Uncategorized

Por que o Brasil poder ser Líder no movimento Fintech

O País foi protagonista em meios de pagamento pelo menos quatro vezes e esta talvez seja a quinta oportunidade | Por Fernando Teles
Country manager da Visa do Brasil.

Compartilhar:

![](https://revista-hsm-public.s3.amazonaws.com/uploads/4b1105f7-904f-4f21-8d96-2fe260804f9f.jpeg)

Nós temos nossas jabuticabas e elas, muitas vezes, nos fortalecem e nos diferenciam. A indústria de tecnologia de meios de pagamento é exemplo disso. No ano passado, um estudo apontou o Brasil como um mercado desenvolvido para a indústria de meios de pagamento. Contribuíram para essa classificação o nível de penetração de compras com cartão no consumo privado e o número de estabelecimentos comerciais que aceitam cartão por habitante. Com R$ 34 pagos em cartão a cada R$ 100 transacionados e mais de 20 estabelecimentos comerciais credenciados a cada mil habitantes, estamos em linha com países como Inglaterra, Estados Unidos e França.

É por isso que somos palco de tantas inovações dentro da Visa da América Latina e até mesmo do mundo. Em maio passado, por exemplo, lançamos, em parceria com o Banco Neon, a primeira solução de autenticação de transações realizada por selfie – isso mesmo, “selfie”. Os clientes do banco podem confirmar suas compras online realizadas com um cartão Visa com uma foto; outros países estão de olho na novidade.

Listei outros momentos em que ganhamos destaque ao inovar na forma de pagar:

1. Tecnologia contactless. Desde 2008, o Brasil possui o que chamamos de “parque de aceitação” dessa tecnologia e hoje é um dos maiores do mundo. Mais de 70% das maquininhas, os famosos POS, já aceitam pagamentos sem contato. Em 2016, o brasileiro foi pioneiro no uso de wearables de pagamento, como anéis, pulseiras e relógios .

2. Chatbots. Fomos destaque duas vezes: com a solução criada em parceria com o ShopFacil.com e com o robô criado para nosso programa de educação financeira, o Finanças Práticas. O ShopFacil.com possibilita a escolha e a compra do produto sem sair do bate-papo do Facebook. No Finanças Práticas, o formato é o mesmo – o usuário resolve grande parte de suas dúvidas na rede social.

3. Consumo digital. Chamamos a atenção também com estratégia e análise de dados. O Score Digital, modelo estatístico desenvolvido pela Visa Performance Solutions que estudou os perfis de consumidores digitais, começou pelo Brasil, descobrindo que quatro em dez brasileiros portadores de cartão são consumidores digitais e mais de 58 mil compras digitais acontecem por hora no País. O Score Digital foi exportado.

4. Segurança. Fomos um dos primeiros a colocar chip em todos os cartões, diminuindo muito as fraudes nas lojas físicas nos pagamentos com cartão de crédito ou débito. Para ter uma ideia, os EUA começaram essa transição há pouco mais de dois anos, e no Brasil terminamos a migração na década passada. Além disso, fomos os primeiros a implementar a tecnologia Visa Token Service (VTS), que permite realizar compras em qualquer dispositivo conectado – celular, tablet ou outra coisa da internet das coisas – com segurança.

Temos trabalhado muito com fintechs e, por isso, não paramos por aí. Afinal, somos o país do futebol, do samba e também das tecnologias de pagamento.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Homo confusus no trabalho: Liderança, negociação e comunicação em tempos de incerteza

Em um mundo sem mapas claros, o profissional do século 21 não precisa ter todas as respostas – mas sim coragem para sustentar as perguntas certas.
Neste artigo, exploramos o surgimento do homo confusus, o novo ser humano do trabalho, e como habilidades como liderança, negociação e comunicação intercultural se tornam condições de sobrevivência em tempos de ambiguidade, sobrecarga informacional e transformações profundas nas relações profissionais.

Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
10 de novembro de 2025
A arquitetura de software deixou de ser apenas técnica: hoje, ela é peça-chave para transformar estratégia em inovação real, conectando visão de negócio à entrega de valor com consistência, escalabilidade e impacto.

Diego Souza - Principal Technical Manager no CESAR, Dayvison Chaves - Gerente do Ambiente de Arquitetura e Inovação e Diego Ivo - Gerente Executivo do Hub de Inovação, ambos do BNB

8 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde
7 de novembro de 2025

Luciana Carvalho - CHRO da Blip, e Ricardo Guerra - líder do Wellhub no Brasil

4 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
6 de novembro de 2025
Incluir é mais do que contratar - é construir trajetórias. Sem estratégia, dados e cultura de cuidado, a inclusão de pessoas com deficiência segue sendo apenas discurso.

Carolina Ignarra - CEO da Talento Incluir

5 minutos min de leitura
Liderança
5 de novembro de 2025
Em um mundo sem mapas claros, o profissional do século 21 não precisa ter todas as respostas - mas sim coragem para sustentar as perguntas certas. Neste artigo, exploramos o surgimento do homo confusus, o novo ser humano do trabalho, e como habilidades como liderança, negociação e comunicação intercultural se tornam condições de sobrevivência em tempos de ambiguidade, sobrecarga informacional e transformações profundas nas relações profissionais.

Angelina Bejgrowicz - Fundadora e CEO da AB – Global Connections

12 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde
4 de novembro de 2025

Tatiana Pimenta - Fundadora e CEO da Vittude

3 minutos min de leitura
Liderança
3 de novembro de 2025
Em um mundo cada vez mais automatizado, liderar com empatia, propósito e presença é o diferencial que transforma equipes, fortalece culturas e impulsiona resultados sustentáveis.

Carlos Alberto Matrone - Consultor de Projetos e Autor

7 minutos min de leitura
Tecnologia & inteligencia artificial
1º de novembro de 2025
Aqueles que ignoram os “Agentes de IA” podem descobrir em breve que não foram passivos demais, só despreparados demais.

Atila Persici Filho - COO da Bolder

8 minutos min de leitura
Tecnologia & inteligencia artificial
31 de outubro de 2025
Entenda como ataques silenciosos, como o ‘data poisoning’, podem comprometer sistemas de IA com apenas alguns dados contaminados - e por que a governança tecnológica precisa estar no centro das decisões de negócios.

Rodrigo Pereira - CEO da A3Data

6 minutos min de leitura
Inovação & estratégia, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
30 de ouutubro de 2025
Abandonando o papel de “caçador de bugs” e se tornando um “arquiteto de testes”: o teste como uma função estratégica que molda o futuro do software

Eric Araújo - QA Engineer do CESAR

7 minutos min de leitura
Liderança
29 de outubro de 2025
O futuro da liderança não está no controle, mas na coragem de se autoconhecer - porque liderar os outros começa por liderar a si mesmo.

José Ricardo Claro Miranda - Diretor de Operações da Paschoalotto

2 minutos min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)