisas em transporte da Portland State University já registrou mais de 80 programas de incentivo a bicicletas elétricas. E em vários formatos. Denver oferece descontos de até US$ 1.700 para residentes de determinados níveis de renda; Oakland está montando um sistema de empréstimos em bairros de baixa renda; Worcester (Massachusetts) doou 100 e-bikes. Na Europa vê-se o mesmo movimento.
Países como Portugal, Áustria, Bélgica e Alemanha estão oferecendo até € 500 para que as pessoas priorizem esse meio de transporte. O governo da França subiu seu incentivo para € 4 mil recentemente. No Brasil, por enquanto, são empresas que se mexem, como a empresa de energia Engie, que comprou um lote de e-bikes para seus funcionários em Florianópolis. O Santander criou uma linha de crédito especial para e-bikes. A carga tributária caiu este ano (o IPI caiu para tudo, não houve foco em e-bikes, como em outros lugares). Mas o preço de uma bike elétrica ainda é salgado: em torno de R$ 8 mil.
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Artigo publicado na HSM Management nº 154