**IDEIAS-CHAVE**
Imagine que uma empresa terá seus processos de decisão cada vez mais automatizados. Sobrará espaço para os gestores e líderes na organização ou a tecnologia expulsará grande parte deles? Conforme o estudo que abre este Dossiê, as máquinas fortalecerão os líderes de carne e osso, permitindo que se concentrem em elaborar as perguntas certas, abordar as exceções, tolerar a ambiguidade e empregar habilidades soft onde estas forem necessárias. Outros textos detalham como os líderes vão ganhar força:
(1) Criando ambientes colaborativos
(2) Defendendo causas que motivem
(3) Tornando-se exponenciais, com capacidade de fazer a organização crescer muito e rápido
(4) Liderando os três tipos de seguidores
**APLICAÇÕES PRÁTICAS**
**Criar colaboração**
• O líder deve atrair talentos distintos para a empresa e providenciar para que se conheçam e consigam trabalhar bem juntos.
• O líder deve fazer uma transição radical da cultura existente para uma cultura colaborativa, mudando a maneira de avaliar os funcionários –o desempenho dos profissionais deve ser medido pelos colegas mais do que pelos chefes.
• Especificamente o gerente médio precisa parar de controlar tarefas e informações dos subordinados e passar a operar como “anfitrião” de uma “festa” colaborativa.
**Defender causas**
• O líder deve adotar o modelo de gestão “de dentro para fora”. Isso requer que ele posicione a empresa com base nas crenças, nas causas, no que vem “do coração” das pessoas –não no contexto externo.
**Gerar crescimento exponencial**
• O líder deve buscar fazer o negócio crescer exponencialmente –crescer muito e rápido. Isso requer novas habilidades, como as de ser, de fato, defensor do cliente, experimentador de coisas e autoconfiante.
**Incluir todos os seguidores**
• O líder tem de parar de gerenciar só quem abraça suas propostas e lidar com os mais céticos –são muito úteis.