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A era exponencial exige nova estratégia

O crescimento exponencial, explosivo, requer um conjunto completamente distinto de iniciativas de CEOs e outros executivos
Este artigo reúne os highlights do livro Exponential Organizations, de Salim Ismail, especialista da Singularity University, da Califórnia, EUA, e empreendedor.

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Os executivos de nível C, como o CEO, o CMO (marketing), o CTO (tecnologia), o CFO (finanças), o novo CDO (dados) e outros, vão enfrentar, nos próximos anos, uma enorme pressão para se tornarem gestores exponenciais. 

Eles precisarão saber conduzir estratégias que transformem suas empresas em organizações exponenciais, ou seja, dez vezes melhores, mais rápidas e mais eficientes em custo do que é o padrão atual. A mudança necessária é norteada pela ideia de superar o aumento da eficiência como estratégia dominante e passar a atuar segundo as premissas da adaptabilidade e da inovação de ruptura. Relaciono a seguir uma série de mudanças que os executivos devem implantar para converter suas empresas em exponenciais:

•   Identificar organizações exponenciais e associar-se a elas, com parcerias ou aquisições. 

•  Abraçar um propósito maciçamente transformador, crucial para construir a agora obrigatória comunidade de interesses em torno de si e manter sua equipe com foco no que ocorre lá fora. Patrocinar uma comunidade existente é válido.

•  Operar com ativos emprestados  e colaboradores sob demanda  para combater a inércia e o“ velho”  modo de pensar. Esses novos elementos aceleram o metabolismo de inovação e a capacidade de adaptação. 

•  Criar produtos e serviços baseados em informação, que são mais fáceis de escalar.  Alguns podem já estar disponíveis; é preciso encontrá-los e focá-los. 

•  Matar o planejamento estratégico de cinco anos, dando lugar a planos de um ano e também à análise preditiva baseada em dados, a uma forte visão do produto e ao propósito transformador. A experimentação constante nas bordas da empresa impulsionará o plano na hora H. 

•  Alavancar a inovação externa e dar liberdade aos colaboradores internos para inovar. 

•  Explorar novos modelos de negócio, pensando nos micropagamentos, no movimento maker, na economia compartilhada. Mui tos modelos serão convertidos de hardware em software e, então, em serviços. 

•  Ir além das inovações de produtos e tecnológica, tentando inovar em processos, no modelo de negócio, na área social etc. 

•  Aceitar que nem tudo são dados; há espaço para intuição. 

•  Automatizar diferentes processos em todos os departamentos e mensurá-los com algoritmos (há os de código aberto, em plataformas como GitHub); os modelos baseados em produção/ processo serão substituídos por modelos baseados no desempenho (do tipo custo por venda). 

•  Mais importante de tudo, ficar alerta a consequências inesperadas de dados “sem importância”. 

Conto duas histórias sobre essas consequências, uma do passado e outra do futuro. No passado, os lava-rápidos de Buenos Aires sofreram queda de 50% nas vendas devido à meteorologia aperfeiçoada. No futuro, pode ocorrer o mesmo com uma Red Bull ou Starbucks quando startups como focus@will decolarem, com seus sons que nos focam, “ativadores de atenção sem cafeína”. Surgida em 2008, a ideia de organização exponencial se espalha. Se não virar uma, sua empresa pode ficar fora do jogo.

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