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Se temos os melhores mentores…

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Linda Rottenberg, fundadora da organização Endeavor, de fomento ao empreendedorismo, tem mesmo um pouco de empreendedora e um pouco de louca, como diz o título de seu livro, publicado pela HSM. Mas sua lucidez foi total ao fazer o diagnóstico do empreendedorismo brasileiro, em entrevista exclusiva a **HSM Management.**

Linda surpreende em vários momentos. Por exemplo, sabe qual o maior defeito do empreendedor brasileiro, na opinião dela? Não saber contar histórias. Ela nos compara com os storytellers argentinos e, pelo que nossa editora Adriana Salles Gomes depreendeu, acha que perdemos de lavada, placar do tipo 7 a 1. 

Assim como aponta as deficiências a superarmos, Linda ressalta nossas qualidades, e uma das mais instigantes diz respeito à capacidade dos empresários e executivos que dão mentoria a empreendedores arregimentados pela Endeavor. O adjetivo escolhido pela fundadora da ONG para descrevê-los é “incríveis”. Ela diz textualmente que nossos mentores são muito melhores do que os de outros países. A explicação? “Acho que mesmo uma grande empresa no Brasil precisa ser empreendedora, ter um CEO empreendedor”, supõe. Faz sentido. 

Começo esta cartinha, portanto, recomendando a leitura da entrevista com Linda Rottenberg e acrescentando que serve para empreendedores em geral, estejam eles em startups, empresas estabelecidas ou à procura de uma oportunidade. É o equivalente a uma aula. 

Outra aula, e das bem práticas, é o guia passo a passo para melhorar a experiência do cliente preparado pela consultoria McKinsey. O texto ensina a mudar o modo de nos relacionarmos com os clientes – saem os pontos de contato, entra a jornada do cliente. 

Mestre em experiência do cliente, Jeff Bezos ganha um perfil em que ele mesmo analisa seu estilo de liderança, bastante focado e apoiado em três pilares. A meu ver, qualquer um que seja ou queira ser líder um dia precisa separar um tempinho para entender o que se passa na cabeça de Bezos. Aula também. 

Por último, como se fosse uma aula valendo nota, há o artigo dos consultores do BCG Christian Orglmeister e Manuel Luiz sobre como as empresas brasileiras devem se reorganizar para ganhar eficiência. Acompanhamos o assunto de perto, como nosso assinante sabe, e esse conteúdo é uma valiosa contribuição – note a visão dos autores sobre os sinais da desorganização e como ela aconteceu. 

Lendo esses quatro textos, tudo junto e misturado, sou otimista: se temos os melhores mentores, sabemos como tratar o cliente e liderar, temos futuro.

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