Direto ao ponto

Você quer um líder empático? ou um compassivo?

Compaixão é desejada pelos liderados e é melhor para os líderes

Compartilhar:

Não há mais dúvidas sobre o novo foco em saúde mental, escreve Tania Singer, líder do laboratório de neurociência social da Max Plack Society, no portal do *IMD*. Porém sobram dúvidas sobre o que isso representa para a liderança. Em geral, a discussão vai até a palavra “empatia” e para Singer acha que não é o melhor caminho.

Uma meta-análise da Gallup descobriu que há quatro coisas que os funcionários precisam dos líderes hoje: confiança, compaixão, estabilidade e esperança. Essas características exigem uma abordagem nova de liderança, diz ela: “O líder ideal seria um cuidador empoderador que usa sua energia e poder para ter coragem de fazer os negócios avançarem e cuidar do local de trabalho ao mesmo tempo”.

Por que não empatia? Para Singer, ela não raro faz a pessoa empática sofrer. “O estado compassivo, por outro lado, é resiliente. A compaixão se baseia em cuidados e sentimentos de carinho e preocupação, e em uma forte inclinação para agir em benefício de outros. É impossível esgotar-se com muito cuidado e motivação altruísta.” Além do mais, é algo fácil de aprender.

“Alguns líderes temem que demonstrar compaixão os faça parecer fracos”, diz Singer. E têm lá sua razão. Mas é urgente ressignificar tudo isso.

Artigo publicado na HSM Management nº 154

__[Leia também: Com modos não ocidentais, BRICS podem ir mais longe](https://www.revistahsm.com.br/post/com-modos-nao-ocidentais-brics-podem-ir-mais-longe)__

Compartilhar:

Artigos relacionados

Há um fio entre Ada Lovelace e o CESAR

Fora do tempo e do espaço, talvez fosse improvável imaginar qualquer linha que me ligasse a Ada Lovelace. Mais improvável ainda seria incluir, nesse mesmo

Tecnologia e inovação, Empreendedorismo
6 min de leitura
Inovação
Cinco etapas, passo a passo, ajudam você a conseguir o capital para levar seu sonho adiante

Eline Casasola

4 min de leitura
Transformação Digital, Inteligência artificial e gestão
Foco no resultado na era da IA: agilidade como alavanca para a estratégia do negócio acelerada pelo uso da inteligência artificial.
12 min de leitura
Negociação
Em tempos de transformação acelerada, onde cenários mudam mais rápido do que as estratégias conseguem acompanhar, a negociação se tornou muito mais do que uma habilidade tática. Negociar, hoje, é um ato de consciência.

Angelina Bejgrowicz

6 min de leitura
Inclusão
Imagine estar ao lado de fora de uma casa com dezenas de portas, mas todas trancadas. Você tem as chaves certas — seu talento, sua formação, sua vontade de crescer — mas do outro lado, ninguém gira a maçaneta. É assim que muitas pessoas com deficiência se sentem ao tentar acessar o mercado de trabalho.

Carolina Ignarra

4 min de leitura
Saúde Mental
Desenvolver lideranças e ter ferramentas de suporte são dois dos melhores para caminhos para as empresas lidarem com o desafio que, agora, é também uma obrigação legal

Natalia Ubilla

4 min min de leitura
Carreira, Cultura organizacional, Gestão de pessoas
Cris Sabbag, COO da Talento Sênior, e Marcos Inocêncio, então vice-presidente da epharma, discutem o modelo de contratação “talent as a service”, que permite às empresas aproveitar as habilidades de gestores experientes

Coluna Talento Sênior

4 min de leitura
Uncategorized, Inteligência Artificial

Coluna GEP

5 min de leitura
Cobertura de evento
Cobertura HSM Management do “evento de eventos” mostra como o tempo de conexão pode ser mais bem investido para alavancar o aprendizado

Redação HSM Management

2 min de leitura