A consultoria PwC comparou a visão de CEOs e investidores quanto à exposição a perdas financeiras devido às mudanças climáticas – considerando tanto riscos físicos quanto riscos de transição operacional – em três horizontes de tempos: 12 meses, cinco anos e dez anos (neste caso, perguntou-se especificamente se a transição para novas fontes de energia afetará a lucratividade do setor).
Nos três horizontes de tempo – 12 meses, cinco anos, dez anos –, os investidores creem que as mudanças climáticas e a transição energética terão efeitos mais fortes no desempenho financeiro das empresas muito mais do que os CEOs.
Para a ameaça climática de 12 meses, os investidores indicaram 1,6 vez mais chances de um nível mais alto de exposição a perdas financeiras do que os CEOs. Para a ameaça climática de cinco anos, quase o dobro de probabilidade de indicar um nível mais alto de exposição. Quanto ao efeito de dez anos da transição energética na lucratividade da empresa, os investidores divisaram 1,4 vez mais chances de efeito maior. Existe um descompasso.
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Artigo publicado na HSM Management nº 156.