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Marketing e vendas

2 min de leitura

A importância das narrativas

O valor mais forte de uma marca é como ela se apresenta às pessoas

Gabriela Onofre

17 de Fevereiro

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Artigo A importância das narrativas

Existe uma rota determinada para tudo na nossa vida? Acredito que não. Na verdade, penso que nossas escolhas e nossa visão de futuro mudam totalmente de direção ao longo do caminho, e no business não é diferente. É possível querer abraçar um propósito maior do que o inicial se fizer sentido. Acontece! E como isso se conecta às narrativas?

Se uma narrativa for forte e envolvente o suficiente, com certeza definirá como seu negócio será visto. Ela está ali para emocionar, cativar e promover conexões mais significativas com aqueles que conhecem ou ainda estão conhecendo uma marca.

O que percebo é que, nesse sentido, novos desafios surgem para profissionais de marketing e comunicação. Afinal, com tantos negócios emergindo e a necessidade constante de inovar, é possível que uma empresa precise revigorar o ângulo do seu propósito — e consequentemente de sua narrativa — para se manter relevante. E essa que, até então, era uma construção de longo prazo, ganha velocidade nesses novos tempos.

Vale lembrar também que às vezes esse reposicionamento precisa acontecer porque a empresa tem um produto muito forte como carro-chefe e ele acaba se sobressaindo na hora de apresentar a marca. Isso não é ruim, mas, se ela faz muito mais, é importante ajustar a narrativa para que as pessoas tenham dimensão de tudo o que o negócio abrange.

Eu mesma passei por algo semelhante recentemente... Somos conhecidos por autenticação de identidade, mas o que fazemos vai muito além, criamos um ecossistema de identidade digital para desburocratizar a relação entre pessoas e empresas que inclui também admissão digital e assinatura eletrônica de documentos.

Por aqui, tivemos que nos questionar e entender que nossa imagem não deveria ser atrelada somente a um determinado produto, mas sim a um conjunto robusto de opções. E, não parece, mas essa reflexão levou tempo e um esforço considerável do time.

Esse reposicionamento de narrativas é algo que as startups vivem, mas que também alcança grandes negócios. No fim, tudo tem a ver com o modo como a mídia descreve sua marca, como seus funcionários se relacionam com ela, como o influenciador escolhe apresentá-la, qual impressão ela deixa no público, etc. Todas essas percepções contribuem para entender em qual contexto a empresa está inserida e se é o momento de redefinir as mensagens que ela quer passar.

E, para fechar, deixo aqui duas perguntas importantes para começar esse processo. Como sua marca é vista hoje? E como ela realmente deveria ser percebida?

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Autoria

Gabriela Onofre

Trocou as grandes corporações pelo mundo das startups e atualmente é CMO da unico, IDTech especializada em tecnologia para identidades digitais.

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