E, de repente, 2020 e 2021, como se fossem um ano só, estão chegando ao fim – a volta da edição presencial da HSM Expo Now, em dezembro, simboliza isso. Se, para alguns, a velocidade com que os acontecimentos se sucederam nesses meses traz essa sensação de “já?”, para outros, a vontade é de soltar um grito de “finalmente!”. Foram meses intensos, cheios de incertezas, de mudanças e de informações dissonantes que deixaram dúvidas, medos e muita ansiedade no ar, dentro e fora das organizações.
HSM Management se empenhou o tempo todo para aliviar a carga ao menos da comunidade gerencial. Conscientes das principais dores do mundo corporativo – e das pessoas que dele fazem parte –, nós oferecemos informações e orientações práticas para aprimorar a gestão e, simultaneamente, cuidar das pessoas. E é o que fazemos novamente aqui.
Thomaz Gomes, nosso gerente de conteúdo, abre a edição numa entrevista com Gary Bolles, professor da Singularity University global, com diretrizes importantes sobre o futuro do trabalho. O Dossiê mapeia as pressões que dão a sensação de caos aos nossos colaboradores: colaboração, aprendizado, empreendedorismo, accountability e remuneração. (E a tecnologia perspassando tudo, evidente.) Ajudamos a entendê-las e a lidar melhor com elas.
Uma fonte particular de estresse está sendo a volta das pessoas ao ambiente presencial. Será que vai dar certo? A revista traz uma pesquisa sobre as expectativas dos colaboradores e um guia da nova etiqueta no trabalho escrito a muitas mãos. Seja como for, quero registrar minha fé na engenhosidade e na resiliência humanas. Em março de 2020, quando fomos para casa, ninguém achava que daria certo. Deu. As pessoas se reinventaram – foram morar no interior, mudaram para outros países – , as empresas contrataram em outras cidades. Agora é o caminho inverso que levanta dúvidas – algumas empresas cresceram tanto nesse período que nem há lugar para todos no escritório. Mas, de novo, dará certo.Vamos nos adaptar mais uma vez.
A pauta ambiental não poderia ficar de fora ante a realização da COP26 em Glasgow. Como as organizações são fundamentais para que as metas líquidas zero de emissão de carbono sejam atingidas até 2050, organizamos um painel que extrapola a cobertura diária da mídia.Você terminará essa leitura convencido de que podemos, sim, construir um novo mundo sem carbono.
Isso, e outros acontecimentos, me deixam otimista com o futuro. Vejo a generosidade se expandir – a Gerando Falcões, do incrível Edu Lyra, nosso parceiro, vem recebendo um volume incrível de doações. Vejo os investimentos aumentarem, nos números recorde de IPOs e nos novos unicórnios brasileiros (já sã0 mais de 20 superando o market cap de US$ 1 bi). Vejo o direito à liberdade de expressão reconhecido no Nobel da Paz dos jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov. Os desafios ainda são muitos, como os milhões de desempregados, mas a perspectiva de começarmos 2022 com mais de 75% da população vacinada me renova as esperanças. Feliz novo ciclo!
P.S.: um caderno especial traz conversas entre CEOs de pessoas e RHs de negócios, com muitos insights. Leia! E feliz ano novo!