Direto ao ponto

CEOS do século 21 escutam os investidores?

Pesquisa PwC revela que, na prática, eles ainda não estão na mesma página

Compartilhar:

A consultoria PwC comparou a visão de CEOs e investidores quanto à exposição a perdas financeiras devido às mudanças climáticas – considerando tanto riscos físicos quanto riscos de transição operacional – em três horizontes de tempos: 12 meses, cinco anos e dez anos (neste caso, perguntou-se especificamente se a transição para novas fontes de energia afetará a lucratividade do setor).

Nos três horizontes de tempo – 12 meses, cinco anos, dez anos –, os investidores creem que as mudanças climáticas e a transição energética terão efeitos mais fortes no desempenho financeiro das empresas muito mais do que os CEOs.

Para a ameaça climática de 12 meses, os investidores indicaram 1,6 vez mais chances de um nível mais alto de exposição a perdas financeiras do que os CEOs. Para a ameaça climática de cinco anos, quase o dobro de probabilidade de indicar um nível mais alto de exposição. Quanto ao efeito de dez anos da transição energética na lucratividade da empresa, os investidores divisaram 1,4 vez mais chances de efeito maior. Existe um descompasso.

__Leia também: [Para quem quer se antecipar à evolução da gestão](https://www.revistahsm.com.br/post/para-quem-quer-se-antecipar-a-evolucao-da-gestao)__

Artigo publicado na HSM Management nº 156.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Há um fio entre Ada Lovelace e o CESAR

Fora do tempo e do espaço, talvez fosse improvável imaginar qualquer linha que me ligasse a Ada Lovelace. Mais improvável ainda seria incluir, nesse mesmo

Empreendedorismo
Selecionar startups vai além do pitch: maturidade, fit com o hub e impacto ESG são critérios-chave para construir ecossistemas de inovação que gerem valor real

Guilherme Lopes e Sofia Szenczi

9 min de leitura
Empreendedorismo
Processos Inteligentes impulsionam eficiência, inovação e crescimento sustentável; descubra como empresas podem liderar na era da hiperautomação.

Tiago Amor

6 min de leitura
Empreendedorismo
Esse ponto sensível não atinge somente grandes corporações; com o surgimento de novas ferramentas de tecnologias, a falta de profissionais qualificados e preparados alcança também as pequenas e médias empresas, ou seja, o ecossistema de empreendedorismo no país

Hilton Menezes

5 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A Inteligência Artificial Generativa (GenAI) redefine a experiência do cliente ao unir personalização em escala e empatia, transformando interações operacionais em conexões estratégicas, enquanto equilibra inovação, conformidade regulatória e humanização para gerar valor duradouro

Carla Melhado

5 min de leitura
Uncategorized
A inovação vai além das ideias: exige criatividade, execução disciplinada e captação de recursos. Com métodos estruturados, parcerias estratégicas e projetos bem elaborados, é possível transformar visões em impactos reais.

Eline Casasola

0 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A IA é um espelho da humanidade: reflete nossos avanços, mas também nossos vieses e falhas. Enquanto otimiza processos, expõe dilemas éticos profundos, exigindo transparência, educação e responsabilidade para que a tecnologia sirva à sociedade, e não a domine.

Átila Persici

9 min de leitura
ESG

Luiza Caixe Metzner

4 min de leitura
Finanças
A inovação em rede é essencial para impulsionar P&D e enfrentar desafios globais, como a descarbonização, mas exige estratégias claras, governança robusta e integração entre atores para superar mitos e maximizar o impacto dos investimentos em ciência e tecnologia

Clarisse Gomes

8 min de leitura
Empreendedorismo
O empreendedorismo no Brasil avança com 90 milhões de aspirantes, enquanto a advocacia se moderniza com dados e estratégias inovadoras, mostrando que sucesso exige resiliência, visão de longo prazo e preparo para as oportunidades do futuro

André Coura e Antônio Silvério Neto

5 min de leitura
ESG
A atualização da NR-1, que inclui riscos psicossociais a partir de 2025, exige uma gestão de riscos mais estratégica e integrada, abrindo oportunidades para empresas que adotarem tecnologia e prevenção como vantagem competitiva, reduzindo custos e fortalecendo a saúde organizacional.

Rodrigo Tanus

8 min de leitura