Diversidade

Experiência do colaborador alavanca diversidade

Relatório da Microsoft aponta que cerca de 40% da força de trabalho no mundo está pensando em um próximo movimento de carreira. Por isso, empresas que saem na frente têm agilidade para antever mudanças e oferecem condições processuais e tecnológicas para atrair e receber talentos

Rafael Gonçalves

Editor de conteúdo multimídia para HSM Management, radialista, jornalista e professor universitário, especialista em comunicação...

Compartilhar:

As mudanças no mercado de trabalho iniciadas pela pandemia da covid-19 devem ser mais profundas do que o imaginado anteriormente, em todos os aspectos. Se o objetivo, em 2020, estava em dar conta da estrutura tecnológica para transformar o formato de diversas atividades profissionais, de 2021 em diante o foco será reimaginar a gestão de pessoas.

“Haverá uma grande dança das cadeiras agora que as pessoas não têm que sequer sair da própria sala para trocar de emprego. Isso cria oportunidades para [contratar talentos mais diversos](https://www.revistahsm.com.br/post/prepare-se-para-o-onboarding-dos-jovens), mas você também precisa de uma estratégia para garantir que você não erre. E essa estratégia deve incluir extrema flexibilidade”, explica Jared Spataro, vice-presidente corporativo do Microsoft 365.

## Diversidade real, enfim
O trabalho flexível é uma oportunidade para os líderes criarem uma [força de trabalho mais diversificada](https://blog.lg.com.br/diversidade-e-inclusao-no-rh/), especialmente quando a pandemia diminui e alivia algumas responsabilidades.

“Nossos dados mostram que a covid-19 teve impacto mais prejudicial nas carreiras das mulheres do que dos homens, e que as mulheres têm abandonado desproporcionalmente o mercado de trabalho desde o início da pandemia”, explica Karen Kimbrough, economista-chefe do LinkedIn.

Ela continua: “os empregadores podem ajudar buscando ativamente o [talento feminino](https://www.revistahsm.com.br/post/da-equidade-de-genero-a-lideranca-feminina), removendo o preconceito das descrições de cargos e oferecendo mais flexibilidade para permitir um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal”. Lógica semelhante cria oportunidades para outros grupos em dificuldade, incluindo minorias étnicas, gerações mais jovens e aqueles de baixa renda. É um movimento que prova a [força e o valor da diversidade](https://www.revistahsm.com.br/post/a-busca-pela-equidade-humana) nos resultados dos negócios.

## Digital e estressante?
Políticas como “dias de [bem-estar](https://blog.lg.com.br/saude-bem-estar-colaboradores/)”, além de férias e licença médica devem ser pensadas individualmente, uma vez que grupos diferentes apresentam necessidades diversas.

Outros exemplos incluem investimentos em maior acesso à terapia, especialmente para trabalhadores essenciais que estão na linha de frente da pandemia, bem como creches subsidiadas para pais que trabalham e horários flexíveis para todos.

Com o [avanço do modelo híbrido](https://www.revistahsm.com.br/post/cinco-pilares-da-gestao-de-pessoas-no-trabalho-hibrido), a necessidade de uma plataforma de [experiência do funcionário](https://blog.lg.com.br/evolucao-rh-hxm/) que reúna bem-estar, conhecimento, envolvimento e aprendizagem em um mundo digital é crítica. Os programas de integração precisam ser re-projetados, por exemplo, para garantir que fomentem a conexão e a comunidade em um mundo de trabalho híbrido, sem perder o calor das relações humanas.

*Quer saber mais sobre como a tecnologia pode melhorar a experiência dos colaboradores? Confira no próximo dia 06 de maio o [Papo de Negócio “Gestão de pessoas digital e mais humana: tecnologia para melhorar a experiência dos colaboradores”](https://materiais.revistahsm.com.br/papo-de-negocio-gestao-de-pessoas-digital), realizado pela HSM Management em parceria com a LG lugar de gente. Inscreva-se!*

Compartilhar:

Artigos relacionados

O novo sucesso que os RHs não estão percebendo

As novas gerações estão redefinindo o conceito de sucesso no trabalho, priorizando propósito, bem-estar e flexibilidade, enquanto muitas empresas ainda lutam para se adaptar a essa mudança cultural profunda.

Quem pode mais: o que as eleições têm a nos dizer? 

Exercer a democracia cada vez mais se trata também de se impor na limitação de ideias que não façam sentido para um estado democrático por direito. Precisamos ser mais críticos e tomar cuidado com aquilo que buscamos para nos representar.