Desenvolvimento pessoal
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Na pandemia, trabalho dos coaches passou a ser mais valorizado

Estudo global da ICF mostra que os líderes de empresas se apoiaram nesses profissionais para liderar as mudanças

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Muito se comenta sobre o despreparo das lideranças durante a pandemia ante novas demandas, como lidar com as equipes no modelo de trabalho remoto e gerenciar o estresse geral. O ICF Global Consumer Awareness Study 2022, publicado a cada quatro anos pela International Coaching Federation, mostra que muitas empresas e pessoas buscaram desenvolver uma liderança para esse novo ambiente por meio do coaching.

No Brasil, de um total de mil entrevistados, 46% tiveram sessões de coaching no período. É uma pequena queda em relação aos 52% do estudo anterior, de 2017, mas ainda é significativo, muito acima dos 29% em 2014 e dos 35% em 2010.

Ou seja, a pandemia não alterou a quantidade de adeptos nem a parcela da população que conhece a prática – 69% em 2022 e 70% em 2017. Mas a satisfação com a atividade deu um salto: 93% dos entrevistados que fizeram sessões de coaching ficaram satisfeitos com a experiência, sendo que 69% se disseram muito satisfeitos. Em 2017, o percentual de muito satisfeitos era de 54%.

Dos 45% que nunca fizeram coaching, 65% consideram fazer. Os 35% que não cogitam apontam como razão principal o custo – ou acham muito caro ou não podem bancar os valores cobrados.

Segundo o estudo, os brasileiros buscam o coach com objetivos como balancear melhor sua vida pessoal com a profissional (42%), melhorar habilidades de comunicação, otimizar a performance no trabalho e aumentar a produtividade (os três citados por 41%). Esses percentuais são um pouco maiores do que os resultados globais, que ficaram entre 34% e 37%.

Entre os resultados que o coaching gerou para as pessoas, o aumento da produtividade é o mais relevante: foi citado por 55% dos brasileiros, muito superior aos 38% da amostra global. Isso reforça que produtividade é uma grande questão no país.

Os outros impactos positivos listados têm a ver, de uma maneira ou de outra, com os desafios pandêmicos: aumento da autoestima e da autoconfiança (51%), melhora de habilidades de comunicação (49%), melhora do bem-estar (42%), otimização da performance (42%) e melhor balanceamento de vida pessoal e profissional (41%).

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