Diversidade

Experiência do colaborador alavanca diversidade

Relatório da Microsoft aponta que cerca de 40% da força de trabalho no mundo está pensando em um próximo movimento de carreira. Por isso, empresas que saem na frente têm agilidade para antever mudanças e oferecem condições processuais e tecnológicas para atrair e receber talentos
Editor de conteúdo multimídia para HSM Management, radialista, jornalista e professor universitário, especialista em comunicação corporativa, mestre em comunicação e inovação e doutorando em processos comunicacionais. Desde 2008, atua em agências, consultorias de comunicação e gestão para grandes empresas e em multinacionais.

Compartilhar:

As mudanças no mercado de trabalho iniciadas pela pandemia da covid-19 devem ser mais profundas do que o imaginado anteriormente, em todos os aspectos. Se o objetivo, em 2020, estava em dar conta da estrutura tecnológica para transformar o formato de diversas atividades profissionais, de 2021 em diante o foco será reimaginar a gestão de pessoas.

“Haverá uma grande dança das cadeiras agora que as pessoas não têm que sequer sair da própria sala para trocar de emprego. Isso cria oportunidades para [contratar talentos mais diversos](https://www.revistahsm.com.br/post/prepare-se-para-o-onboarding-dos-jovens), mas você também precisa de uma estratégia para garantir que você não erre. E essa estratégia deve incluir extrema flexibilidade”, explica Jared Spataro, vice-presidente corporativo do Microsoft 365.

## Diversidade real, enfim
O trabalho flexível é uma oportunidade para os líderes criarem uma [força de trabalho mais diversificada](https://blog.lg.com.br/diversidade-e-inclusao-no-rh/), especialmente quando a pandemia diminui e alivia algumas responsabilidades.

“Nossos dados mostram que a covid-19 teve impacto mais prejudicial nas carreiras das mulheres do que dos homens, e que as mulheres têm abandonado desproporcionalmente o mercado de trabalho desde o início da pandemia”, explica Karen Kimbrough, economista-chefe do LinkedIn.

Ela continua: “os empregadores podem ajudar buscando ativamente o [talento feminino](https://www.revistahsm.com.br/post/da-equidade-de-genero-a-lideranca-feminina), removendo o preconceito das descrições de cargos e oferecendo mais flexibilidade para permitir um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal”. Lógica semelhante cria oportunidades para outros grupos em dificuldade, incluindo minorias étnicas, gerações mais jovens e aqueles de baixa renda. É um movimento que prova a [força e o valor da diversidade](https://www.revistahsm.com.br/post/a-busca-pela-equidade-humana) nos resultados dos negócios.

## Digital e estressante?
Políticas como “dias de [bem-estar](https://blog.lg.com.br/saude-bem-estar-colaboradores/)”, além de férias e licença médica devem ser pensadas individualmente, uma vez que grupos diferentes apresentam necessidades diversas.

Outros exemplos incluem investimentos em maior acesso à terapia, especialmente para trabalhadores essenciais que estão na linha de frente da pandemia, bem como creches subsidiadas para pais que trabalham e horários flexíveis para todos.

Com o [avanço do modelo híbrido](https://www.revistahsm.com.br/post/cinco-pilares-da-gestao-de-pessoas-no-trabalho-hibrido), a necessidade de uma plataforma de [experiência do funcionário](https://blog.lg.com.br/evolucao-rh-hxm/) que reúna bem-estar, conhecimento, envolvimento e aprendizagem em um mundo digital é crítica. Os programas de integração precisam ser re-projetados, por exemplo, para garantir que fomentem a conexão e a comunidade em um mundo de trabalho híbrido, sem perder o calor das relações humanas.

*Quer saber mais sobre como a tecnologia pode melhorar a experiência dos colaboradores? Confira no próximo dia 06 de maio o [Papo de Negócio “Gestão de pessoas digital e mais humana: tecnologia para melhorar a experiência dos colaboradores”](https://materiais.revistahsm.com.br/papo-de-negocio-gestao-de-pessoas-digital), realizado pela HSM Management em parceria com a LG lugar de gente. Inscreva-se!*

Compartilhar:

Artigos relacionados

Organização

A difícil arte de premiar sem capitular

Desde Alfred Nobel, o ato de reconhecer os feitos dos seres humanos não é uma tarefa trivial, mas quando bem-feita costuma resultar em ganho reputacional para que premia e para quem é premiado

ESG
No mundo corporativo, onde a transparência é imperativa, a Washingmania expõe a desconexão entre discurso e prática. Ser autêntico não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica para líderes que desejam prosperar e construir confiança real.

Marcelo Murilo

8 min de leitura
Empreendedorismo
Em um mundo onde as empresas têm mais ferramentas do que nunca para inovar, por que parecem tão frágeis diante da mudança? A resposta pode estar na desconexão entre estratégia, gestão, cultura e inovação — um erro que custa bilhões e mina a capacidade crítica das organizações

Átila Persici

0 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A ascensão da DeepSeek desafia a supremacia dos modelos ocidentais de inteligência artificial, mas seu avanço não representa um triunfo da democratização tecnológica. Embora promova acessibilidade, a IA chinesa segue alinhada aos interesses estratégicos do governo de Pequim, ampliando o debate sobre viés e controle da informação. No cenário global, a disputa entre gigantes como OpenAI, Google e agora a DeepSeek não se trata de ética ou inclusão, mas sim de hegemonia tecnológica. Sem uma governança global eficaz, a IA continuará sendo um instrumento de poder nas mãos de poucos.

Carine Roos

5 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A revolução da Inteligência Artificial está remodelando o mercado de trabalho, impulsionando a necessidade de upskilling e reskilling como estratégias essenciais para a competitividade profissional. Empresas como a SAP já investem pesadamente na requalificação de talentos, enquanto pesquisas indicam que a maioria dos trabalhadores enxerga a IA como uma aliada, não uma ameaça.

Daniel Campos Neto

6 min de leitura
Marketing
Empresas que compreendem essa transformação colhem benefícios significativos, pois os consumidores valorizam tanto a experiência quanto os produtos e serviços oferecidos. A Inteligência Artificial (IA) e a automação desempenham um papel fundamental nesse processo, permitindo a resolução ágil de demandas repetitivas por meio de chatbots e assistentes virtuais, enquanto profissionais se concentram em interações mais complexas e empáticas.

Gustavo Nascimento

4 min de leitura
Empreendedorismo
Pela primeira vez, o LinkedIn ultrapassa o Google e já é o segundo principal canal das empresas brasileiras. E o seu negócio, está pronto para essa nova era da comunicação?

Bruna Lopes de Barros

5 min de leitura
ESG
O etarismo continua sendo um desafio silencioso no ambiente corporativo, afetando tanto profissionais experientes quanto jovens talentos. Mais do que uma questão de idade, essa barreira limita a inovação e prejudica a cultura organizacional. Pesquisas indicam que equipes intergeracionais são mais criativas e produtivas, tornando essencial que empresas invistam na diversidade etária como um ativo estratégico.

Cleide Cavalcante

4 min de leitura
Empreendedorismo
A automação e a inteligência artificial aumentam a eficiência e reduzem a sobrecarga, permitindo que advogados se concentrem em estratégias e no atendimento personalizado. No entanto, competências humanas como julgamento crítico, empatia e ética seguem insubstituíveis.

Cesar Orlando

5 min de leitura
ESG
Em um mundo onde múltiplas gerações coexistem no mercado, a chave para a inovação está na troca entre experiência e renovação. O desafio não é apenas entender as diferenças, mas transformá-las em oportunidades. Ao acolher novas perspectivas e desaprender o que for necessário, criamos ambientes mais criativos, resilientes e preparados para o futuro. Afinal, o sucesso não pertence a uma única geração, mas à soma de todas elas.

Alain S. Levi

6 min de leitura
Carreira
O medo pode paralisar e limitar, mas também pode ser um convite para a ação. No mundo do trabalho, ele se manifesta na insegurança profissional, no receio do fracasso e na resistência à mudança. A liderança tem papel fundamental nesse cenário, influenciando diretamente a motivação e o bem-estar dos profissionais. Encarar os desafios com autoconhecimento, preparação e movimento é a chave para transformar o medo em crescimento. Afinal, viver de verdade é aceitar riscos, aprender com os erros e seguir em frente, com confiança e propósito.

Viviane Ribeiro Gago

4 min de leitura