Marketing Business Driven

Marketing customer centric

Sai de cena o feeling sobre o que o consumidor quer e entra a tecnologia, que já permite detectar o que o cliente deseja e levar a oferta na hora da busca
Neil Patel é considerado um dos principais influenciadores da web pelo The Wall Street Journal e integrou a lista dos 100 melhores empreendedores do ex-presidente Barack Obama antes de completar 30 anos. Rafael Mayrink é CEO da NP Digital no Brasil, atua há 20 anos na área de marketing e comunicação.

Compartilhar:

O cenário cada vez mais competitivo e incerto diante das transformações digitais nos faz refletir sobre as mudanças que o mercado está passando, principalmente no que se refere a entender o consumidor atual nas suas reais necessidades. Vemos o aumento no volume do tempo das pessoas nas redes sociais, um maior volume de informações consumidas e valores sociais em grande evidência. Juntos, esses elementos servem como um combustível que aquece o contexto dos negócios e aumenta o desafio de relacionamento entre empresas e seus consumidores.

Mas como levar em conta as particularidades de cada consumidor na hora de pensar na experiência que você vai oferecer para ele?

Que hoje é possível resolver parte desse desafio com as informações que os próprios consumidores deixam em cada pesquisa que eles fazem, todo mundo sabe! Porém o mais difícil é saber onde encontrar essa mina de ouro e saber como interpretar a riqueza dos dados, compreendendo a intenção desse consumidor para realmente levar a ele o que ele precisa.

De acordo com o *Search Engine Journal*, 90% das experiências online começam com uma pesquisa. Elas podem ser desde algo prático – “como remover uma mancha da camisa” – até buscas mais profundas, sobre medos e anseios extremamente pessoais que as pessoas só compartilham com o Google.

O poder que essas informações possuem atrelado às possibilidades que o mundo da inteligência artificial nos proporciona é o que vai ditar as regras de uma boa estratégia que coloca o cliente no centro das suas ações de marketing.

Como exemplo, o mercado dispõe de ferramentas (caso do AnswerThePublic) que analisam os dados de busca de preenchimento automático dos mecanismos de pesquisa do Google e, em seguida, produzem rapidamente todas as frases e perguntas que as pessoas estão fazendo sobre determinada palavra-chave.

Ao unificar essas informações – usando recursos do próprio Google Analytics – à sua estratégia de anúncios, por exemplo, você consegue ter uma maior assertividade do seu planejamento, já que consegue levar exatamente a solução para aquilo que você sabe que o seu cliente precisa e busca neste exato momento. Isso significa que a chance do seu conteúdo ser ignorado é quase zero, já que você vai falar exatamente o que seu cliente está interessado em saber.

Ao optar por uma abordagem data driven dos seus esforços de marketing, você abandona a tomada de decisão por feeling – tendo como base o que você acredita que interessa ao seu cliente – em troca de outro nível de conexão, estabelecendo um rapport mais efetivo e com insights escondidos, colocando efetivamente os interesses do seu cliente no centro do seu negócio.

Artigo publicado na HSM Management nº 154

Compartilhar:

Neil Patel é considerado um dos principais influenciadores da web pelo The Wall Street Journal e integrou a lista dos 100 melhores empreendedores do ex-presidente Barack Obama antes de completar 30 anos. Rafael Mayrink é CEO da NP Digital no Brasil, atua há 20 anos na área de marketing e comunicação.

Artigos relacionados

Mercado de RevOps desponta e se destaca com crescimento acima da média 

O Revenue Operations (RevOps) está em franca expansão global, com estimativa de que 75% das empresas o adotarão até 2025. No Brasil, empresas líderes, como a 8D Hubify, já ultrapassaram as expectativas, mais que dobrando o faturamento e triplicando o lucro ao integrar marketing, vendas e sucesso do cliente. A Inteligência Artificial é peça-chave nessa transformação, automatizando interações para maior personalização e eficiência.

Uso de PDI tem sido negligenciado nas companhias

Apesar de ser uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de colaboradores, o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) vem sendo negligenciado por empresas no Brasil. Pesquisa da Mereo mostra que apenas 60% das companhias avaliadas possuem PDIs cadastrados, com queda no engajamento de 2022 para 2023.

Regulamentação da IA: Como empresas podem conciliar responsabilidades éticas e inovação? 

A inteligência artificial (IA) está revolucionando o mundo dos negócios, mas seu avanço rápido exige uma discussão sobre regulamentação. Enquanto a Europa avança com regras para garantir benefícios éticos, os EUA priorizam a liberdade econômica. No Brasil, startups e empresas se mobilizam para aproveitar as vantagens competitivas da IA, mas aguardam um marco legal claro.

Governança estratégica: a gestão de riscos psicossociais integrada à performance corporativa

A gestão de riscos psicossociais ganha espaço nos conselhos, impulsionada por perdas estimadas em US$ 3 trilhões ao ano. No Brasil, a atualização da NR1 exige que empresas avaliem e gerenciem sistematicamente esses riscos. Essa mudança reflete o reconhecimento de que funcionários saudáveis são mais produtivos, com estudos mostrando retornos de até R$ 4 para cada R$ 1 investido

Inteligência Artificial
Marcelo Murilo
Com a saturação de dados na internet e o risco de treinar IAs com informações recicladas, o verdadeiro potencial da inteligência artificial está nos dados internos das empresas. Ao explorar seus próprios registros, as organizações podem gerar insights exclusivos, otimizar operações e criar uma vantagem competitiva sólida.
13 min de leitura
Estratégia e Execução, Gestão de Pessoas
As pesquisas mostram que o capital humano deve ser priorizado para fomentar a criatividade e a inovação – mas por que ainda não incentivamos isso no dia a dia das empresas?
3 min de leitura
Transformação Digital
A complexidade nas organizações está aumentando cada vez mais e integrar diferentes sistemas se torna uma das principais dores para as grandes empresas.

Paulo Veloso

0 min de leitura
ESG, Liderança
Tati Carrelli
3 min de leitura
Gestão de Pessoas, Liderança, Times e Cultura
Como o ferramental dessa ciência se bem aplicado e conectado em momentos decisivos de projetos transforma o resultado de jornadas do consumidor e clientes, passando por lançamento de produtos ou até de calibragem de público-alvo.

Carol Zatorre

0 min de leitura
Gestão de Pessoas, Estratégia e Execução, Liderança, Times e Cultura, Saúde Mental

Carine Roos

5 min de leitura