O anúncio de que o Facebook planeja, já no primeiro semestre de 2020, lançar sua própria moeda digital, a Libra, surpreendeu muita gente, gerando um misto de entusiasmo, dúvidas e, até mesmo, uma certa preocupação no que diz respeito à regulamentação.
Pode funcionar porque: **é** o Facebook e **apesar** do Facebook
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Com 2,3 bilhões de usuários, a rede social tem condições de tornar a Libra amplamente aceita nos países ocidentais. Ao mesmo tempo, porém a confiança do público no _Facebook_ tem sofrido turbulências.
Por isso mesmo, tem se destacado o fato de que a Libra nasce com o suporte de 28 empresas e organizações, como _Mastercard, Visa, eBay_ e _Uber._ Além disso, a nova moeda digital terá por trás dela uma cesta de moedas “físicas” e um conjunto de ativos de baixa volatilidade.
Para além dos limites do mundo dos negócios
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De acordo com o _Facebook_, a moeda virtual tem como seu principal público-alvo as milhões de pessoas que não têm contas bancárias ou acesso a serviços financeiros, mas possuem _smartphones_. Isso inclui populações de países que não conseguem ter uma moeda estável.
Assim, se a Libra funcionar, o Facebook vai transcender o mundo dos negócios e assumir funções que, até agora, eram exclusivas dos governos.