Uncategorized

Uma jornada em busca de um legado

Um dos mais destacados líderes jovens do Brasil na atualidade se diz movido pela “era da consciência”

Compartilhar:

Em dias turbulentos e incertos, inauguramos este espaço para trazer boas novas. Jovens lideranças apaixonadas pelo Brasil estão emergindo e protagonizando mudanças dignas de resgatar a esperança de um futuro brilhante para o País. 

Quem são esses high potentials? Como define Claudio Fernández-Aráoz, eles combinam a motivação certa e quatro características essenciais da liderança: curiosidade, insight, engajamento e determinação. Em cada edição da revista, esta coluna apresentará um high potential diferente, fazendo uma espécie de coaching reverso com o leitor maduro e inspirando o leitor jovem.

Nosso primeiro high potential é Marcus Barão, 28 anos, atualmente envolvido com a estruturação do Plano Nacional de Desenvolvimento de Startups para a Juventude na Presidência da República. “O empreendedorismo pode ser uma importante estratégia para emancipar e fortalecer essa geração. O Brasil nunca teve tantos jovens; eles são 50 milhões e podem mudar a história deste País”, diz ele.

A vontade de liderar surgiu na adolescência. Barão foi expulso da escola, teve problemas com a Justiça e, ao fazer trabalhos voluntários, como a alfabetização de idosos, acordou para a busca de um sentido existencial. Entendeu, então, que seu legado passaria por despertar o potencial da maior quantidade possível de pessoas, algo fundamental no que entendeu ser a “era da consciência”.

Explorou ao máximo o curso de administração na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro para instrumentalizar a perseguição de seu propósito, em especial fora da sala de aula, por meio do Movimento Empresa Júnior. Atuou como líder em todos os níveis do MEJ, chegando a ser o coordenador-geral da Conferência Mundial de Empresas Juniores e o presidente da Brasil Júnior, impactando ao todo cerca de 19 mil pessoas. (Poucos sabem, mas o Brasil é o país com a maior quantidade de empresas juniores do mundo.)

Após a universidade, a liderança continuou a marcar a trajetória de Barão, em funções que tiveram em comum esforços de mudança e a exigência de muitas viagens – um nomadismo profissional com o qual ele tem dificuldade de lidar às vezes, como admite. Entre outros cargos, foi coordenador da Aliança Empreendedora, que atende 50 mil empreendedores de baixa renda e desenvolve projetos para empresas globais como a Unilever e a Danone, e consultor para a Associação Comercial do Rio de Janeiro em projetos envolvendo organizações como o Sebrae e os Correios. Em paralelo, integrou o Conselho Nacional de Juventude como representante da Confederação dos Jovens Empresários, que representa 12,5 milhões de jovens.

No segundo semestre de 2016, Barão foi convidado pela Presidência da República para coordenar a transição do Conselho Nacional de Juventude como secretário-executivo e, depois, para estruturar seu plano de startups. Participa, ainda, de diversos movimentos, como o Global Shapers, ligado ao Fórum Econômico Mundial. Barão diz gostar de provocar os jovens que lidera com três palavras: “inconformismo, sonho e ação”

Compartilhar:

Artigos relacionados

Organização

A difícil arte de premiar sem capitular

Desde Alfred Nobel, o ato de reconhecer os feitos dos seres humanos não é uma tarefa trivial, mas quando bem-feita costuma resultar em ganho reputacional para que premia e para quem é premiado

ESG
Atualmente, 2,5% dos colaboradores da Pernambucanas se autodeclaram pessoas trans e 100% dos colaboradores trans da varejista disseram que se sentem seguros para ser quem são dentro da empresa.

Nivaldo Tomasio

5 min de leitura
Marketing
A integração entre indicadores de trade marketing e inteligência competitiva está redefinindo o jogo corporativo. Monitorar a execução no PDV, antecipar tendências e reagir com agilidade às mudanças do mercado não são mais diferenciais, mas exigências para a competitividade. Utilizar dados como fonte de insights estratégicos é o caminho para decisões mais rápidas, investimentos otimizados e resultados superiores.

Arthur Fabris

4 min de leitura
Liderança
O novo capítulo do mundo corporativo já começou a ser escrito. Sustentabilidade, transformação digital humanizada e agilidade diante das incertezas globais são os pilares que moldarão líderes visionários e organizações resilientes. Não basta acompanhar as mudanças; é preciso liderá-las com ousadia, responsabilidade e impacto positivo.

Luiz Soria

3 min de leitura
ESG
Apesar dos desafios históricos, as mulheres seguem conquistando espaço no setor de tecnologia, enfrentando a falta de representatividade, dificuldades de financiamento e preconceitos. Iniciativas como o W20 no G20, o PrograMaria e o RME Acelera impulsionam essa transformação, promovendo inclusão e igualdade de oportunidades.

Ana Fontes

4 min de leitura
Marketing
Segundo pesquisa do Instituto Qualibest, houve um aumento de 17 pontos percentuais no número de pessoas assistindo ao programa, em comparação à última edição. Vamos entender como o "ouro televisivo" ainda é uma arma potente de marketing brasileiro.

Carolina Fernandes

4 min de leitura
Gestão de Pessoas, Estratégia e execução, Gestão de pessoas

Lilian Cruz

5 min de leitura
Inovação
A inovação é uma jornada, não um destino. Evitar esses erros comuns é essencial para construir um caminho sólido rumo ao futuro. As empresas que conseguem superar essas armadilhas e adotar uma abordagem estratégica e sistêmica para a inovação terão uma vantagem competitiva significativa em um mundo cada vez mais dinâmico e imprevisível.

Guilherme Lopes

6 min de leitura
Empreendedorismo
Insights inovadores podem surgir de qualquer lugar, até mesmo de uma animação ou evento inesperado. Na NRF 2025, aprendemos que romper bolhas e buscar inspiração em outras áreas são passos essenciais para lideranças B2B que desejam encantar, personalizar e construir conexões humanas e estratégicas.

Fernanda Nascimento

4 min de leitura
Gestão de Pessoas
O setor de Recursos Humanos enfrenta um momento crucial de transformação, equilibrando inovação tecnológica, diversidade e bem-estar para moldar uma cultura organizacional mais ágil, inclusiva e orientada ao futuro.

Daniel Campos Neto

4 min de leitura
ESG
Não importa se a sua organização é pequena, média ou grande quando se trata de engajamento por parte dos seus colaboradores com causas sociais

Simon Yeo

4 min de leitura