Liderança
6 min de leitura

As habilidades que diferenciam líderes de sucesso em times de Tecnologia e Produto

Conheça os 4 pilares de uma gestão eficaz propostos pelo Vice-Presidente da BossaBox
Cofundador e VP de Produto da BossaBox. É responsável pela criação de produtos digitais que transformarão a forma como as empresas implementam suas iniciativas de inovação. Formado em marketing pela ESPM, possui certificados de digital product leadership, pela Tera, e UX research pela Mego User Experience.

Compartilhar:

Depois de conversar com mais de 30 líderes de Produto e Tecnologia, percebemos uma coisa em comum: liderar neste setor  é como gerenciar um sistema vivo. Não basta que cada parte funcione bem isoladamente, o que gera resultados é o alinhamento entre estratégia e execução. E esse equilíbrio exige mais do que conhecimento técnico, mas demanda habilidades capazes de conectar propósito, pessoas e performance.

Entre os pontos mais relevantes para a gestão eficaz, quatro pilares se destacam:

1. Visão estratégica com foco no negócio

Ter clareza sobre os objetivos da empresa e saber traduzi-los em ações práticas é o que dá sentido ao trabalho das equipes de tecnologia e produto. Essa perspectiva permite decisões mais consistentes e um direcionamento sustentável no médio e longo prazo.

2. Priorizar com precisão

Em contextos acelerados, saber o que realmente importa evita desperdício de tempo e desalinhamento com stakeholders. A priorização deve ser guiada por dados, impacto no negócio e conexão com o planejamento, só assim é possível manter o foco nas entregas que realmente movem a companhia.

3. Autonomia e confiança como base da cultura

Ambientes de alta performance são aqueles em que os times têm espaço para tomar decisões e sentem-se parte do sucesso. Promover autonomia, porém, exige uma base sólida de confiança. Quando bem construída, essa cultura elimina o microgerenciamento, estimula a inovação e aumenta a agilidade das entregas.

Além disso, outras competências fortalecem o posicionamento e elevam a qualidade da gestão, são elas: empatia com o cliente, desenvolvimento contínuo do time e comunicação aberta e transparente. Essas características ajudam a lidar com os desafios diários e formam líderes preparados para o que vem pela frente.

4. Liderança de verdade prepara o time para crescer

Equipes de alto rendimento também compartilham algumas competências-chave, como visão sistêmica, autogestão e uma cultura forte de aprendizado contínuo. Quando líderes e times desenvolvem essas capacidades juntos, os resultados se tornam consistentes e sustentáveis.

Não existe uma combinação única de habilidades que funcione em todo contexto. Mas na prática, é fácil perceber quando elas faltam: decisões desalinhadas, retrabalho constante e um time que entrega sem gerar tração real. Liderar bem não é sobre ter resposta pra tudo. É sobre sustentar o foco certo, priorizar com critério e tomar decisões com base em impacto, não urgência.

Faça o exercício: sempre que surgir uma nova demanda ou decisão difícil, pergunte-se: qual habilidade de liderança está sendo exigida aqui? E ela já está madura no meu time? Se a resposta for “não sei” ou “depende”, talvez o gargalo não esteja na operação, mas na forma como se lidera.

Compartilhar:

Artigos relacionados

O futuro dos eventos: conexões que transformam

Eventos não morreram, mas 78% dos participantes já rejeitam formatos ultrapassados. O OASIS Connection chega como antídoto: um laboratório vivo onde IA, wellness e conexões reais recriam o futuro dos negócios

ESG
Resgatar nossas bases pode ser a resposta para enfrentar esta epidemia

Lilian Cruz

5 min de leitura
Liderança
Como a promessa de autonomia virou um sistema de controle digital – e o que podemos fazer para resgatar a confiança no ambiente híbrido.

Átila Persici

0 min de leitura
Liderança
Rússia vs. Ucrânia, empresas globais fracassando, conflitos pessoais: o que têm em comum? Narrativas não questionadas. A chave para paz e negócios está em ressignificar as histórias que guiam nações, organizações e pessoas

Angelina Bejgrowicz

6 min de leitura
Empreendedorismo
Macro ou micro reducionismo? O verdadeiro desafio das organizações está em equilibrar análise sistêmica e ação concreta – nem tudo se explica só pela cultura da empresa ou por comportamentos individuais

Manoel Pimentel

0 min de leitura
Gestão de Pessoas
Aprender algo novo, como tocar bateria, revela insights poderosos sobre feedback, confiança e a importância de se manter na zona de aprendizagem

Isabela Corrêa

0 min de leitura
Inovação
O SXSW 2025 transformou Austin em um laboratório de mobilidade, unindo debates, testes e experiências práticas com veículos autônomos, eVTOLs e micromobilidade, mostrando que o futuro do transporte é imersivo, elétrico e cada vez mais integrado à tecnologia.

Renate Fuchs

4 min de leitura
ESG
Em um mundo de conhecimento volátil, os extreme learners surgem como protagonistas: autodidatas que transformam aprendizado contínuo em vantagem competitiva, combinando autonomia, mentalidade de crescimento e adaptação ágil às mudanças do mercado

Cris Sabbag

7 min de leitura
Gestão de Pessoas
Geração Beta, conflitos ou sistema defasado? O verdadeiro choque não está entre gerações, mas entre um modelo de trabalho do século XX e profissionais do século XXI que exigem propósito, diversidade e adaptação urgent

Rafael Bertoni

0 min de leitura
Empreendedorismo
88% dos profissionais confiam mais em líderes que interagem (Edelman), mas 53% abandonam perfis que não respondem. No LinkedIn, conteúdo sem engajamento é prato frio - mesmo com 1 bilhão de usuários à mesa

Bruna Lopes de Barros

0 min de leitura
ESG
Mais que cumprir cotas, o desafio em 2025 é combater o capacitismo e criar trajetórias reais de carreira para pessoas com deficiência – apenas 0,1% ocupam cargos de liderança, enquanto 63% nunca foram promovidos, revelando a urgência de ações estratégicas além da contratação

Carolina Ignarra

4 min de leitura