Imagine uma cidade em que as lixeiras públicas não coletam apenas lixo, mas também dados, e onde os semáforos conseguem medir o fluxo de carros em um cruzamento. Essa cidade existe e fica nos EUA. Com a segunda maior população do estado da Pensilvânia (EUA), Pittsburgh vem se transformando em um laboratório para outros projetos de smart cities ao redor do mundo, como mostra reportagem da revista Fast Company.
Na última década, o Departamento de Inovação e Desempenho de Pittsburgh implementou uma série de iniciativas em parceria com o Metro21: Smart Cities Institute, da Carnegie Mellon University. Destacamos a seguir quatro projetos, que se mostram emblemáticos:
**1 – Lixeiras públicas:** Pittsburgh já conta com 1.200 latas de lixo inteligentes, que possuem sensores para alertar quando estão prontas para serem recolhidas. O objetivo é diminuir em 66% o tempo gasto na coleta e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de carbono dos caminhões. A experiência vai ajudar a entender melhor as necessidades de saneamento e reciclagem da cidade.
**2 – Prevenção de incêndios:** Toda semana o corpo de bombeiros roda uma ferramenta que indica quais edifícios são suscetíveis a incêndios, com base em chamadas, dados de inspeções passadas e outros dados.
**3 – Semáforos:** Foram instalados, desde 2012, 50 semáforos inteligentes, que percebem o volume de veículos em um cruzamento e priorizam as vias de maior fluxo. Outros 120 devem começar a funcionar este ano. Os especialistas também pretendem ensinar o sistema a priorizar veículos de emergência e transporte público.
**4 – Limpeza da neve:** Um sistema de mapeamento aumenta a eficiência dos tratores e caminhões que limpam neve, monitorando quais áreas já foram atendidas.