Esse diálogo, que pode parecer de outro planeta para profissionais de marketing e vendas, recursos humanos ou finanças, refere-se a um tipo de estrutura que tomou conta da área de desenvolvimento de software: o squad – esquadrão, em inglês. (Alguns tratam o termo no feminino – a squad.)
A vasta maioria das organizações de software se baseia hoje nesse tipo de equipe, que é montada por projeto (e, portanto, temporária) e composta de profissionais de múltiplas disciplinas, com autonomia, e baseada em uma metodologia ágil, como scrum, kanban ou outra qualquer.
A novidade é que, em tempos de transformação digital, os squads estão se estendendo a outros tipos de empresas, fora do setor de tecnologia da informação, e a outras atividades, que não apenas desenvolvimento de software. Cheios de simbologia, como as máscaras tribais que ilustram este Dossiê e os nomes que lembram games, esses times ágeis podem ser uma poderosa ferramenta de descentralização para qualquer companhia, garantindo-lhe maior velocidade para atender ao mercado e a capacidade de atrair jovens talentos. Mas têm um senão: eles exigem perfis profissionais com características bem diferentes dos padrões atuais, como o leitor verá a seguir.
**GLOSSÁRIO:**
_**Arquiteto =** desenvolve o contexto estratégico, identifica as necessidades e mapeia o mercado;_
_**back-end =** programa usando tecnologias do lado servidor (como Java, C# e PHP);_
_**DBA =** gerencia o banco de dados;_
_**DevOps =** integra as áreas de desenvolvimento e operações;_
_**front-end =** programa usando tecnologias do lado cliente (como HTML e JavaScript);_
_**PO =** é o dono de produto;_
_**QA =** responde por qualidade;_
_**scrum master =** facilita o método ágil scrum no dia a dia (pode chamar-se agile coach também);_
_**security =** responde por segurança;_
_**tester =** faz testes de qualidade;_
_**UX =** cuida da experiência do usuário._