Inovação

As vantagens de investir por meio de um corporate venture builder

Investir via CVB é ideal para investidores novatos, pois garante uma maior possibilidade de retorno, além de estar sempre compartilhando riscos e lucros com um grupo de pessoas com expertise de mercado
João Silva é CEO da Aduela Ventures, primeira corporate venture builder no segmento de comunicação e entretenimento no Brasil.

Compartilhar:

No universo dos investimentos existe uma crença de que sempre há alguma incerteza ao investir. No entanto, no caso de investimentos de alto risco, mesmo que no momento da aplicação não seja possível saber qual será a margem de lucro ou de eventuais perdas, o processo só é uma completa aposta se o investidor não sabe no que está investindo, não conhece o próprio perfil de investimento e tampouco faz uma análise detalhada do mercado. Além disso, não determinar uma margem para os investimentos e comprometer a renda principal é um erro que costuma levar o investidor ao fracasso.

Uma boa dica para quem nunca investiu em um negócio de risco é colocar o dinheiro via corporate venture builder (CVB), que são empresas que buscam investir em startups e alavancar a inovação tornando-se parceiras estratégicas delas, melhorando aspectos como administração, negócios e processos existentes. Investir via CVB garante uma maior possibilidade de retorno e é um primeiro passo para que o investidor novato, por exemplo, aprenda e desenvolva suas competências.

Há inúmeras vantagens para o investidor que escolhe aplicar o seu dinheiro através de um CVB em startups. O primeiro ponto é que ele nunca estará sozinho. Ao se apoiar em um CVB, o investidor está compartilhando riscos e lucros com um grupo de pessoas dedicadas, com expertise de mercado e mitigadoras de risco.

Vale ressaltar que a equipe de um CVB é composta por profissionais com visão estratégica, atentos aos potenciais riscos do negócio e que conseguem enxergar os problemas e trabalhar para resolvê-los. Poder contar com um time coeso e competente, aumentam as chances de sucesso do investimento, já que, além de experiência, possuem conexões e acesso aos nomes mais importantes do mercado.

Outro ponto importante é que ao investir em uma startup através de um CVB, o investidor está investindo, na verdade, em um portfólio de startups. Ao diversificar os investimentos, os riscos são menores, portanto, a possibilidade de obter retorno com o investimento via CVB é alta, porque se está trabalhando em várias áreas. Aliás, para o investidor mais antigo, que geralmente é mais conservador, esse é um grande atrativo, porque a possibilidade de diversificação de investimentos em startups diferentes aumenta bastante a possibilidade de ter resultado positivo, tendo um maior entendimento sobre investimentos e mercado de valores.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Marketing
Entenda por que 90% dos lançamentos fracassam quando ignoram a economia comportamental. O Nobel Daniel Kahneman revela como produtos são criados pela lógica, mas comprados pela emoção.

Priscila Alcântara

8 min de leitura
Liderança
Relatórios do ATD 2025 revelam: empresas skills-based se adaptam 40% mais rápido. O segredo? Trilhas de aprendizagem que falam a língua do negócio.

Caroline Verre

4 min de leitura
Liderança
Por em prática nunca é um trabalho fácil, mas sempre é um reaprendizado. Hora de expor isso e fazer o que realmente importa.

Caroline Verre

5 min de leitura
Inovação
Segundo a Gartner, ferramentas low-code e no-code já respondem por 70% das análises de dados corporativos. Entenda como elas estão democratizando a inteligência estratégica e por que sua empresa não pode ficar de fora dessa revolução.

Lucas Oller

6 min de leitura
ESG
No ATD 2025, Harvard revelou: 95% dos empregadores valorizam microcertificações. Mesmo assim, o reskilling que realmente transforma exige 3 princípios urgentes. Descubra como evitar o 'caos das credenciais' e construir trilhas que movem negócios e carreiras.

Poliana Abreu

6 min de leitura
Empreendedorismo
33 mil empresas japonesas ultrapassaram 100 anos com um segredo ignorado no Ocidente: compaixão gera mais longevidade que lucro máximo.

Poliana Abreu

6 min de leitura
Liderança
70% dos líderes não enxergam seus pontos cegos e as empresas pagam o preço. O antídoto? Autenticidade radical e 'Key People Impact' no lugar do controle tóxico

Poliana Abreu

7 min de leitura
Liderança
15 lições de liderança que Simone Biles ensinou no ATD 2025 sobre resiliência, autenticidade e como transformar pressão em excelência.

Caroline Verre

8 min de leitura
Liderança
Conheça 6 abordagens práticas para que sua aprendizagem se reconfigure da melhor forma

Carol Olinda

4 min de leitura
Cultura organizacional, Estratégia e execução
Lembra-se das Leis de Larman? As organizações tendem a se otimizar para não mudar; então, você precisa fazer esforços extras para escapar dessa armadilha. Os exemplos e as boas práticas deste artigo vão ajudar

Norberto Tomasini

4 min de leitura