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O fantasma da incompetência digital

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Há um novo fantasma assombrando os porões e sótãos empresariais: a incompetência digital. Quem cunhou a expressão foi o Gartner Group, que fez um terrível prognóstico: em 2017, 25% das organizações terão perdido posição no mercado por conta dessa vulnerabilidade. A pesquisa da consultoria foi além: 75% das empresas de todo o mundo serão consideradas negócios digitais em 2020 – ou, no mínimo, estarão se preparando para sê-lo. 

Você não leu errado: estamos falando do ano que vem no primeiro caso e de um breve intervalo de quatro anos no segundo, duas projeções de tirar o chão de qualquer executivo. Em meio a esse contexto adverso que estamos vivendo no Brasil, ninguém mereceria ter mais esse desafio para encarar. No entanto, é uma projeção baseada em fatos e, como diz a sabedoria popular (e a gerencial também), contra fatos não há argumentos. 

**HSM Management** está atenta ao assunto, abordando-o com frequência e sob os diversos ângulos. Nosso Dossiê Especial sobre produtividade, na edição 116, já havia mencionado a digitalização como medida essencial na busca da eficiência e, nesta edição extra, trazemos um guia de transformação digital, eminentemente prático, preparado pela consultoria McKinsey. 

O guia ensina, didaticamente, como qualquer empresa pode começar uma transformação digital para valer (e não uma mudança cosmética) analisando ameaças e oportunidades que surgem na oferta e na demanda. Eu, se fosse você, me debruçaria sobre esse conteúdo e começaria a aplicá-lo. Aliás, eu, sendo eu, também estou fazendo isso. 

Outro tema (e outro desafio) em que estamos insistindo, por entender sua extrema relevância para os gestores, é o da tecnologia blockchain. Ganhou uma reportagem na revista 116 avisando que o pontapé inicial desse mercado está sendo dado em 2016 (tanto que acaba de nascer a primeira corporação autônoma – o DAOhub –, com crowdfunding recorde). Agora, uma pedagógica entrevista com Don Tapscott, o “guru” da wikinomics, dá continuidade ao assunto e sua leitura é obrigatória. Não estou exagerando: como diz Tapscott, o blockchain pode ter impacto similar ao da internet ou até maior, e fazem sentido suas explicações. Diga- -se que os desafios da área de recursos humanos não são menores que os da transformação digital e do blockchain. Passam pela individualização do trabalho (cada um trabalhando como bem quiser) e por gerenciar o índice U do tempo (o tempo despendido em atividades desagradáveis). Não é moleza. 

Para compensar, oferecemos uma inspiração para vencer os desafios, de que os executivos apreciadores da boa música gostarão especialmente: Prince e suas inovações em gestão.

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