O primeiro filme da franquia Planeta dos Macacos foi lançado em 1968. Você se lembra de quando o astronauta perdido vivido por Charlton Heston descobriu a Estátua da Liberdade em uma praia isolada? Naquele momento, ele traduziu o medo das plateias de um holocausto nuclear –era plena Guerra Fria, o temor fazia sentido. O novo filme da série, Planeta dos Macacos: o Confronto, que estreará no Brasil em julho, mostra quanto mudaram os medos. O que nos tira o sono agora é a possibilidade de manipulação genética. Acompanhar o cinema para entender os consumidores e ser empático é cada vez mais importante. (No caso do Brasil, também as telenovelas são um bom indicador.) Analistas preveem mais filmes sobre o acesso desigual de ricos e pobres, pessoas commoditizadas como se fossem produtos, preconceitos e mudanças nas relações familiares.