Uncategorized

Por um futuro do presente

CEO da HSM e coCEO da SingularityU Brazil. Pós-graduado em finanças, possui MBA com extensão na China, na França e na Inglaterra. Tem mais de 12 anos de experiência no mercado financeiro. É casado com a Marcia e coleciona discos de vinil.
CEO da HSM e coCEO da SingularityU Brazil. Pós-graduado em finanças, possui MBA com extensão na China, na França e na Inglaterra. Tem mais de 12 anos de experiência no mercado financeiro. É casado com a Marcia e coleciona discos de vinil.

Compartilhar:

O que você faria se não estivesse em situação de distanciamento social? Tenho visto muita gente condicionando suas ações a quando “tudo voltar ao normal”. Parece que os verbos no presente saíram de moda, e a onda agora é o futuro do pretérito (eu faria) ou do subjuntivo (quando eu fizer). Fiquei refletindo sobre a aplicabilidade disso à realidade das nossas empresas. E cheguei a uma conclusão: se a sua organização estiver conjugando demais os verbos no futuro do pre- térito ou do subjuntivo, provavelmente ela não entendeu o momento histórico que estamos vivendo. Cito então esta frase forte de Steve Blank:  “Se o seu modelo de negócios hoje é o mesmo de um mês atrás, você está em negação e, possivelmente, fora do mercado”. 

Antes mesmo de completar um ano à frente da HSM, o que ocorre em junho próximo, estou me dando conta do peso da minha responsabilidade neste contexto. Liderar uma empresa de educação, em um momento em que novas habilidades e competências estão sendo exigidas, tem me dado ainda mais energia para, com o time, construir esse futuro – dia após dia, gerenciando o caos e dele tirando importantes aprendizados.

Por isso um Dossiê sobre gerenciamento de crise faz tanto sentido: se a sua empresa não está gerenciando uma crise neste momento, seja por paralisação ou redução das atividades, ou ainda por excesso de demanda, provavelmente ela o fará amanhã. O problema, como você verá na página 48 do Dossiê, é caótico. E com tantas variáveis desconhecidas, as velhas práticas já não se aplicam, e as novas estão sendo construídas. Portanto, seus impactos ainda são inesperados.

Mas como a gente gosta de arriscar, na reportagem “E depois?” convidamos um time de especialistas para um ensaio sobre o mundo pós-pandemia. Quais mudanças veremos em áreas como marketing, tecnologia, RH, entre outras? Recomendo a leitura, mas adianto aqui a minha reflexão: a área de gestão de pessoas finalmente assume o tão esperado e merecido protagonismo

Na maior pesquisa já feita no Brasil sobre trabalho remoto no contexto da pandemia de Covid-19, conteúdo exclusivo que HSM 

Management traz para você, esse argumento se reforça: a experiência de milhares (milhões, talvez?) de pessoas que migraram compulsoriamente para o home office está sob a responsabilidade do RH que, como veremos na matéria, está brilhando naquilo que sabe fazer de melhor: cuidar de gente. Mesmo a distância.

E, por fim, nesta edição histórica, compartilho um pensamento do Guilherme Soárez, grande líder e meu parceiro na SingularityU Brazil, que me fez bastante sentido: “Em tempos de crise e pânico, o papel das lideranças é acalmar, acolher e dar direcionamento. Já em tempos de euforia e bonança, esse papel é trazer o time para a realidade e incutir o senso de urgência. É um papel contracíclico, que traz a clareza e o equilíbrio de que toda equipe precisa”. Boa leitura!

Compartilhar:

CEO da HSM e coCEO da SingularityU Brazil. Pós-graduado em finanças, possui MBA com extensão na China, na França e na Inglaterra. Tem mais de 12 anos de experiência no mercado financeiro. É casado com a Marcia e coleciona discos de vinil.

Artigos relacionados

Além dos algoritmos: IA sem história, estratégia sem futuro

Em tempos de aceleração digital e inteligência artificial, este artigo propõe a literacia histórica como chave estratégica para líderes e organizações: compreender o passado torna-se essencial para interpretar o presente e construir futuros com profundidade, propósito e memória.

Há um fio entre Ada Lovelace e o CESAR

Esse fio tem a ver com a combinação de ciências e humanidades, que aumenta nossa capacidade de compreender o mundo e de resolver os grandes desafios que ele nos impõe

Tecnologia e inovação
15 de julho 2025
Em tempos de aceleração digital e inteligência artificial, este artigo propõe a literacia histórica como chave estratégica para líderes e organizações: compreender o passado torna-se essencial para interpretar o presente e construir futuros com profundidade, propósito e memória.

Anna Flávia Ribeiro

17 min de leitura
Inovação
15 de julho de 2025
Olhar para um MBA como perda de tempo é um ponto cego que tem gerado bastante eco ultimamente. Precisamos entender que, num mundo complexo, cada estudo constrói nossas perspectivas para os desafios cotidianos.

Frederike Mette e Paulo Robilloti

6 min de leitura
User Experience, UX
Na era da indústria 5.0, priorizar as necessidades das pessoas aos objetivos do negócio ganha ainda mais relevância

GEP Worldwide - Manoella Oliveira

9 min de leitura
Tecnologia e inovação, Empreendedorismo
Esse fio tem a ver com a combinação de ciências e humanidades, que aumenta nossa capacidade de compreender o mundo e de resolver os grandes desafios que ele nos impõe

CESAR - Eduardo Peixoto

6 min de leitura
Inovação
Cinco etapas, passo a passo, ajudam você a conseguir o capital para levar seu sonho adiante

Eline Casasola

4 min de leitura
Transformação Digital, Inteligência artificial e gestão
Foco no resultado na era da IA: agilidade como alavanca para a estratégia do negócio acelerada pelo uso da inteligência artificial.

Rafael Ferrari

12 min de leitura
Negociação
Em tempos de transformação acelerada, onde cenários mudam mais rápido do que as estratégias conseguem acompanhar, a negociação se tornou muito mais do que uma habilidade tática. Negociar, hoje, é um ato de consciência.

Angelina Bejgrowicz

6 min de leitura
Inclusão
Imagine estar ao lado de fora de uma casa com dezenas de portas, mas todas trancadas. Você tem as chaves certas — seu talento, sua formação, sua vontade de crescer — mas do outro lado, ninguém gira a maçaneta. É assim que muitas pessoas com deficiência se sentem ao tentar acessar o mercado de trabalho.

Carolina Ignarra

4 min de leitura
Saúde Mental
Desenvolver lideranças e ter ferramentas de suporte são dois dos melhores para caminhos para as empresas lidarem com o desafio que, agora, é também uma obrigação legal

Natalia Ubilla

4 min min de leitura
Carreira, Cultura organizacional, Gestão de pessoas
Cris Sabbag, COO da Talento Sênior, e Marcos Inocêncio, então vice-presidente da epharma, discutem o modelo de contratação “talent as a service”, que permite às empresas aproveitar as habilidades de gestores experientes

Coluna Talento Sênior

4 min de leitura