Uncategorized

O marketing mudou. Sua startup já se tocou?

Usuários mutantes obrigam startups a pensar em marketing desde o berço, especialmente marketing de conteúdo
É fundador da Rock Content. Apaixonado por startups, vendas, empreendedorismo e marketing de conteúdo, mantém o blog Webholic.

Compartilhar:

Usuários ávidos por conhecimento influenciam, cada vez mais, o modo de fazer marketing hoje e, por tabela, o modo de as novas empresas crescerem. Alguns empreendedores se tocaram disso e estão se beneficiando, mas a maioria ainda não sabe a oportunidade que vem perdendo. Quer recuperar-se? Seleciono algumas tendências que ajudam a entender melhor como anda o marketing de conteúdo aqui no Brasil, identificadas na pesquisa Marketing de Conteúdo no Brasil em 2015. Aproveite!

**O CENÁRIO JÁ MUDOU MESMO**

Por que sobrecarregar a caixa de mensagens dos usuários com spam e publicidade não dá resultados? Porque os usuários querem receber conteúdo com qualidade, ter um relacionamento mais personalizado, entender que não são apenas mais um número para a empresa. Isso é que faz o marketing de conteúdo ganhar grandes proporções. Nos EUA, cerca de 93% das organizações já usam as estratégias de marketing de conteúdo, segundo o Content Marketing Institute. Em escala menor, aqui no Brasil esse percentual gira em torno de 69%.

**NA PRÁTICA**

Como fazer? O primeiro passo é montar uma equipe que possa produzir o conteúdo. Eu sei; não é fácil manter profissionais dedicados só ao marketing em empresas iniciantes e pequenas, mas aliar mão de obra interna a produção de conteúdo terceirizado pode ser ótima alternativa. Segundo a pesquisa, aliás, combinar equipe interna com serviço terceirizado é o melhor caminho; empresas que fazem isso se consideram mais bem-sucedidas em 69% dos casos.

**RESULTADOS MANDAM**

Quanto a produção de conteúdo custará? De acordo com a pesquisa mencionada, 70% das empresas investem até 24% de seu orçamento total em marketing de conteúdo, mas esse valor pode variar de acordo com as estratégias que vão ser implementadas. No entanto, aquelas que investem mais de 25% consideram-se mais bem-sucedidas. O melhor ao planejar o orçamento de produção de conteúdo é fazer com que corresponda de fato às necessidades de sua empresa – nada mais, nada menos. E tão relevante quanto planejar é mensurar o retorno sobre o investimento. A pesquisa aponta que 82% das organizações que medem o ROI se consideram mais bem-sucedidas. Por quê? Empresas que medem resultados de suas ações conseguem direcionar melhor os próximos investimentos em marketing de conteúdo, tornando-se, com isso, mais bem-sucedidas. Antes de você, empreendedor, reclamar, saiba que não é tão difícil assim medir o ROI.

**É MAIS FÁCIL**

Toda empresa precisa estar atenta às mudanças do marketing para poder melhorar seu desempenho, ninguém vai negar isso. O que se nega, às vezes, é que as mais novas tenham condições de investir em marketing. Pois elas têm condições. E devem fazê-lo. Aliás, para as mais novas, isso é muito mais fácil que para as já estabelecidas. As vantagens são muitas. Você está pronto para começar?

Compartilhar:

Artigos relacionados

Organização

A difícil arte de premiar sem capitular

Desde Alfred Nobel, o ato de reconhecer os feitos dos seres humanos não é uma tarefa trivial, mas quando bem-feita costuma resultar em ganho reputacional para que premia e para quem é premiado

Inovação
O SXSW 2025 transformou Austin em um laboratório de mobilidade, unindo debates, testes e experiências práticas com veículos autônomos, eVTOLs e micromobilidade, mostrando que o futuro do transporte é imersivo, elétrico e cada vez mais integrado à tecnologia.

Renate Fuchs

4 min de leitura
ESG
Em um mundo de conhecimento volátil, os extreme learners surgem como protagonistas: autodidatas que transformam aprendizado contínuo em vantagem competitiva, combinando autonomia, mentalidade de crescimento e adaptação ágil às mudanças do mercado

Cris Sabbag

7 min de leitura
Gestão de Pessoas
Geração Beta, conflitos ou sistema defasado? O verdadeiro choque não está entre gerações, mas entre um modelo de trabalho do século XX e profissionais do século XXI que exigem propósito, diversidade e adaptação urgent

Rafael Bertoni

0 min de leitura
Empreendedorismo
88% dos profissionais confiam mais em líderes que interagem (Edelman), mas 53% abandonam perfis que não respondem. No LinkedIn, conteúdo sem engajamento é prato frio - mesmo com 1 bilhão de usuários à mesa

Bruna Lopes de Barros

0 min de leitura
ESG
Mais que cumprir cotas, o desafio em 2025 é combater o capacitismo e criar trajetórias reais de carreira para pessoas com deficiência – apenas 0,1% ocupam cargos de liderança, enquanto 63% nunca foram promovidos, revelando a urgência de ações estratégicas além da contratação

Carolina Ignarra

4 min de leitura
Tecnologias exponenciais
O SXSW revelou o maior erro na discussão sobre IA: focar nos grãos de poeira (medos e detalhes técnicos) em vez do horizonte (humanização e estratégia integrada). O futuro exige telescópios, não lupas – empresas que enxergarem a IA como amplificadora (não substituta) da experiência humana liderarão a disrupção

Fernanda Nascimento

5 min de leitura
Liderança
Liderar é mais do que inspirar pelo exemplo: é sobre comunicação clara, decisões assertivas e desenvolvimento de talentos para construir equipes produtivas e alinhada

Rubens Pimentel

4 min de leitura
ESG
A saúde mental no ambiente corporativo é essencial para a produtividade e o bem-estar dos colaboradores, exigindo ações como conscientização, apoio psicológico e promoção de um ambiente de trabalho saudável e inclusivo.

Nayara Teixeira

7 min de leitura
Empreendedorismo
Selecionar startups vai além do pitch: maturidade, fit com o hub e impacto ESG são critérios-chave para construir ecossistemas de inovação que gerem valor real

Guilherme Lopes e Sofia Szenczi

9 min de leitura
Empreendedorismo
Processos Inteligentes impulsionam eficiência, inovação e crescimento sustentável; descubra como empresas podem liderar na era da hiperautomação.

Tiago Amor

6 min de leitura