Gestão de Pessoas
4 min de leitura

Não, o ano ainda não acabou!

Em meio à letargia de fim de ano, um chamado à consciência: os últimos dias de 2024 são uma oportunidade valiosa de ressignificar trajetórias e construir propósito.
Presidente do Future Is Now, conselheiras do CJE (Comitê de Jovens Empreendedores da FIESP), mentora do IFTL (Instituto de Formação em Tecnologia e Liderança) e embaixadora do Sweet Club. Com uma ampla e qualificada rede de networking, acredita no poder das conexões, das relações humanas e de uma rede bem consolidada. Palestra, escreve e assessora projetos dentro dessa temática.

Compartilhar:

Calendário

Estamos chegando na reta final do ano e é impressionante como muitos de nós começam a agir como se 2024 já tivesse terminado. É como se houvesse uma regra implícita que nos diz que, a partir daqui, nada mais importa. Mas vamos refletir: quem foi que decidiu que dezembro já era? Que agora só no ano que vem?

Ah, não mesmo, meus amigos. Essa mentalidade de pausa antecipada é a armadilha mais sutil e perigosa que podemos cair. Porque, quando escolhemos parar antes da hora, estamos abrindo mão de algo muito valioso: o agora.

O perigo de postergar a vida

Parem de anular suas vidas. Parem de adiar seus sonhos. Parem de empurrar para o futuro aquilo que pode – e deve – ser vivido hoje. Quantas vezes nos pegamos dizendo:

  • “Ano que vem eu começo.”
  • “Deixa isso para janeiro.”
  • “Agora já não dá mais tempo.”

Mas deixa eu te contar um segredo: o futuro não existe. O que existe é o presente. É o que você escolhe fazer com as horas e os dias que ainda estão ao seu alcance.

Ainda é 18 de dezembro. Ainda temos 13 dias neste ano. São 312 horas de vida. Esse tempo pode parecer pouco, mas é precioso. É suficiente para iniciar algo novo, concluir pendências, ajustar rumos ou simplesmente viver de forma mais plena e consciente.

O que você está deixando para trás?

Talvez você tenha entrado no piloto automático e nem tenha percebido que está abrindo mão desses últimos dias do ano. Mas cada escolha importa. Cada decisão – inclusive a decisão de desistir antes da linha de chegada – traz consequências. Se você já “entregou os pontos”, espero de verdade que não se arrependa. Espero que não lamente esses dias que decidiu abandonar, como se fossem descartáveis. Porque o tempo que deixamos para trás é irrecuperável. Agora, se você ainda está comigo, tenho um convite: vamos fazer acontecer?

13 dias podem mudar tudo.

Não subestime o que ainda pode ser feito. Aqui vão algumas ideias para usar esses últimos dias de forma significativa:

  1. Revisite suas metas:
    Não pense no que ficou para trás como algo inalcançável. O que ainda dá para ajustar, concluir ou até mesmo começar? Às vezes, pequenos passos agora criam o impulso necessário para entrar no próximo ano com mais clareza e motivação.
  1. Crie impacto intencional:
    Use esse tempo para plantar sementes. Uma conversa, um insight, uma atitude – tudo pode desencadear algo maior.
  1. Viva no presente:
    Saia do modo automático. Aproveite esses dias como uma chance de estar presente, de reconectar-se com suas intenções e de viver com propósito.
  1. Fortaleça conexões:
    Final de ano é uma ótima oportunidade para investir nas relações. Uma mensagem, um café ou uma troca genuína pode abrir portas e fortalecer laços importantes.
  1. Planeje o próximo ciclo com intenção:
    Não espere o relógio virar para pensar em 2025. Comece agora. Decida como quer terminar esse ano e como quer começar o próximo.

A escolha é sua

Ainda há muita energia para viver, criar e transformar. Ainda há um futuro inteiro para ser construído no agora. Lembre-se: o que você faz hoje molda o que virá amanhã.E para quem já foi, nos vemos lá na frente. Só espero que você não se arrependa desses 13 dias de vida que deixou para trás. Para quem fica, vamos juntos? Vamos fazer acontecer. Afinal, o futuro é sobre isso: um presente vivido com intenção, propósito e intensidade.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Tecnologias exponenciais
O anúncio do Majorana 1, chip da Microsoft que promete resolver um dos maiores desafios do setor – a estabilidade dos qubits –, pode marcar o início de uma nova era. Se bem-sucedido, esse avanço pode destravar aplicações transformadoras em segurança digital, descoberta de medicamentos e otimização industrial. Mas será que estamos realmente próximos da disrupção ou a computação quântica seguirá sendo uma promessa distante?

Leandro Mattos

6 min de leitura
Tecnologias exponenciais
Entenda como a ReRe, ao investigar dados sobre resíduos sólidos e circularidade, enfrenta obstáculos diários no uso sustentável de IA, por isso está apostando em abordagens contraintuitivas e na validação rigorosa de hipóteses. A Inteligência Artificial promete transformar setores inteiros, mas sua aplicação em países em desenvolvimento enfrenta desafios estruturais profundos.

Rodrigo Magnago

4 min de leitura
Liderança
As tendências de liderança para 2025 exigem adaptação, inovação e um olhar humano. Em um cenário de transformação acelerada, líderes precisam equilibrar tecnologia e pessoas, promovendo colaboração, inclusão e resiliência para construir o futuro.

Maria Augusta Orofino

4 min de leitura
Finanças
Programas como Finep, Embrapii e a Plataforma Inovação para a Indústria demonstram como a captação de recursos não apenas viabiliza projetos, mas também estimula a colaboração interinstitucional, reduz riscos e fortalece o ecossistema de inovação. Esse modelo de cocriação, aliado ao suporte financeiro, acelera a transformação de ideias em soluções aplicáveis, promovendo um mercado mais dinâmico e competitivo.

Eline Casasola

4 min de leitura
Empreendedorismo
No mundo corporativo, insistir em abordagens tradicionais pode ser como buscar manualmente uma agulha no palheiro — ineficiente e lento. Mas e se, em vez de procurar, queimássemos o palheiro? Empresas como Slack e IBM mostraram que inovação exige romper com estruturas ultrapassadas e abraçar mudanças radicais.

Lilian Cruz

5 min de leitura
ESG
Conheça as 8 habilidades necessárias para que o profissional sênior esteja em consonância com o conceito de trabalhabilidade

Cris Sabbag

6 min de leitura
ESG
No mundo corporativo, onde a transparência é imperativa, a Washingmania expõe a desconexão entre discurso e prática. Ser autêntico não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica para líderes que desejam prosperar e construir confiança real.

Marcelo Murilo

8 min de leitura
Empreendedorismo
Em um mundo onde as empresas têm mais ferramentas do que nunca para inovar, por que parecem tão frágeis diante da mudança? A resposta pode estar na desconexão entre estratégia, gestão, cultura e inovação — um erro que custa bilhões e mina a capacidade crítica das organizações

Átila Persici

0 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A ascensão da DeepSeek desafia a supremacia dos modelos ocidentais de inteligência artificial, mas seu avanço não representa um triunfo da democratização tecnológica. Embora promova acessibilidade, a IA chinesa segue alinhada aos interesses estratégicos do governo de Pequim, ampliando o debate sobre viés e controle da informação. No cenário global, a disputa entre gigantes como OpenAI, Google e agora a DeepSeek não se trata de ética ou inclusão, mas sim de hegemonia tecnológica. Sem uma governança global eficaz, a IA continuará sendo um instrumento de poder nas mãos de poucos.

Carine Roos

5 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A revolução da Inteligência Artificial está remodelando o mercado de trabalho, impulsionando a necessidade de upskilling e reskilling como estratégias essenciais para a competitividade profissional. Empresas como a SAP já investem pesadamente na requalificação de talentos, enquanto pesquisas indicam que a maioria dos trabalhadores enxerga a IA como uma aliada, não uma ameaça.

Daniel Campos Neto

6 min de leitura