Casos (su)reais
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As transformações e o futuro da liderança.
Rubens Pimentel
15 de Março
De forma geral, temos perdido a conexão com o que é mais essencial no papel de líder, que é conduzir seus liderados aos resultados que realmente fazem diferença para um grupo de pessoas, uma equipe, uma empresa, um estado... uma nação.
Com a chegada do Quiet Ambition (leia esta matéria para entender o conceito https://l1nq.com/xCOZa), enxergo uma crise sem precedentes na sucessão dos quadros de liderança nas empresas.
Mas por que isso está acontecendo?
Estamos dando um péssimo exemplo às novas gerações: trabalhamos 16 horas por dia e cuidamos questionavelmente de nossa saúde e de nossas famílias.
A conquista de um posto de liderança não se trata de merecimento, ser escolhido, ou de ganhar mais dinheiro ou poder. Trata-se da responsabilidade assumida em tornar nossas equipes, empresas e sociedade mais produtivas, prósperas, livres e felizes. E isso começa com a consciência de nosso papel e o entendimento da essência de liderar: ser o Hub de produtividade da equipe.
Colocar em prática esse conceito significa dominar algumas técnicas e protocolos de liderança, como saber proporcionar um ambiente no qual as pessoas se engajem e se motivem, construir confiança permanente entre todos na equipe, usar um bom protocolo de comunicação, consistente priorização e delegação técnica. Este é o único caminho já testado, com resultados comprovados, que traz produtividade e equilíbrio nas agendas pessoais, familiares e de trabalho.
Quer saber por onde começar?
Uma leitura essencial para todo líder é o livro “Os 5 desafios das equipes”, de Patrick Lencioni, onde é possível aprender e praticar a construção de confiança entre líder e liderados. Confiança é a base da pirâmide para a entrega de resultados financeiros, do clima organizacional e da saúde mental de todos.
Pense como seria ser liderado por alguém que nos reconhece, corrige, conduz aos resultados e está à nossa frente para nos defender, acima para tomar as decisões mais difíceis, ao nosso lado para criar soluções criativas e de frente, olho no olho, quando precisa ser franco e direto. Agora, pense em tudo ao contrário e faça sua escolha.
Inauguro esta coluna com uma promessa: vamos “desromantizar” a liderança e o papel do líder, e meu manifesto é por um ambiente de trabalho que diverte as pessoas e resultados profissionais que as engrandecem. Qualquer coisa fora deste contexto é mero pretexto e grito em redes sociais para justificar o desequilíbrio e a falta de competência de chefes ruins.
Pense nisso com carinho!
Rubens Pimentel
Rubens Pimentel é CEO da Trajeto Desenvolvimento Empresarial e já treinou mais de 32 mil executivos e profissionais.
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