Empreendedorismo
3 min de leitura

O que podemos aprender com as iniciativas da SpaceX

Determinação, foco e ambição são três palavras centrais da empresa, que inova constantemente – é isso que devemos fazer em nossas carreiras e negócios
Fundador e CEO da B2B Match, tem mais de duas décadas de atuação no mercado de eventos corporativos, já promoveu mais de 600 eventos para CEOs e C-Levels das principais organizações brasileiras. Como fundador da B2B Match, está à frente da mais exclusiva plataforma de relacionamento e geração de oportunidades do ecossistema de negócios nacional, desenvolvendo eventos e experiências que já impactaram mais de mil tomadores de decisão.

Compartilhar:

Assistindo a um dos milhares de vídeos que rodam pela internet sobre o sucesso da última ação da SpaceX, em que o foguete fez um pouso perfeito em sua própria plataforma de decolagem, algumas reflexões sobre minha carreira e o mercado vieram à tona. Com o avanço da IA e a capacidade dos engenheiros e equipe técnica que trabalham nessa missão, o feito é realmente assustador e emocionalmente. Hoje já podemos dizer que, sim, “foguete da ré”. Mas a reflexão que trago aqui é sobre a determinação, foco e ambição, além da crença de Elon Musk, como fundador da SpaceX, de fazer o novo, de gerar impacto, de superar e surpreender. É de tirar o chapéu, literalmente.

Na minha jornada empreendedora, que já tem duas décadas, e em especial nos últimos 3 anos à frente da B2B Match, é intrigante o tino para negócios e a determinação de Musk, com seus erros e acertos (e, às vezes, alguma dose de polêmica). O cara busca insistentemente a inovação e a disrupção, até por seu conhecimento em tecnologia e programação, mas o fato é que ele vai atrás da inovação e que suas criações fazem a diferença na vida de pessoas e empresas. Opiniões pessoais à parte, ele é um empreendedor nato.

Tenho pensado muito nisso ultimamente. Como fazer a diferença dentro da minha área, negócio e segmento. Acho que essa é uma questão comum nos empreendedores, como se fosse um “vírus” que corre em nossas veias, de querer arriscar, inovar e gerar impacto. Eu me provoco com frequência, seja em meus pensamentos, seja nas reuniões com meu time e em conversas com executivos. Às vezes, durante os eventos – em especial os maiores e mais longos, como o Exponential Summit, estou ali concentrado, mais sério, a ponto de me perguntarem: “Bruno, está tudo bem?” Sempre respondo que, sim, está tudo perfeito. Estou apenas observando e pensando no que mais eu poderia fazer, em como melhorar a próxima experiência.

Tenho tentado me cobrar menos e curtir mais a jornada e os momentos incríveis que nossos eventos proporcionam, que são apenas o meio para todo valor que geramos e entregamos, mas estou sempre pensando além, provocando meu time sobre nossas entregas e o futuro do nosso negócio. “Será que pode ser melhor? Será que conseguimos gerar ainda mais valor para os CEOs e executivos que estão aqui e reservaram suas agendas apostando na experiência e aprendizados que têm conosco? Será que as conexões ocorreram de forma genuína e resultarão em trocas, aprendizados e oportunidades de negócios para todos?

A experiência e o impacto que geramos nas pessoas
A questão central disso tudo é que tenho buscado cada vez mais a excelência na entrega, com o cliente/parceiro/participante. Não é sobre mim, sobre a B2B Match ou nosso time. Não cabe ego nessa história. É sobre a experiência e o impacto que geramos nas pessoas e, consequentemente, em suas gestões e tomada de decisão, em suas empresas, no mercado e na sociedade. Impactamos e nos relacionamos com centenas de grandes CEOs, empresários e C-levels ano após ano durante nossos eventos e o foco tem sido um só: como proporcionamos ainda mais valor a cada um deles, sejam os patrocinadores que nos apoiam e também participam com seus principais líderes, sejam os CEOs e C-levels que vão como convidados. Se fizermos tudo isso e ainda tivermos uma empresa saudável e responsável, que deixa impactos positivos nas pessoas, no mercado e na sociedade, estamos no caminho certo e fazendo o dever de casa.

Recentemente tomei a decisão de fazer alguns ajustes na estratégia do negócio e, inicialmente, fui até questionado por alguns. Porém, todas as mudanças foram baseadas em dados, números e análises com meus sócios e o time, mas principalmente, seguindo minha intuição. Está aí outro ponto fundamental que, às vezes, deixamos de lado por medo, receio de críticas ou de algo dar errado. Afinal, porque mexer no que está indo bem? Mas reitero, não tem nada mais forte do que nossa intuição. Mesmo porque, se errarmos ou falharmos, teremos força para ajustar o que for preciso e colocar a empresa nos trilhos novamente.

Enfim, reflexões, desafios, aprendizados e conquistas que estão conosco nessa jornada incrível que é empreender.

Compartilhar:

Fundador e CEO da B2B Match, tem mais de duas décadas de atuação no mercado de eventos corporativos, já promoveu mais de 600 eventos para CEOs e C-Levels das principais organizações brasileiras. Como fundador da B2B Match, está à frente da mais exclusiva plataforma de relacionamento e geração de oportunidades do ecossistema de negócios nacional, desenvolvendo eventos e experiências que já impactaram mais de mil tomadores de decisão.

Artigos relacionados

A ilusão que alimenta a disrupção

Em um ambiente onde o amanhã já parece ultrapassado, o evento celebra a disrupção e a inovação, conectando ideias transformadoras a um público global. Abraçar a mudança e aprender com ela se torna mais do que uma estratégia: é a única forma de prosperar no ritmo acelerado do mercado atual.

De olho

Liderança, ética e o poder do exemplo: o caso Hunter Biden

Este caso reflete a complexidade de equilibrar interesses pessoais e responsabilidades públicas, tema crucial tanto para líderes políticos quanto corporativos. Ações como essa podem influenciar percepções de confiança e coerência, destacando a importância da consistência entre valores e decisões. Líderes eficazes devem criar um legado baseado na transparência e em práticas que inspirem equipes e reforcem a credibilidade institucional.

Lifelong learning
Quais tendências estão sendo vistas e bem recebidas nos novos formatos de aprendizagem nas organizações?

Vanessa Pacheco Amaral

ESG
Investimentos significativos em tecnologia, infraestrutura e políticas governamentais favoráveis podem tornar o país líder global do setor de combustíveis sustentáveis

Deloitte

Estratégia, Liderança, times e cultura, Cultura organizacional
À medida que o mercado de benefícios corporativos cresce as empresas que investem em benefícios personalizados e flexíveis não apenas aumentam a satisfação e a produtividade dos colaboradores, mas também se destacam no mercado ao reduzir a rotatividade e atrair talentos.

Rodrigo Caiado

Empreendedorismo, Liderança
Entendimento e valorização das características existentes no sistema, ou affordances, podem acelerar a inovação e otimizar processos, demonstrando a importância de respeitar e utilizar os recursos e capacidades já presentes no ambiente para promover mudanças eficazes.

Manoel Pimentel

ESG, Liderança, times e cultura, Liderança
Conheça e entenda como transformar o etarismo em uma oportunidade de negócio com Marcelo Murilo, VP de inovação e tecnologia da Benner e conselheiro do Instituto Capitalismo Consciente.

Marcelo Murilo

ESG
Com as eleições municipais se aproximando, é crucial identificar candidatas comprometidas com a defesa dos direitos das mulheres, garantindo maior representatividade e equidade nos espaços de poder.

Ana Fontes

ESG, Empreendedorismo
Estar na linha de frente da luta por formações e pelo desenvolvimento de oportunidades de emprego e educação é uma das frentes que Rachel Maia lida em seu dia-dia e neste texto a Presidente do Pacto Global da ONU Brasil traz um panorama sobre estes aspectos atuais.

Rachel Maia

Conteúdo de marca, Marketing e vendas, Marketing Business Driven, Liderança, times e cultura, Liderança
Excluído o fator remuneração, o que faz pessoas de diferentes gerações saírem dos seus empregos?

Bruna Gomes Mascarenhas

Blockchain
07 de agosto
Em sua estreia como colunista da HSM Management, Carolina Ferrés, fundadora da Blue City e partner na POK, traz atenção para a necessidade crescente de validar a autenticidade de informações e certificações, pois tecnologias como blockchain e NFTs, estão revolucionando a educação e diversos setores.
6 min de leitura
Transformação Digital, ESG
A gestão algorítmica está transformando o mundo do trabalho com o uso de algoritmos para monitorar e tomar decisões, mas levanta preocupações sobre desumanização e equidade, especialmente para as mulheres. A implementação ética e supervisão humana são essenciais para garantir justiça e dignidade no ambiente de trabalho.

Carine Roos