“Ninguém cresce sozinho”. Essa certeza, junto com a crença de que o segredo do sucesso era compartilhar conhecimento, foram guias de Shunji Nishimura, que fundou o [Grupo Jacto](https://www.grupojacto.com.br/), em Pompeia (SP), no ano de 1948, e desde o início se cercou de pessoas com habilidades e experiências que não tinha. Hoje, a organização está presente em 15 países e com 4,6 mil colaboradores.
> “São valores do grupo, uma cultura disseminada tanto para o público interno quanto para o externo”, explica Emerson Branco, diretor de desenvolvimento de pessoas e cultura organizacional.
A relação do grupo com Pompeia é grande. “A Jacto se confunde com a cidade”, avalia Branco. O município de 20 mil habitantes é um dos principais focos de atuação social da companhia. O grupo mantém diversas iniciativas educacionais e de fortalecimento da comunidade local, como a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia e o Instituto de Desenvolvimento Familiar Chieko Nishimura, que beneficiou 4 mil pessoas com seus 20 cursos apenas em 2021.
As instituições sociais foram assistidas na pandemia. “Nos últimos dois anos, investimos mais de R$ 2 milhões em ações de proteção e combate à covid-19”, informa Branco. Quatro hospitais da região receberam auxílio financeiro para medicamentos e equipamentos. A Jacto disponibilizou, ainda, 20 cilindros de oxigênio da companhia para a comunidade. ”
Antes vistas isoladamente, todas as ações passaram a compor o ecossistema social do grupo em 2021. “O negócio se apropria das iniciativas sociais que, por sua vez, impulsionam a companhia a se engajar ainda mais, com metas ambiciosas de melhoria de governança”, avalia Branco.
Há espaço para melhorias, como na presença de minorias e no fortalecimento da liderança feminina. “Há quatro anos percebemos que não incentivávamos esse processo formalmente”. A diversidade começou a sair da teoria para a prática em 2019 e agora, em 2022, o grupo lança um curso específico de formação de lideranças femininas para levar o empoderamento feminino, em 2024, a todas suas unidades. O executivo reconhece que os desafios são grandes, e que há a necessidade de parte das pessoas saírem mais do discurso e colocarem em prática os valores da companhia.
Para Branco, houve um aprendizado de “olhar as coisas dentro de casa com mais profissionalismo, formalizando todas as atividades”. O próximo passo será levar essa formalização também para a cadeia de fornecedores.
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