Feliz 2020. Tanta coisa já aconteceu esse ano que eu estou com a sensação que teremos dois anos em um. Sinal amarelo, não é mesmo? **A pausa tem que fazer parte da nossa vida**. Até música tem pausa. O som incessante é ruído.
Mas vamos às novidades do ano. Janeiro é aberto pela CES – a maior feira de tecnologia do mundo, que acontece em Las Vegas e eu fui acompanhar ao vivo.
São muitas as novidades: novas tecnologias tornam a vida mais fácil, mais digital, mais conectada (e, claro, muito mais dependente), as discussões sobre privacidade de dados está cada vez mais aquecida, carne feita de planta começa a ganhar escala, carros ganham os céus (e não se trata de projeto de uma empresa só). Tudo aquilo que precisávamos dos dedos para operar, muito em breve poderá ser operado por voz, e quando nos distrairmos, já poderá ser operado por comandos cerebrais.
A rotina fitness, mais saudável, também ficou mais próxima e acessível. A vida “sensível”, em que conversaremos com quase tudo, e quase tudo entenderá nossos sentimentos, também.
O futuro (logo ali, amanhã), chega com muitas novidades. E felizmente chega com mais inclusão (óculos para disléxicos, melhora de tecnologias para auxiliar pessoas com baixa ou nenhuma visão, tela de computador em braile) e mais sustentabilidade.
A Toyota (#muitoamorenvolvido) criará uma **cidade inteira sustentável**, movida à célula de hidrogênio, aos pés do **Monte Fuji.** Vai chegar 40 anos antes do que esperava Hanna-Barbera quando criou os Jetsons. Por que é legal ver a maior indústria automobilística do mundo investir nisso? Porque nosso olhar sobre futuro precisa ser integrado. Uma solução isolada não atende mais nossos anseios.
E o que nós, líderes, temos a ver com tudo isso? Acho que temos, e muito.
(1) A gente entende essas mudanças na nossa vida, na vida da nossa empresa e das pessoas? Dialogar sobre o que importa passará por entender essas questões. Aquelas que diretamente estão conectadas com a nossa rotina e as outras que eventualmente possam impactar no futuro.
(2) Até as máquinas serão sensíveis. E nós? Já somos? O futuro prevê um mundo mais sensível às emoções, mas vamos lembrar que a gente já pode fazer isso sem elas, olhando nos olhos, dando atenção às pessoas. **Estar mais perto da sua equipe e dos seus pares está na pauta de 2020?** Não tem nada mais desgastante que os jogos políticos das empresas (literatura à vontade sobre o assunto). A gente precisa acabar com isso e fortalecer os laços de confiança entre as pessoas. Isso sim fará com que o futuro seja sensacional.