Liderança

Seja a parte que cura o mundo

Empresas e líderes têm nas mãos a capacidade para medicar um mundo doente que clama por transformações estruturais e significativas
Fundadora da #JustaCausa, do programa #lídercomneivia e dos movimentos #ondeestãoasmulheres e #aquiestãoasmulheres

Compartilhar:

Em janeiro passado, fui convidada para participar da edição do podcast Caos Corporativo, cuja pergunta a ser respondida era: “as empresas têm o papel e a capacidade de curar este nosso mundo?”

Foi um exercício e tanto pensar e discutir sobre esse tema tão bem retratado por [Raj Sisodia e Michael Gelb, no livro](https://www.altabooks.com.br/produto/empresas-que-curam/) “Empresas que curam: despertando a consciência dos negócios para ajudar a salvar o mundo”.

Sobre este tema, há alguns anos venho aprendendo sobre economia regenerativa com a Patricia Sá e sua RegeNarrativa. Não tenho a menor dúvida de que as empresas têm o papel e a capacidade de participar da cura desse nosso mundo. 

Aliás, vou além, acredito que as empresas têm a responsabilidade e a obrigação de usar todo o seu poder, capilaridade, abrangência e influência para fazer o bem e o que é bom para todas as pessoas. 

Dito isso, não podemos esquecer que empresas são feitas por pessoas, para resolver problemas de outras pessoas. E são as pessoas que fazem as empresas serem o que são. Pessoas comuns, sem superpoderes, como eu e você.

Nós, as pessoas, deveríamos criar empresas e times movidos por [valores e propósitos comuns,](https://www.revistahsm.com.br/post/voce-sabe-gerenciar-o-seu-chefe) que gerariam acesso, inclusão, oportunidades iguais, abundância e prosperidade para todas as pessoas do nosso ecossistema.

No entanto, no meio desse caminho virtuoso, temos sido desvirtuados pela ganância, o egoísmo, a corrupção, a falta de ética, pelo pensamento de que os fins justificam os meios e que o lucro vem acima de tudo. Exatamente por conta desse círculo vicioso estamos vivendo nesse mundo doente. Ou você acha que essa pandemia surgiu por acaso? Mera casualidade?

## Liderando transformações

A boa notícia é que [você pode mudar essa história](https://www.revistahsm.com.br/post/faca-nao-espere-acontecer). Se você quiser. E a mudança tem que, necessariamente, começar em você. 

Com uma boa dose de consciência coletiva, empatia, presença, interesse legítimo pelas pessoas, escuta ativa, coragem, conteúdo, candura e compromisso com os objetivos de desenvolvimento sustentável do planeta, os ODSs. Não tem outro jeito. Porque líder é a pessoa que você é. 

[Você não pode ser aquilo que você não conhece](https://www.revistahsm.com.br/post/voce-e-o-que-voce-conhece), não vive e não faz. Faça o que você pode, com o que você tem, onde você está. Porque é fazendo o que prega, integrando seu discurso com a sua prática, você vai liderar as transformações necessárias na sua empresa para colocá-la a serviço da cura do mundo. Na minha opinião essa deveria ser nossa maior #justacausa!

Compartilhar:

Artigos relacionados

Calendário

Não, o ano ainda não acabou!

Em meio à letargia de fim de ano, um chamado à consciência: os últimos dias de 2024 são uma oportunidade valiosa de ressignificar trajetórias e construir propósito.

Uncategorized
Há alguns anos, o modelo de capitalismo praticado no Brasil era saudado como um novo e promissor caminho para o mundo. Com os recentes desdobramentos e a mudança de cenário para a economia mundial, amplia-se a percepção de que o modelo precisa de ajustes que maximizem seus aspectos positivos e minimizem seus riscos

Sérgio Lazzarini

Gestão de Pessoas
Os resultados só chegam a partir das interações e das produções realizadas por pessoas. A estreia da coluna de Karen Monterlei, CEO da Humanecer, chega com provocações intergeracionais e perspectivas tomadas como normais.

Karen Monterlei

Liderança, times e cultura, Cultura organizacional, Gestão de pessoas
Entenda como utilizar a metodologia DISC em quatro pontos e cuidados que você deve tomar no uso deste assessment tão popular nos dias de hoje.

Valéria Pimenta

Inovação
Os Jogos Olímpicos de 2024 acabaram, mas aprendizados do esporte podem ser aplicados à inovação organizacional. Sonhar, planejar, priorizar e ter resiliência para transformar metas em realidade, são pontos que o colunista da HSM Management, Rafael Ferrari, nos traz para alcançar resultados de alto impacto.

Rafael Ferrari

6 min de leitura
Liderança, times e cultura, ESG
Conheça as 4 skills para reforçar sua liderança, a partir das reflexões de Fabiana Ramos, CEO da Pine PR.

Fabiana Ramos

ESG, Empreendedorismo, Transformação Digital
Com a onda de mudanças de datas e festivais sendo cancelados, é hora de repensar se os festivais como conhecemos perdurarão mais tempo ou terão que se reinventar.

Daniela Klaiman

ESG, Inteligência artificial e gestão, Diversidade, Diversidade
Racismo algorítimico deve ser sempre lembrado na medida em que estamos depositando nossa confiança na inteligência artificial. Você já pensou sobre esta necessidade neste futuro próximo?

Dilma Campos

Inovação
A transformação da cultura empresarial para abraçar a inovação pode ser um desafio gigante. Por isso, usar uma estratégia diferente, como conectar a empresa a um hub de inovação, pode ser a chave para desbloquear o potencial criativo e inovador de uma organização.

Juliana Burza

ESG, Diversidade, Diversidade, Liderança, times e cultura, Liderança
Conheça os seis passos necessários para a inserção saudável de indivíduos neuroatípicos em suas empresas, a fim de torná-las também mais sustentáveis.

Marcelo Franco

Lifelong learning
Quais tendências estão sendo vistas e bem recebidas nos novos formatos de aprendizagem nas organizações?

Vanessa Pacheco Amaral