Não será possível segurar os preços dos alimentos para os consumidores finais. A inflação no mundo já é a maior da última década. Primeiro, a covid bagunçou toda a cadeia de abastecimento. Agora, guerra na Ucrânia, grande produtor de óleos vegetais, trigo, milho, arroz. Bases do alimento humano e de boa parte da ração animal, deveriam ter sido plantados no final de abril. Já a Rússia fornece 25% dos fertilizantes usados pelo Brasil e sua ofensiva deve obrigar nossos produtores a uma escolha: ou fazem adubação completa em todo o plantio ou privilegiam algumas áreas. E menos fertilizante é sinônimo de menos produção.
Essa é apenas a pontinha do iceberg das rupturas que têm abalado a cadeia de fornecimento – e a economia – no planeta. Este __Dossiê__ consultou especialistas e traz um diagnóstico mais amplo da crise. O primeiro artigo explica cenários, estratégias, desafios e oportunidades para a supply chain global e para o Brasil. No segundo, cases nacionais ajudam a entender como alguns setores estão lidando com suas cadeias. O terceiro explica por que ficou tão importante inovar no segmento, destacando seus dois direcionadores e exemplos práticos brasileiros. E o quarto e último abre a possibilidade de mudança mais radical, que envolve fornecedores nunca antes considerados. Estaremos prestes a viver um novo ano zero para a supply chain, como nos anos 1980, quando se criou a lógica das supply chain globais? É possível.
__- Introdução:__ [Queda e ascensão da supply chain](https://www.revistahsm.com.br/post/queda-e-ascensao-da-supply-chain)
__- Cases:__ [Como evoluem nossas cadeias setoriais](https://www.revistahsm.com.br/post/como-evoluem-nossas-cadeias-setoriais)
__- O que fazer:__ [Inovação: não há mais espaço para resistências](https://www.revistahsm.com.br/post/inovacao-nao-ha-mais-espaco-para-resistencias)
__- A ruptura:__ [Da cadeia linear à circular – a quinta revolução](https://www.revistahsm.com.br/post/da-cadeia-linear-a-circular-a-quinta-revolucao)