Uncategorized

Para elevar o QD da sua empresa

Em uma pesquisa com 150 companhias globais, a consultoria Mckinsey conseguiu mapear os quatro pontos que podem ajudar sua organização a elevar sua capacidade digital

Compartilhar:

**1. Escolher a melhor estratégia digital.**

Isso implica, em primeiro lugar, entender qual o significado de “digital” para sua empresa. 

•  O segundo passo é desenvolver uma estratégia digital coerente e integrada com a estratégia corporativa geral. 

•  Definir o escopo é preciso, respondendo a três perguntas cruciais:  Onde aparecerão as principais oportunidades e ameaças digitais? 

•  Com que rapidez e em que escala a ruptura digital ocorrerá em seu segmento?

•  Qual o melhor modo de abraçar essas oportunidades proativamente e realocar recursos para longe das ameaças?

•  Definir muito bem a resposta à terceira pergunta é essencial. Pode ser: 

•   Uma ruptura em pequena escala de seu próprio modelo de negócio para entrar em um novo espaço ou redefinir um existente.

•   Entrar logo na onda e conseguir captar algum valor criado por uma evolução do setor.

**•** Realocar recursos (de maneira agressiva) de bens ameaçados digitalmente para outros mais interessantes digitalmente.

•   Estimular a eficácia de modelos de negócio existentes com o digital.

**2. Escalar as habilidades.**

Para o sucesso digital, há habilidades-chave. Quem tem o melhor desempenho se destaca por envolver clientes digitalmente e melhorar seu desempenho de custos em quatro áreas. 

•  Tomada de decisão baseada em dados 

•  Capacidade de conexão entre a marca e seus clientes 

•  Automação dos processos industriais e de serviços 

•  Capacidade de resposta rápida da área de TI, para garantir que os projetos sejam testados e corrigidos a tempo, quando há erros 

**3. Criar uma cultura mais rápida e ágil.**

Para compensar as habilidades que lhes faltam, as empresas podem infundir em suas culturas tradicionais quatro elementos: velocidade, flexibilidade, orientação externa e capacidade de aprender. Para isso, algumas abordagens possíveis são o estímulo à colaboração interna, maior apetite para o risco e a disposição de testar, errar e aprender. 

**4. Investir na organização e no talento.**

Além de estratégia, habilidades e cultura, as maiores empresas digitais usam práticas coerentes em termos de talentos, processos e estrutura: 

•  Bons talentos no nível intermediário, com treinamento constante 

•  Monitoramento em tempo real da comunicação digital 

•  Estruturas não tradicionais, associadas ao modelo de negócio tradicional

Seu QD começará a aumentar; viva e verá.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Organização

A difícil arte de premiar sem capitular

Desde Alfred Nobel, o ato de reconhecer os feitos dos seres humanos não é uma tarefa trivial, mas quando bem-feita costuma resultar em ganho reputacional para que premia e para quem é premiado

ESG
No mundo corporativo, onde a transparência é imperativa, a Washingmania expõe a desconexão entre discurso e prática. Ser autêntico não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica para líderes que desejam prosperar e construir confiança real.

Marcelo Murilo

8 min de leitura
Empreendedorismo
Em um mundo onde as empresas têm mais ferramentas do que nunca para inovar, por que parecem tão frágeis diante da mudança? A resposta pode estar na desconexão entre estratégia, gestão, cultura e inovação — um erro que custa bilhões e mina a capacidade crítica das organizações

Átila Persici

0 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A ascensão da DeepSeek desafia a supremacia dos modelos ocidentais de inteligência artificial, mas seu avanço não representa um triunfo da democratização tecnológica. Embora promova acessibilidade, a IA chinesa segue alinhada aos interesses estratégicos do governo de Pequim, ampliando o debate sobre viés e controle da informação. No cenário global, a disputa entre gigantes como OpenAI, Google e agora a DeepSeek não se trata de ética ou inclusão, mas sim de hegemonia tecnológica. Sem uma governança global eficaz, a IA continuará sendo um instrumento de poder nas mãos de poucos.

Carine Roos

5 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A revolução da Inteligência Artificial está remodelando o mercado de trabalho, impulsionando a necessidade de upskilling e reskilling como estratégias essenciais para a competitividade profissional. Empresas como a SAP já investem pesadamente na requalificação de talentos, enquanto pesquisas indicam que a maioria dos trabalhadores enxerga a IA como uma aliada, não uma ameaça.

Daniel Campos Neto

6 min de leitura
Marketing
Empresas que compreendem essa transformação colhem benefícios significativos, pois os consumidores valorizam tanto a experiência quanto os produtos e serviços oferecidos. A Inteligência Artificial (IA) e a automação desempenham um papel fundamental nesse processo, permitindo a resolução ágil de demandas repetitivas por meio de chatbots e assistentes virtuais, enquanto profissionais se concentram em interações mais complexas e empáticas.

Gustavo Nascimento

4 min de leitura
Empreendedorismo
Pela primeira vez, o LinkedIn ultrapassa o Google e já é o segundo principal canal das empresas brasileiras. E o seu negócio, está pronto para essa nova era da comunicação?

Bruna Lopes de Barros

5 min de leitura
ESG
O etarismo continua sendo um desafio silencioso no ambiente corporativo, afetando tanto profissionais experientes quanto jovens talentos. Mais do que uma questão de idade, essa barreira limita a inovação e prejudica a cultura organizacional. Pesquisas indicam que equipes intergeracionais são mais criativas e produtivas, tornando essencial que empresas invistam na diversidade etária como um ativo estratégico.

Cleide Cavalcante

4 min de leitura
Empreendedorismo
A automação e a inteligência artificial aumentam a eficiência e reduzem a sobrecarga, permitindo que advogados se concentrem em estratégias e no atendimento personalizado. No entanto, competências humanas como julgamento crítico, empatia e ética seguem insubstituíveis.

Cesar Orlando

5 min de leitura
ESG
Em um mundo onde múltiplas gerações coexistem no mercado, a chave para a inovação está na troca entre experiência e renovação. O desafio não é apenas entender as diferenças, mas transformá-las em oportunidades. Ao acolher novas perspectivas e desaprender o que for necessário, criamos ambientes mais criativos, resilientes e preparados para o futuro. Afinal, o sucesso não pertence a uma única geração, mas à soma de todas elas.

Alain S. Levi

6 min de leitura
Carreira
O medo pode paralisar e limitar, mas também pode ser um convite para a ação. No mundo do trabalho, ele se manifesta na insegurança profissional, no receio do fracasso e na resistência à mudança. A liderança tem papel fundamental nesse cenário, influenciando diretamente a motivação e o bem-estar dos profissionais. Encarar os desafios com autoconhecimento, preparação e movimento é a chave para transformar o medo em crescimento. Afinal, viver de verdade é aceitar riscos, aprender com os erros e seguir em frente, com confiança e propósito.

Viviane Ribeiro Gago

4 min de leitura