ESG
0 min de leitura

Fortalecer inovação e desempenho dos negócios: esse é o caminho para DEI

Quanto menos entenderem que DEI não é cota e oportunidades de enriquecer a complexidade das demandas atuais, melhor seu negócio se sustentará nos desenhos de futuros que estão aparencendo.
Rafael Ferrari é sócio-líder da Deloitte Ventures, especialista em inovação e transformação digital. No ano de 2024 foi eleito um dos 3 brasileiro na lista do top 100 OutStanding global LGBT Executive Role Model. Com mais de 15 anos de experiência realizou trabalhos na América Latina e Canada. Liderou de projetos com abrangência global e atualmente lidera os maiores programas de inovação e transformação digital do país. É professor titular da Fundação Dom Cabral no MBA Internacional. Na escola Conquer é professor de transformação digital e inovação. Nos últimos quatro anos se dedicou a criação e evolução do DE&I LGBT+ no Brasil fazendo parte do conselho global do tema em nossa empresa.

Compartilhar:

Michael C. Bush, o CEO do Great Place To Work, a jornalista Ellen McGirt e Megha Bansal Rizoli

Os esforços de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) estão sendo reavaliados nas empresas. Passamos por diversas tentativas de eliminar este tipo de abordagem no começo desse ano e na palestra “Redefinindo o debate sobre diversidade, equidade e inclusão”, com Michael C. Bush, o CEO do Great Place To Work, a jornalista Ellen McGirt e Megha Bansal Rizoli, eles destacam a importância da liderança de criar um ambiente seguro e um momento de incertezas.

Em vez de serem vistos como uma questão de identidade, DE&I deve ser reformulados como impulsionadores da inovação e do desempenho nos negócios. Isso significa criar equipes diversas e ágeis, valorizando diferentes perspectivas e experiências e promovendo uma liderança inclusiva capaz de resolver desafios complexos.

Para que essa mudança aconteça, a comunicação sobre DEI precisa evoluir. As empresas devem se afastar da terminologia tradicional e destacar benefícios concretos: crescimento dos negócios, retenção de talentos, inovação, colaboração e solução de desafios estratégicos. O foco deve estar em como a diversidade fortalece a competitividade da empresa, e não apenas em cumprir métricas.

Outro ponto essencial é a forma como as empresas recrutam e desenvolvem talentos. A prioridade deve ser contratar profissionais com paixão e resiliência, além de credenciais tradicionais. Conectar-se com gestores intermediários e supervisores de linha de frente é crucial para construir uma cultura organizacional engajada, onde os funcionários se sintam valorizados e motivados a ir além do esperado.

Mesmo diante de críticas e tentativas de sustentar o sistema opressivo, os princípios fundamentais de DEI continuam e precisam ser essenciais para que o futuro das empresas continue no caminho da inovação. Empresas com equipes diversas têm melhor desempenho. Lideranças inclusivas são essenciais para preparar as organizações para o futuro. No entanto, para que essas práticas sejam efetivas, é preciso ir além da diversidade superficial e garantir mudanças estruturais que criem um ambiente verdadeiramente inovador.

No fim das contas, DEI não se trata apenas de cumprir requisitos, mas de criar um ambiente de trabalho mais eficaz, colaborativo e preparado para enfrentar desafios globais. O futuro das empresas depende da capacidade de integrar diversidade e inclusão de forma estratégica, transformando esses princípios em motores de crescimento e inovação.

Compartilhar:

Rafael Ferrari é sócio-líder da Deloitte Ventures, especialista em inovação e transformação digital. No ano de 2024 foi eleito um dos 3 brasileiro na lista do top 100 OutStanding global LGBT Executive Role Model. Com mais de 15 anos de experiência realizou trabalhos na América Latina e Canada. Liderou de projetos com abrangência global e atualmente lidera os maiores programas de inovação e transformação digital do país. É professor titular da Fundação Dom Cabral no MBA Internacional. Na escola Conquer é professor de transformação digital e inovação. Nos últimos quatro anos se dedicou a criação e evolução do DE&I LGBT+ no Brasil fazendo parte do conselho global do tema em nossa empresa.

Artigos relacionados

Organização

A difícil arte de premiar sem capitular

Desde Alfred Nobel, o ato de reconhecer os feitos dos seres humanos não é uma tarefa trivial, mas quando bem-feita costuma resultar em ganho reputacional para que premia e para quem é premiado

Empreendedorismo
Esse ponto sensível não atinge somente grandes corporações; com o surgimento de novas ferramentas de tecnologias, a falta de profissionais qualificados e preparados alcança também as pequenas e médias empresas, ou seja, o ecossistema de empreendedorismo no país

Hilton Menezes

5 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A Inteligência Artificial Generativa (GenAI) redefine a experiência do cliente ao unir personalização em escala e empatia, transformando interações operacionais em conexões estratégicas, enquanto equilibra inovação, conformidade regulatória e humanização para gerar valor duradouro

Carla Melhado

5 min de leitura
Uncategorized
A inovação vai além das ideias: exige criatividade, execução disciplinada e captação de recursos. Com métodos estruturados, parcerias estratégicas e projetos bem elaborados, é possível transformar visões em impactos reais.

Eline Casasola

0 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A IA é um espelho da humanidade: reflete nossos avanços, mas também nossos vieses e falhas. Enquanto otimiza processos, expõe dilemas éticos profundos, exigindo transparência, educação e responsabilidade para que a tecnologia sirva à sociedade, e não a domine.

Átila Persici

9 min de leitura
ESG

Luiza Caixe Metzner

4 min de leitura
Finanças
A inovação em rede é essencial para impulsionar P&D e enfrentar desafios globais, como a descarbonização, mas exige estratégias claras, governança robusta e integração entre atores para superar mitos e maximizar o impacto dos investimentos em ciência e tecnologia

Clarisse Gomes

8 min de leitura
Empreendedorismo
O empreendedorismo no Brasil avança com 90 milhões de aspirantes, enquanto a advocacia se moderniza com dados e estratégias inovadoras, mostrando que sucesso exige resiliência, visão de longo prazo e preparo para as oportunidades do futuro

André Coura e Antônio Silvério Neto

5 min de leitura
ESG
A atualização da NR-1, que inclui riscos psicossociais a partir de 2025, exige uma gestão de riscos mais estratégica e integrada, abrindo oportunidades para empresas que adotarem tecnologia e prevenção como vantagem competitiva, reduzindo custos e fortalecendo a saúde organizacional.

Rodrigo Tanus

8 min de leitura
ESG
O bem-estar dos colaboradores é prioridade nas empresas pós-pandemia, com benefícios flexíveis e saúde mental no centro das estratégias para reter talentos, aumentar produtividade e reduzir turnover, enquanto o mercado de benefícios cresce globalmente.

Charles Schweitzer

5 min de leitura
Finanças
Com projeções de US$ 525 bilhões até 2030, a Creator Economy busca superar desafios como dependência de algoritmos e desigualdade na monetização, adotando ferramentas financeiras e estratégias inovadoras.

Paulo Robilloti

6 min de leitura