Uncategorized

O abismo entre ser capaz e ser competente

Existe uma lacuna entre conhecer e fazer o que realmente precisa ser feito. É preciso tangibilizar capacidades para desenvolver profissionais cada vez mais competentes.
Instituição de Desenvolvimento Humano Global e Organizacional

Compartilhar:

Sabe aquelas tarefas do dia a dia que parecem ser simples? Aquelas que basta alguém com algum conhecimento se dedicar a realizá-las que com certeza serão entregue a contento, e que, inexplicavelmente, não acontecem?

Estamos em meio a uma grande rede de informações, e muitas delas vêm empacotadas como sendo as mais eficazes soluções; aquilo que a sua equipe, você e a sua empresa com certeza precisam.

Olhamos para todo este menu de possibilidades e ficamos encantados com tanta coisa nova e aparentemente muito útil para nós.

Olhamos para o nosso contexto interno na equipe e na empresa, analisamos um pouco e elegemos a solução que nos será mais adequada. 

Investimos financeiramente, investimos tempo e investimos um pouco das nossas vidas e das vidas dos nossos liderados e estimulamos todos a estarem inspirados para mais uma empreitada de capacitações e desenvolvimento. Afinal de contas, a empresa precisa disso, e os profissionais também.

Fazemos treinamentos, somos guiados por consultorias, criamos novos conhecimentos individuais e coletivos, ficamos com a sensação de que agora vai — e não vai. 

Não vai como precisaríamos que fosse. Não acontece a fluidez que precisaríamos que acontecesse. Alguns impedimentos permanecem. Os resultados não acontecem como o esperado. Nos movimentamos um pouco, e parece que nunca o suficiente.

O que acontece? Por que investimos e investimos e continuamos investindo, e algumas coisas parecem que não andam? Vamos trocar uma ideia sobre isso.

Por que investimos e investimos e continuamos investindo, e algumas coisas parecem que não andam?
————————————————————————————————-

Quando estamos diante de informações novas, estamos olhando para elas por meio de toda a nossa bagagem de conhecimentos já adquiridos, e cada um de nós possui uma bagagem diferente.

A primeira coisa que acontece é que uma informação só se transformará em conhecimento quando fizermos operações mentais com ela, ou seja, se alguém considerá-la, pensar com ela, verificar como a informação serve (ou não), em que contextos poderia ser usada e tantas outras operações que fazemos enquanto realmente pensamos.

Se não fizermos operações mentais, não há conhecimento desenvolvido, e se não há conhecimento desenvolvido, não haverá capacidade abstrata desenvolvida. Aqui está a primeira lacuna que nos distancia de fazermos o que realmente precisa ser feito.

E não paramos por aí! A jornada precisa seguir ainda mais até podermos dizer que somos competentes.

Depois da capacidade abstrata desenvolvida, que é a condição mental sobre algo, precisamos aproveitar o momento para tornar esta capacidade mais tangível. 

Para que não coloquemos em risco uma operação importante na empresa — e todas são — é preciso fazer simulações. É hora de tornar o abstrato mais palpável. É hora de sair do saber e começar a se preparar para saber fazer. 

Nada melhor que boas simulações para gerarem pensamentos mais complexos e conexões neurais diferentes e para que possamos tratar uma situação de forma mais efetiva.

Concluímos, até aqui, que precisamos incluir informações e fazer operações mentais com elas para que adquiramos novos conhecimentos. Logo, novas capacidades abstratas. 

Também precisamos pegar estas capacidades abstratas e fazer simulações para que possamos dizer que agora temos a capacidade tangível para realizar algo.

O próximo passo é aplicar as novas capacidades tangíveis em contextos reais. O quanto mais adequados forem os nossos resultados, mais competentes podemos dizer que somos. Será que já começamos a entender onde está o abismo entre ser capaz e ser competente?

Sabemos que é grande a velocidade com que as coisas mudam no mundo, e podemos achar que não temos tempo para desenvolver nossas equipes considerando esta lógica de aprendizado. 

Será que sabemos o quanto perdemos por não fazermos isso? Qual é o impacto de não termos uma equipe coesa e ágil o suficiente para acompanhar — sem reveses nem desgastes — a volatilidade e incertezas do mercado? O quanto perdemos em tempo, resultados, clima organizacional, bem-estar e saúde por não incluirmos uma forma ainda mais adequada de preparar as nossas equipes?

Precisamos fazer, e precisamos fazer cada vez mais bem feito. Precisamos nos distinguir cada vez mais pelos detalhes impecáveis no nosso serviço para os nossos clientes e para a nossa sociedade. 

Temos bastante conhecimento. Temos bastante capacidade abstrata. Precisamos tangibilizar capacidades para desenvolvermos profissionais cada vez mais competentes. 

Costuma-se dizer que o mundo precisa de gente de ação. Sim, e também precisamos muito de gente que saiba fazer o que precisa ser feito, consciente de que está concretizando um caminho com o máximo de segurança contextual possível  para si e para os outros. 

É preciso fazermos bem feito e de forma saudável. É preciso fazermos o adequado, na hora correta e no contexto correto!

Sobre a Nortus:  A Nortus é uma Instituição de Desenvolvimento Humano Global e Organizacional. Por meio de nossa **metodologia exclusiva, o Modelo Metassistêmico – que considera o ser humano de forma integral** – desenvolvemos soluções contemporâneas para o mundo corporativo.

Todos os nossos cursos e Formações levam em consideração o ciclo de aprendizado efetivo. Saiba mais em[www.nortus.com.br](http://www.nortus.com.br) 

![](https://revista-hsm-public.s3.amazonaws.com/uploads/3f944e0f-e2f5-4e0a-9f36-bbab469228e3.png)

Compartilhar:

Artigos relacionados

A ilusão que alimenta a disrupção

Em um ambiente onde o amanhã já parece ultrapassado, o evento celebra a disrupção e a inovação, conectando ideias transformadoras a um público global. Abraçar a mudança e aprender com ela se torna mais do que uma estratégia: é a única forma de prosperar no ritmo acelerado do mercado atual.

De olho

Liderança, ética e o poder do exemplo: o caso Hunter Biden

Este caso reflete a complexidade de equilibrar interesses pessoais e responsabilidades públicas, tema crucial tanto para líderes políticos quanto corporativos. Ações como essa podem influenciar percepções de confiança e coerência, destacando a importância da consistência entre valores e decisões. Líderes eficazes devem criar um legado baseado na transparência e em práticas que inspirem equipes e reforcem a credibilidade institucional.

Passa conhecimento

Incluir intencionalmente ou excluir consequentemente?

A estreia da coluna “Papo Diverso”, este espaço que a Talento Incluir terá a partir de hoje na HSM Management, começa com um texto de sua CEO, Carolina Ignarra, neste dia 3/12, em que se trata do “Dia da Pessoa com Deficiência”, um marco necessário para continuarmos o enfrentamento das barreiras do capacitismo, que ainda existe cotidianamente em nossa sociedade.

Empreendedorismo
Em um ambiente onde o amanhã já parece ultrapassado, o evento celebra a disrupção e a inovação, conectando ideias transformadoras a um público global. Abraçar a mudança e aprender com ela se torna mais do que uma estratégia: é a única forma de prosperar no ritmo acelerado do mercado atual.

Helena Prado

3 min de leitura
Liderança
Este caso reflete a complexidade de equilibrar interesses pessoais e responsabilidades públicas, tema crucial tanto para líderes políticos quanto corporativos. Ações como essa podem influenciar percepções de confiança e coerência, destacando a importância da consistência entre valores e decisões. Líderes eficazes devem criar um legado baseado na transparência e em práticas que inspirem equipes e reforcem a credibilidade institucional.

Marcelo Nobrega

7 min de leitura
Gestão de Pessoas
Hora de compreender como o viés cognitivo do efeito Dunning-Kruger influencia decisões estratégicas, gestão de talentos e a colaboração no ambiente corporativo.

Athila Machado

5 min de leitura
ESG
A estreia da coluna "Papo Diverso", este espaço que a Talento Incluir terá a partir de hoje na HSM Management, começa com um texto de sua CEO, Carolina Ignarra, neste dia 3/12, em que se trata do "Dia da Pessoa com Deficiência", um marco necessário para continuarmos o enfrentamento das barreiras do capacitismo, que ainda existe cotidianamente em nossa sociedade.

Carolina Ignarra

5 min de leitura
Empreendedorismo
Saiba como transformar escassez em criatividade, ativar o potencial das pessoas e liderar mudanças com agilidade e desapego com 5 hacks práticos que ajudam empresas a inovar e crescer mesmo em tempos de incerteza.

Alexandre Waclawovsky

4 min de leitura
ESG
Para 70% das empresas brasileiras, o maior desafio na comunicação interna é engajar gestores a serem comunicadores dentro das equipes

Nayara Campos

7 min de leitura
Gestão de Pessoas
A liderança C-Level como pilar estratégico: a importância do desenvolvimento contínuo para o sucesso organizacional e a evolução da empresa.

Valéria Pimenta

4 min de leitura
Gestão de Pessoas
Um convite para refletir sobre como empresas e líderes podem se adaptar à nova mentalidade da Geração Z, que valoriza propósito, flexibilidade e experiências diversificadas em detrimento de planos de carreira tradicionais, e como isso impacta a cultura corporativa e a gestão do talento.

Valeria Oliveira

6 min de leitura
Empreendedorismo
Um guia para a liderança se antecipar às consequências não intencionais de suas decisões

Lilian Cruz e Andréa Dietrich

4 min de leitura
ESG
Entre nós e o futuro desejado, está a habilidade de tecer cada nó de um intricado tapete que une regeneração, adaptação e compromisso climático — uma jornada que vai de Baku a Belém, com a Amazônia como palco central de um novo sistema econômico sustentável.

Bruna Rezende

5 min de leitura