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Liderança na gestão do mundo híbrido

Este modelo que nasceu da necessidade na pandemia agora impulsiona o engajamento, reduz custos e redefine a gestão. Para líderes, o desafio é alinhar flexibilidade, cultura organizacional e performance em um mercado cada vez mais dinâmico.
Ana Fontes é empreendedora social, fundadora da Rede Mulher Empreendedora (RME) e do Instituto RME. É vice-presidente do Conselho do Pacto Global da ONU Brasil e Membro do Conselhão da Presidência da República – CDESS. Além disso, é delegada líder do W20, grupo de engajamento do G20. Conselheira da Seguros Unimed, do Instituto Avon e da UAM/Grupo Anima. Foi vencedora dos Prêmios: Empreendedor Social 2023, na categoria Inclusão Social e Produtiva, e do Executivo de Valor 2023, na Categoria Empreendedorismo Social. Foi eleita uma das mulheres mais poderosas do Brasil pela Revista Forbes Brasil, em 2019, e capa da edição sobre Diversidade, Inclusão e Equidade, em 2022. Em março de 2022 lançou seu primeiro livro: “Negócios: um assunto de mulheres

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O mundo, incluindo o corporativo, passou por inúmeras transformações com a chegada da pandemia de COVID-19 em 2020. De repente, todos nós nos vimos trancados em casa, sem previsão de retorno à normalidade. Diante dessa mudança abrupta, o mercado de trabalho precisou se adaptar a essa nova realidade. Foi nesse cenário que muitas empresas adotaram o modelo de trabalho híbrido. O que antes era uma prática adotada por poucas organizações se tornou uma necessidade.

De acordo com um estudo realizado pelo Trabalho Reimaginado da EY, 74% dos trabalhadores perceberam um aumento na produtividade com o modelo híbrido. Desses, quase metade relatou um crescimento na performance das empresas e das equipes em comparação com o período pré-pandemia. Para muitas empresas, a mudança, que inicialmente ocorreu por necessidade, acabou se mostrando extremamente positiva para todos os envolvidos.

No entanto, para as lideranças, o modelo híbrido apresenta desafios significativos. Gerenciar equipes dispersas exige novas habilidades de comunicação e controle, além de ferramentas adequadas para garantir a continuidade do trabalho. A necessidade de acompanhar a performance sem a supervisão constante e de criar estratégias para manter o engajamento à distância pode ser complexa. As lideranças também enfrentam a dificuldade de equilibrar flexibilidade com a manutenção da cultura organizacional, especialmente em ambientes onde a colaboração presencial sempre foi a norma.

Em um cenário cada vez mais dinâmico e competitivo, o modelo híbrido se revela uma solução estratégica para as empresas, não apenas em termos de retenção de talentos, mas também com impacto positivo nas finanças. Ao adotar esse modelo, as empresas podem reduzir custos operacionais, como os relacionados a espaços físicos e infraestrutura, além de aumentar a produtividade e o engajamento dos colaboradores, resultando em um melhor desempenho financeiro. Dados indicam que empresas que implementam o trabalho híbrido têm mostrado uma redução significativa nos custos com escritórios e benefícios como a diminuição de absenteísmo. Com essas vantagens econômicas e o fortalecimento do vínculo com os colaboradores, o modelo híbrido deixa claro que não se trata apenas de uma tendência, mas de uma estratégia de sucesso a longo prazo para empresas que buscam crescer de maneira sustentável e competitiva.

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Ana Fontes é empreendedora social, fundadora da Rede Mulher Empreendedora (RME) e do Instituto RME. É vice-presidente do Conselho do Pacto Global da ONU Brasil e Membro do Conselhão da Presidência da República – CDESS. Além disso, é delegada líder do W20, grupo de engajamento do G20. Conselheira da Seguros Unimed, do Instituto Avon e da UAM/Grupo Anima. Foi vencedora dos Prêmios: Empreendedor Social 2023, na categoria Inclusão Social e Produtiva, e do Executivo de Valor 2023, na Categoria Empreendedorismo Social. Foi eleita uma das mulheres mais poderosas do Brasil pela Revista Forbes Brasil, em 2019, e capa da edição sobre Diversidade, Inclusão e Equidade, em 2022. Em março de 2022 lançou seu primeiro livro: “Negócios: um assunto de mulheres

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