Marketing Business Driven
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Marketing customer centric

Sai de cena o feeling sobre o que o consumidor quer e entra a tecnologia, que já permite detectar o que o cliente deseja e levar a oferta na hora da busca

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O cenário cada vez mais competitivo e incerto diante das transformações digitais nos faz refletir sobre as mudanças que o mercado está passando, principalmente no que se refere a entender o consumidor atual nas suas reais necessidades. Vemos o aumento no volume do tempo das pessoas nas redes sociais, um maior volume de informações consumidas e valores sociais em grande evidência. Juntos, esses elementos servem como um combustível que aquece o contexto dos negócios e aumenta o desafio de relacionamento entre empresas e seus consumidores.

Mas como levar em conta as particularidades de cada consumidor na hora de pensar na experiência que você vai oferecer para ele?

Que hoje é possível resolver parte desse desafio com as informações que os próprios consumidores deixam em cada pesquisa que eles fazem, todo mundo sabe! Porém o mais difícil é saber onde encontrar essa mina de ouro e saber como interpretar a riqueza dos dados, compreendendo a intenção desse consumidor para realmente levar a ele o que ele precisa.

De acordo com o *Search Engine Journal*, 90% das experiências online começam com uma pesquisa. Elas podem ser desde algo prático – “como remover uma mancha da camisa” – até buscas mais profundas, sobre medos e anseios extremamente pessoais que as pessoas só compartilham com o Google.

O poder que essas informações possuem atrelado às possibilidades que o mundo da inteligência artificial nos proporciona é o que vai ditar as regras de uma boa estratégia que coloca o cliente no centro das suas ações de marketing.

Como exemplo, o mercado dispõe de ferramentas (caso do AnswerThePublic) que analisam os dados de busca de preenchimento automático dos mecanismos de pesquisa do Google e, em seguida, produzem rapidamente todas as frases e perguntas que as pessoas estão fazendo sobre determinada palavra-chave.

Ao unificar essas informações – usando recursos do próprio Google Analytics – à sua estratégia de anúncios, por exemplo, você consegue ter uma maior assertividade do seu planejamento, já que consegue levar exatamente a solução para aquilo que você sabe que o seu cliente precisa e busca neste exato momento. Isso significa que a chance do seu conteúdo ser ignorado é quase zero, já que você vai falar exatamente o que seu cliente está interessado em saber.

Ao optar por uma abordagem data driven dos seus esforços de marketing, você abandona a tomada de decisão por feeling – tendo como base o que você acredita que interessa ao seu cliente – em troca de outro nível de conexão, estabelecendo um rapport mais efetivo e com insights escondidos, colocando efetivamente os interesses do seu cliente no centro do seu negócio.

Artigo publicado na HSM Management nº 154

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