Comunidades: Marketing Makers, Desenvolvimento pessoal

Qual é o seu legado?

Essa pergunta pode ser o ponto de partida para uma reflexão importante para a construção da imagem de profissionais e organizações
Trocou as grandes corporações pelo mundo das startups e atualmente é CMO da unico, IDTech especializada em tecnologia para identidades digitais.

Compartilhar:

Segundo a sabedoria popular, “a primeira impressão é a que fica” e, muitas vezes, a gente nem tem uma segunda chance de causar uma boa impressão. Mas, já parou para avaliar como nossa imagem e nossas atitudes acabam definindo para o outro quem e como somos?

Isso tem muito a ver com a construção da marca pessoal e, assim como acontece no marketing de produto e de empresas, é algo que se constrói com tempo.
O marketing pessoal tem muito a ver com a sua entrega e também com a sua personalidade. Afinal, não dá para fingir o tempo todo ser alguém diferente de quem você realmente é. E o seu nome se constrói dia a dia, na forma como trata as pessoas, os clientes, os colaboradores, no quão transparente e consistente você é – assim como se dá com as marcas.

É preciso que as suas atitudes sejam coerentes com o seu discurso e também que [construa conexões fortes](https://www.revistahsm.com.br/post/como-o-digital-demanda-um-marketing-mais-centrado-no-individuo). Mais do que ter um network repleto de nomes, é essencial dar antes de receber, se colocar no sapato do outro e pensar como você pode agregar para aquela pessoa.

## Construção da sua imagem
Se quer saber se você está no caminho certo, basta refletir no que imagina que as pessoas diriam sobre você se não estivesse ouvindo. Quais elogios fariam a seu respeito e quais defeitos seus elencariam? Esse é um bom termômetro para direcionar o seu marketing pessoal e a construção da sua imagem.

Para as empresas, além de [construir uma identidade corporativa de respeito](https://www.revistahsm.com.br/post/como-nasce-uma-marca), é preciso pensar em como refleti-la para a sociedade, a imagem que quer passar como instituição. Mais do que promover ações de responsabilidade social e voluntariado, por exemplo, é importante começar olhando para dentro, como você trata os colaboradores. Eles serão os principais impulsionadores da sua imagem, caso se sintam acolhidos, respeitados e valorizados.

## Sobrenome corporativo
Quando isso acontece, eles carregam com orgulho o “sobrenome corporativo”, que as empresas emprestam aos profissionais. Por muito tempo, eu fui a Gabi da P&G. Depois fui a Gabi da Johnson&Johnson e, hoje, sou a Gabi da unico IDTech.

Se, de um lado, a empresa chancela a pessoa com o seu nome, do outro, a reputação dos profissionais também ajuda a [construir a imagem da organização](https://www.revistahsm.com.br/post/employer-branding-e-proposito-alguns-cuidados). Nosso time, por exemplo, conta o Marcelo Quintella como nosso vice-presidente de produto, profissional altamente gabaritado e com passagens por gigantes como CVC e Google. Também temos a Fernanda Weiden, nossa vice-presidente de engenharia, autodidata e que trabalhou no Facebook.

## A trajetória conta
Ao contarmos com nomes “de peso” do universo da tecnologia, também reforçamos para o mercado a credibilidade da unico e o seu investimento em ter os melhores profissionais para poder oferecer aos nossos clientes os melhores serviços e produtos.

Eu me sinto muito honrada em escrever parte da minha [história profissional](https://www.revistahsm.com.br/post/os-ensinamentos-de-um-cmo-para-um-aprendiz-de-marketing) ao lado de pessoas tão incríveis como eles e tantos outros que já estiveram comigo – e que ainda hoje me inspiram e fazem parte do meu network.
Elogiar e valorizar quem contribui com o nosso crescimento é importante e, mais do que um ato “marqueteiro”, é um reconhecimento genuíno – e essa característica também faz parte do meu legado, do que as pessoas vão dizer sobre mim quando eu não estiver presente.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Quando a IA desafia o ESG: o dilema das lideranças na era algorítmica

A inteligência artificial está reconfigurando decisões empresariais e estruturas de poder. Sem governança estratégica, essa tecnologia pode colidir com os compromissos ambientais, sociais e éticos das organizações. Liderar com consciência é a nova fronteira da sustentabilidade corporativa.

Semana Mundial do Meio Ambiente: desafios e oportunidades para a agenda de sustentabilidade

Construímos um universo de possibilidades. Mas a pergunta é: a vida humana está realmente melhor hoje do que 30 anos atrás? Enquanto brasileiros — e guardiões de um dos maiores biomas preservados do planeta — somos chamados a desafiar as retóricas de crescimento e consumo atuais. Se bem endereçados, tais desafios podem nos representar uma vantagem competitiva e um fôlego para o planeta

Tecnologia, mãe do autoetarismo

Ninguém fala disso, mas muitos profissionais mais velhos estão discriminando a si mesmos com a tecnofobia. Eles precisam compreender que a revolução digital não é exclusividade dos jovens

Tecnologias exponenciais
A inteligência artificial está reconfigurando decisões empresariais e estruturas de poder. Sem governança estratégica, essa tecnologia pode colidir com os compromissos ambientais, sociais e éticos das organizações. Liderar com consciência é a nova fronteira da sustentabilidade corporativa.

Marcelo Murilo

7 min de leitura
ESG
Projeto de mentoria de inclusão tem colaborado com o desenvolvimento da carreira de pessoas com deficiência na Eurofarma

Carolina Ignarra

6 min de leitura
Saúde mental, Gestão de pessoas
Como as empresas podem usar inteligência artificial e dados para se enquadrar na NR-1, aproveitando o adiamento das punições para 2026
0 min de leitura
ESG
Construímos um universo de possibilidades. Mas a pergunta é: a vida humana está realmente melhor hoje do que 30 anos atrás? Enquanto brasileiros — e guardiões de um dos maiores biomas preservados do planeta — somos chamados a desafiar as retóricas de crescimento e consumo atuais. Se bem endereçados, tais desafios podem nos representar uma vantagem competitiva e um fôlego para o planeta

Filippe Moura

6 min de leitura
Carreira, Diversidade
Ninguém fala disso, mas muitos profissionais mais velhos estão discriminando a si mesmos com a tecnofobia. Eles precisam compreender que a revolução digital não é exclusividade dos jovens

Ricardo Pessoa

4 min de leitura
ESG
Entenda viagens de incentivo só funcionam quando deixam de ser prêmios e viram experiências únicas

Gian Farinelli

6 min de leitura
Liderança
Transições de liderança tem muito mais relação com a cultura e cultura organizacional do que apenas a referência da pessoa naquela função. Como estão estas questões na sua empresa?

Roberto Nascimento

6 min de leitura
Inovação
Estamos entrando na era da Inteligência Viva: sistemas que aprendem, evoluem e tomam decisões como um organismo autônomo. Eles já estão reescrevendo as regras da logística, da medicina e até da criatividade. A pergunta que nenhuma empresa pode ignorar: como liderar equipes quando metade delas não é feita de pessoas?

Átila Persici

6 min de leitura
Gestão de Pessoas
Mais da metade dos jovens trabalhadores já não acredita no valor de um diploma universitário — e esse é só o começo da revolução que está transformando o mercado de trabalho. Com uma relação pragmática com o emprego, a Geração Z encara o trabalho como negócio, não como projeto de vida, desafiando estruturas hierárquicas e modelos de carreira tradicionais. A pergunta que fica: as empresas estão prontas para se adaptar, ou insistirão em um sistema que não conversa mais com a principal força de trabalho do futuro?

Rubens Pimentel

4 min de leitura
Tecnologias exponenciais
US$ 4,4 trilhões anuais. Esse é o prêmio para empresas que souberem integrar agentes de IA autônomos até 2030 (McKinsey). Mas o verdadeiro desafio não é a tecnologia – é reconstruir processos, culturas e lideranças para uma era onde máquinas tomam decisões.

Vitor Maciel

6 min de leitura